terça-feira, 21 de junho de 2011

Booktrailler: As Confissões de Laura Lucy.

   Hoje trago a vocês o booktrailler do livro As Confissões de Laura Lucy, de Fernanda Saads, autora parceira do blog. Confiram:


   Logo logo trarei mais informações sobre o livro! :D

segunda-feira, 20 de junho de 2011

De volta pra estante #24: Memórias de um sargento de milícias.

Quando temos apenas dezoito a vinte anos sobre os ombros, o que é um peso ainda muito leve, desprezamos o passado, rimo-nos do presente e entregamo-nos descuidados a essa confiança cega no dia de amanhã, que é o melhor apanágio da mocidade.

  Os livros do vestibular não são tão ruins, afinal. Na verdade, eu já esperava por isto, mas sempre que sou obrigada a ler algo, não gosto mesmo. Ler tem que ser por vários outros motivos, menos a obrigação. Eu, felizmente, consegui unir o prazer à obrigação, porque Memórias de Um Sargento de Milícias é muito bom, apesar do contexto histórico em que está inserido.


Nome: Memórias de um Sargento de Milícias.
Autor: Manuel Antônio Bandeira.
Sinopse: Na história de Leonardo - que gosta muito mais de se divertir do que de trabalhar - o autor faz uma irresistível e bem-humorada crônica sobre o cotidiano das classes baixas do Rio de Janeiro na época de Dom João VI.
Editora: tem váarias edições, pois já está no dominío público. A minha versão é da W. Buck.


   No começo eu me senti um pouco confusa; o livro tem muitas gírias características do meio do século XIX, que junto com a linguagem da época, podem causar um nó na cabeça. Eu consegui ler me baseando nos princípios que uso para os livros em inglês: mesmo não entendendo a palavra, procuro entender o meio no qual ela está inserida; quase sempre é possível entender sem precisar recorrer a um dicionário.
   O livro começa contando como o personagem título foi concebido, desde o primeiro encontro de seus pais, até seu nascimento e batizado; seus padrinhos foram a parteira e um barbeiro vizinho. O menino foi batizado com o mesmo nome do pai, Leonardo. A família vai seguindo seu rumo, até que um dia o Lernardo-pai descobre que Maria, sua mulher, está traindo-o. Coitado! Se tem uma coisa que o Leonardo não sabe fazer direito é amar. Ô homem de vida amorosa difícil!
   Neste ponto a família desestrutura. Maria volta para seu país natal – Portugal – com o tal amante, e o Leonardo-pai abandona o filho, deixando-o sob a tutela de seu padrinho. O barbeiro, depois de se acostumar com a presença do pequeno, é só amores; não admite que falem mal dele, e sempre o defende quando as más línguas vêm até ele para dedurar as travessuras da criança. E o padrinho insiste na ideia de fazer seu afilhado virar padre!
   A obra é, de fato, um livro de memórias. Até a última página acompanhamos acontecimentos na vida do Leonardo-filho, que não consegue de jeito nenhum levar uma existência tranquila. E o livro como um todo me lembrou novelas, porque vários conflitos aparecem em uma mesma história. A diferença é que eles vão se resolvendo, e tudo continua, uma vez que a atenção não está voltada para os fatos, e sim para o personagem e seus conhecidos.
   Gostei muito do livro. Conheci um Rio de Janeiro da época do Rei, que foi muito bem descrito; os personagens não são superficiais, cada um tem lá sua particularidade; e ainda pude detectar várias gírias daquele tempo! Ah, essa foi uma das melhores partes. Imaginem que até hoje conheço pessoas interioranas que fazem uso delas!
   Clássicos são clássicos, e há quem os ame e quem os odeie. Na maioria das vezes quem não gosta é porque não entendeu, e nem se deu ao trabalho. Eu gosto de ter este contato com o passado, porque sempre saio mais madura destas leituras. E este em particular se mostrou bem engraçado.
   Agora é esperar pela prova do vestibular e ver se consigo me sair bem nas questões do livro... =X

domingo, 19 de junho de 2011

Correio - coruja #1.

O Correio-Coruja é um meme hospedado pelo blog Psychobooks e traz, toda semana, uma nova pergunta relacionada ao universo de Harry Potter.

    Pois é, galera, tá acabando! Mês que vem sai o último filme da saga que conquistou milhões de leitores no mundo. Melhor ainda: incentivou a leitura entre jovens de todas as idades! Não é raro encontrar alguém que aprendeu a ler a partir de um exemplar de Harry Potter nas mãos.
   Com este clima de despedida o blog Psychobooks está promovendo um meme sobre HP, e o Booker Queen! está participando.

