quarta-feira, 26 de junho de 2013

De volta pra estante #90: Como um romance.

#90 - Como um romance Nome: Como um romance

Autor: Daniel Peniac.

Editora: L&PM Pocket

Comprar: SubmarinoSaraivaFNAC.

   Você conhece os 10 mandamentos do leitor? Navegando por aí eu descobri que essa lista veio de um livro, e fiquei curiosa para saber mais sobre ele. Tive que comprar pela Estante Virtual, por não encontrar no mercado (hoje já está em todas as lojas, esquece essa resenha e encomende agora!!!).

   Fui envolvida em uma conversa franca com o autor, que compõe seu fluxo narrativo acompanhando a vida de um garoto; este tinha de tudo para ser um leitor, mas se encontra desmotivado em ler uma obra obrigatória para a escola.

 

   É de conhecimento geral que o gosto pela leitura é um processo. Muitas crianças são incentivadas quando pequenas – pelos pais, que abandonam a função assim que a figura do professor assume, que por sua vez pode adotar métodos não-tão-efetivos para incentivar a leitura. O indivíduo acaba se perdendo no caminho.

   Temos a oportunidade de desvendar os mistérios que levam ao bookaholismo. O tal garoto nos conduz por todos os estágios – a formação das primeiras palavras, a empolgação de desvendar os códigos que o cercam e a alegria pela primeira independência alcançada na vida. Nossos caminhos se separaram quando ele se tornou rebelde, mas eu enxerguei meu irmão, alguns amigos e aquele menino custoso da sala de aula. Nem todos resistem.

   É difícil para mim escrever aqui – assim como acontece com todos meus livros favoritos –, mas precisava apresentá-lo ao mundo. É como um filho que não te deixa em paz enquanto não é apresentado a todos os adultos da festa. Seja leitor, professor, pai, tio, padrinho, enfim! Interessado em compreender o que leva pessoas a gastar 100 reais em livros por mês/pegar três livros por semana na biblioteca precisam ler Daniel Peniac, além dos 10 mandamentos já citados.

domingo, 23 de junho de 2013

De volta pra estante #89: O Torreão.

# - O Torreão Nome: O Torreão

Autora: Jennifer Egan.

Editora: Intrínseca.

Comprar: SubmarinoFNACSaraiva.

"Perdemos a capacidade de inventar coisas. Passamos esse trabalho para a indústria do entretenimento, e ficamos sentados por aí babando na camisa, enquanto eles fazem isso por nós."

 

   Mais um livro que poderia ter sido melhor… se não fossem minhas expectativas.

   Sempre espero encontrar um nível de leitura diferente quando pego autores vencedores de prêmios, e procuro determinar o que os fez merecedores da honra. Devia ter me precavido: Jennifer Egan recebeu o Prêmio Pulitzer de Ficção 2011 por outra obra – “A visita cruel do tempo”, que está na fila de leitura – , e não por “O Torreão”.

  Para os leigos, torreão é a estrutura de um castelo, em formato de torre, que tem como função a defesa da propriedade. Esta é a primeira coisa que chama a atenção de Danny, um adulto de quase 40 mas que se veste como um punk de 20; ele havia sido convidado por seu primo, Howard, para ajudá-lo em um novo empreendimento, numa cidade de nome impronunciável na Áustria, Alemanha ou República Tcheca (“essas fronteiras vivem deslizando para cá e para lá”). 

   O personagem de Danny é tão singular que define o celular como lar: só quando está em uma ligação, parte cá e parte lá, que ele se sente completo. Ele tinha tudo para ser alguém na vida, mas uma sucessão de escolhas erradas o levou a aceitar o pedido do primo sem pensar duas vezes – mesmo que os dois tenham um passado conturbado.

   A proposta de Howard é transformar um velho castelo em um hotel que recobre o modo de viver da Idade Média, quando o homem dependia de si e dos outros para viver, e não de máquinas. No final, a região deve se transformar em um retiro espiritual para o homem moderno.