   A primeira pergunta é:

Como foi que você descobriu a série escrita pela J. K. Rowling?
Eu descobri primeiro os filmes; meu tio geek me deu a fita cassete do primeiro volume, e depois meu padrinho passou a me levar no cinema para assistir aos demais, até que eu atingisse idade para ir sozinha.
Eu sabia que tinha os livros, mas não me interessava pela leitura; a oportunidade ainda não tinha aparecido. 
Certo dia, nas férias, eu fui pra casa da minha madrinha e a minha prima tinha comprado o Harry Potter e o Enigma do Príncipe, mas não queria ler; tinha achado chato. Como estava próximo do lançamento do filme nos cinemas, eu resolvi ler. Resultado: no fim do terceiro dia eu estava chorando, no término da leitura. Depois eu corri atrás do Relíquias da Morte, porque a ansiedade era muuuita.
Como já estava trabalhando na época, resolvi comprar a coleção toda. Meus livros são daquela versão mais barata, mas amo igual a qualquer outro. Li todos desde o começo, e estamos aí! :D

   E vocês, como descobriram? Contem tuuudo!


quinta-feira, 16 de junho de 2011

A abstinência.

Estou a quase dois meses sem comprar livros pra mim. Parei de ficar me martirizando no Submarino, olhando os pré-lançamentos e os outros livros do catálogo que sou louca para ter. Agora que a crise de abstinência (leia-se pedir muito para que os pais comprem, e visitar todo dia um site de compras online que está com descontos imperdíveis), consigo olhar para um lançamento e me controlar.
   Venho hoje para contar como faço isso. Acho que muitos companheiros sofrem deste mal...
  Enfim, achei uma metáfora ótima para comparar com a situação: imagine que você tem filhos pequenos. E não são poucos. Aí então você passa por um orfanato e vê lindas criancinhas, e resolve levá-las pra casa. Ah, elas são tão fofinhas! Não fazem barulho, são super educadas.
   Ao chegar em casa você vê que o quarto que é destinado aos seus filhos já não comporta todos eles, quanto mais os que você está trazendo! Ah, pra tudo dá-se um jeito. Por fim, todos conseguem descansar mais ou menos bem a noite.
   A manhã chega. Alguns são bebês, precisam de cuidados especiais; você precisa sair pro trabalho. Logo começa a berração: muitos gritam de fome, outros choram querendo colo... E aí? Como sair desta?
   E os livros, minha gente? Eu os trato como gente: cuido, defendo a história em discussões, tenho ciúmes. Coloque agora os livros no lugar dos bebês. Se eu já tenho bebês em casa (livros ainda não lidos), porque que vou pegar mais? É melhor criá-los, esperar todos saírem de casa (livros serem lidos), e aí então adotar mais (comprar mais livros!). E outra: a maioria das obras não edição limitada. Eu posso esperar até estar com a pilha de leitura menor, para que cada um tenha a devida atenção...
   Como vocês lidam com tantos livros a serem lidos? *--*

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Música temática: festa junina!

   Olá meu povo e minha pova! Como estão? Eu estou num ritmo frenético aqui. Tem muita prova, trabalho e apresentação marcados, e aí, né, o tempo encurta. Amanhã mesmo apresentarei uma peça teatral. Me desejem sorte!
   E Junho, além de ser o mês que antecipa as férias, é também o período dedicado a festas juninas! Elas são um dos motivos da minha correria: tento ir no máximo que posso! Ah, as comidas típicas, a animação... Não sei explicar, mas gosto muito.
   Originalmente, as festas eram celebradas para comemorar o dia de São João, próximo ao dia 13 do mês; tanto que o primeiro nome delas foi 'festa joanina'. As primeiras comemorações ocorreram na Europa, e foram trazidas para o Brasil pelos colonizadores portugueses.
   Tradicionalmente as músicas que ouvimos são forró (principalmente no Nordeste!) e sertanejo (no Centro-Oeste). Mas independente disto, temos algumas músicas que são comuns nesta época do ano. É só escutarmos para que a associação às festas nos venha à mente!
   Além de 'Cai cai, balão' e 'Capelinha de Melão' (que aprendi a cantar durante a minha alfabetização!), tem uma música que gosto muito:



Pagode Russo, por Luíz Gonzaga:


Ontem eu sonhei que estava em Moscou
Dançando pagode russo na boate Cossacou (bis)
Parecia até um frevo naquele cai e não cai
Parecia até um frevo naquele vai e não vai (bis)
Vem cá cossaco, cossaco dança agora

Na dança do cossaco, não fica cossaco fora (bis)

      Agora me digam: onde vocês moram tem este tipo de festa? Como é ?
   E vocês dançam quadrilha ao som de Pagode Russo? *--*
#comentem




=*

terça-feira, 14 de junho de 2011

Booktrailler do livro Peixe Vivo.