   Esse contraste e todas discussões sobre a interação homem-tecnologia incomoda – olhe para você, agora! Está fazendo uso de um equipamento que está ligado sabe-se lá desde quando! E a parte mais peculiar em montar um negócio a partir do afastamento dessas tecnologias é a necessidade dele existir. Quem não gosta da ideia de passar um fim de semana na fazenda desde que tenha sinal de celular?

  A história vai além, ao mesclar esse enredo com a de um presidiário que frequenta uma oficina de escrita. O momento em que os caminhos se cruzam é tão sutil que senti como se virasse o livro do avesso. Enquanto lia, sentia que ia entrando em um estado quase de meditação – ao contrário de todas as leituras que tenho feito. Não me foi despertada nenhuma empatia pelos personagens, mas estive ao lado deles e evolui paralelamente.

   Por fim, acredito que o que me prendeu até o final foi o clima neogótico do romance. Fazia tempos que não tinha contato com esse tipo de narrativa, que leio menos que gostaria.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

O mês que passou… Maio/2013.

Esta coluna foi inspirada no Garota Que Lê, que por sua vez se inspirou na Audrey, e que eu vi na Kellen. Aqui será recapitulado o que se passou no blog no mês passado!

Lidos em Maio:

    1. Insurgente, Veronica Roth;

    2. Meu amor, meu bem, meu querido, Deb Caletti;

    3. Smart girls get what they want, Sarah Strohmeyer;

    4. Quem é você, Alasca?, John Green;

    5. O Torreão, Jennifer Egan.

 

Resenha de Maio:

   O livro em inglês ficou por um bom tempo encostado, até que voltei pra terminar. É uma história legal, que foge um pouco dos padrões e tem diálogos espirituosos, mas que por algum motivo não prendeu minha atenção. Insurgente, por outro lado, sugou toda minha atenção.

 

Livro favorito de Maio:
   “Quem é você, Alasca?”. Tinha ouvido opiniões negativas do livro, mas não acreditava que o mesmo autor de “A culpa é das estrelas” escreveria algo ruim. Não estava enganada! É o favorito do mês e figura pelo menos no Top 50 melhores que já li.

 

Feitos do mês:

   Celebrei mais um Dia da Toalha com o pessoal do Clube do Livro! Me encontrem aí, não é difícil: não consegui parar de rir pra tirar a foto. Um dos melhores encontros que já houveram!

Clube do Livro de Maio    Finalmente foi diagnosticada minha gastrite. Em breve começo o tratamento… e gostei de fazer endoscopia, hahaha

   Terminei o curso que estava fazendo de tarde, mas ainda não consegui voltar à rotina! Esses feriados todos não ajudaram, também.


Goodbye, Maio!
   Demorou um pouco mais que o normal pra passar, hein? Com esses feriados, consegui passar 11 dias longe da faculdade (tive um feriado local, e as aulas foram suspensas devido a um Seminário), ou seja, miniférias para dar fôlego até Julho! Fiz novos amigos e cheguei num ponto em que tá difícil balancear a atenção pro povo da faculdade + povo da ong + amigos mais antigos + família. Cadê meu vira-tempo?

 

Hello, Junho!

   Festas! Juninas! Um dos pontos altos do ano! Quase entrei pra um grupo de quadrilheiros, mas não posso assumir mais compromissos atualmente; portanto permanecerei apenas como fã na plateia.

   Ia ler “A Seleção” mês passado, mas não deu tempo. Agora já peguei ele e o próximo da série emprestados. Na lista pra Junho também tem: “Quem poderia ser a uma hora dessas?”, “O livro do amanhã”, algum do Harlan Corben (aceito sugestões, desde que não sejam da série Myron Bolitar), um clássico e um em inglês.

 

Começo o mês lendo…

   Apesar das críticas negativas, estou gostando de “Estilhaça-me”! O ritmo não é bom, à princípio, mas é compensado por outros fatores… mais detalhes na resenha!

Estilhaca-me

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