Mais um vídeo fofo da editora Escrita Fina. Era pra eu ter postado antes do dia dos namorados, pra deixar a dica pra vocês, mas eu estava sem internet... =/

Enfim, aqui está:


Nome: Peixe Vivo - sem a tua compania
Autora: Camila Carrossine
Sinopse: A partir de uma cantiga popular, Peixe Vivo, do folclore brasileiro, Camila Carrossine reconta  e reescreve como seria possível vivermos em solidão. Sabemos que é praticamente impossível. Então, como apresentar este sentimento para uma criança?
Foi partindo dessa canção, que antigamente as crianças usavam para brincar de roda, que a ilustradora e agora escritora Camila Carrossine decidiu criar a sua própria história sobre a solidão. Peixe vivo sem a tua companhia traz uma das versões da música - afinal, cantigas transmitidas de forma oral costumam ter muitas versões. Mas quem conta de verdade a história desse livro são as ilustrações de Camila, que falam por si só.

(:

segunda-feira, 13 de junho de 2011

De volta pra estante #23: Oh My Goth

  When people look at me, they automatically assume I'm dark and weird. Why can't they see the truth? I'm just a girl, trying to find my place in the world.
- Do diário de Jade Leigh

Finalmeeente! Sai de uma ressaca literária braba, e consegui terminar de ler três livros em menos de uma semana! õ/ E consegui acessar a internet, depois de uma semana de sofrimento. Sumi, mas não foi por querer.
   A resenha de hoje é do livro Oh My Goth, que me conquistou desde o nome! Simplesmente amei o título, que faz uma clara alusão à popular expressão Oh My God, do inglês, “ó meu Deus”. Achei genial o que a autora fez. Depois, lendo a sinopse, achei que o livro poderia me surpreender. E ele conseguiu!


Nome: Oh my goth
Autora: Gena Showalter
Sinopse: Jade Leigh is a nonconformist who values individuality above all else. She has a small group of like-minded Goth friends who wear black, dabble in the dark arts, and thrive outside the norm. They're considered the "freaks" of their high school. But when Jade's smart mouth lands her in trouble -- again -- her principal decides to teach her a lesson she'll never forget.
Taken to a remote location where she is strapped down and sedated, Jade wakes up in an alternate universe where she rules the school. But her best friends won't talk to her, and the people she used to hate are all Goth. Only Clarik, the mysterious new boy in town, operates outside all the cliques. And only Mercedes, the Barbie clone Jade loathes, believes that Jade's stuck in a virtual reality game -- because she's stuck there, too, now living the life of a "freak." Together, they realize they might never get back to reality...and that even if they do, things might never be the same.(nas minhas próximas leituras em inglês, vocês preferem que eu traduza a sinopse? Digam aê!)
Editora: MTV (não foi publicado no Brasil ainda).

   O livro é contado por Jade Leigh, uma garota que segue o estilo gótico e sofre repressões por parte da sociedade em que vive. Ela tem um pequeno grupo de amigos, que seguem o mesmo estilo, e um apoia o outro, pois sabem que são os únicos com quem podem contar.
   Mercedes Turner, por sua vez, é uma “Barbie”: aquelas meninas que vivem seguindo a moda, e quase morrem quando uma unha lasca; ela também é a mais popular da escola. Mercedes e Jade não se dão certo, e o motivo não é muito claro entre as duas. A coisa mais forte que justifica a  rixa é que uma vez elas saíram no tapa, como duas selvagens, devido a ofensas proferidas de uma pra outra.
   O mundo adolescente de Jade é dividido, simplesmente, entre Bárbies e Góticos. As Bárbies são vistas como o modelo aceitável a ser seguido, e os góticos são aberrações. O que aconteceria, então, se os papéis se invertessem?
   Jade não é a melhor aluna da escola, e Mercedes tem lá o seus momentos. A diretora da instituição, então, resolve tomar medidas drásticas. Realmente malucas. Que contam com uma pitada de ficção científica. E aí a trama se desenrola de vez.
   Eu amei o livro. É um daqueles que a gente lê rápido, e o final é mais rápido ainda, as emoções vão vindo uma atrás da outra! Ele tem lá suas partes clichês, mas ainda sim consegue inovar. Outro ponto positivo é a perspectiva apresentada do mundo gótico. Não conhecia muito (apesar de a-m-a-r Álvares de Azevedo!), e foi bom conhecer este estilo de vida. É sempre melhor conhecer para julgar, certo?
   Os livros têm o poder de nos transmitir de uma realidade para outra. E quando o próprio livro passa a ser em outra realidade? Em Oh My Goth podemos acompanhar a transição para estes dois mundos, e mesmo guiados por Jade, ainda conseguimos vislumbrar como seríamos lá dentro.
   Sendo uma obra de ficção, ela me satisfez. Viajei legal com o livro, e ainda terminei a leitura com um sorriso no rosto.
   E a autora deste livro é a mesma de Interligados, publicado no Brasil pela editora Universo dos Livros!

   Beeijos! ;D
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