segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Retrospectiva 2012: I volunteer!

   No começo do ano, estava em férias prolongadas e sem ideias do que ler. Resolvi conferir o que era "esse tal de Jogos Vorazes" de que o povo tanto falava. Não tinha a menor ideia do que se era, apenas de que teria um filme e estava gerando bastante burburinho.
   Foi uma semana lendo os três livros e de muita indignação: como Suzanne Collins faz personagens tão cativantes para MATÁ-LOS? Esse desapego conferiu autenticidade à obra, e ela merece todo sucesso que faz.
   Algum tempo depois, a Editora Rocco começou a marcar os encontros de fãs, e eu acompanhei de perto para ver se minha cidade seria escolhida. SIM! Teríamos o evento. E soltaram na página: “se alguém de Goiânia quiser mediar o evento, entre em contato”.
   A única coisa que consegui pensar foi: I volunteer! E troquei e-mails com a responsável do marketing, acertamos tudo e tivemos aquele evento que foi marcante em vários aspectos:
   Primeiro: com ajuda apenas da Ana Clara (que não pôde comparecer ao evento) preparei a apresentação e as atividades, sem nunca ter feito isso. Fui em um ou dois encontros assim, e tive que pesquisar bastante. O resultado foi ótimo. <3
   Segundo: ali surgiu a ideia do Clube do Livro. Conheci pessoas que são minhas amigas hoje, e se não tivéssemos nos mobilizado, sabe-se lá quando conseguiríamos ter isso aqui.
   Terceiro: vimos que era possível ter mais eventos na cidade, se fizéssemos acontecer.
   A partir daí, foi só alegria. Reuniões mensais com gente que gosta de ler, trocas de livros, marcadores, mais amizades, compras coletivas e MAIS EVENTOS! Além de termos trazido novos, divulgamos outros.
   Me sinto completamente realizada com o Clube do Livro de Goiânia. Passamos dos 200 membros, e temos muitos e ambiciosos planos para o ano que vem. É muito, muito orgulho do que saiu do dia 17 de março de 2012.
Uma das minhas fotos preferidas de todo o Universo!

Retrospectiva 2012: Leituras.

   Comecei o ano desanimada tranquila. Minha meta eram 52 livros, um por semana, e o que viesse tava bom. Aí entrei num desafio, porque não resisto. Fui muito bem! Só não consegui cumprir dois meses – um que pedia uma leitura de um autor do meu estado e um livro que tivesse ganho de presente. Quanto aos outros em geral, passei minha meta há muito tempo. Foram 98 volumes, incluindo releituras! Separei algumas categorias pra comentar.

melhores livros

Séries completas: Jogos Vorazes, Crepúsculo, Percy Jackson, Academia de Vampiros e Senhor dos Anéis.

 

Preferidos:

Jogos Vorazes: porque teve uma trama que nunca vi antes, e a leitura da série abriu uma série de portas que nunca pensei serem possíveis. Sério. Um “I volunteer” que disse esse ano mudou tudo.

 

A Culpa é das Estrelas: John Green escreveu um livro lindo, leve, cativante. Gostei tanto que o reli em menos de 6 meses.

 

Senhora: eu amei³ esse livro. A protagonista tem uma personalidade incrível! E meu primeiro de José de Alencar, autor clássico brasileiro que merece MUITO ser lido.

 

Tudo o que é sólido pode derreter: eu já conhecia a série, e não podia deixar o livro pra trás. Sou apaixonada pela trama, e ela fala de muitos outros livros. Foi assim que li José de Alencar, mais um da Clarice Lispector, etc.

 Autores destaque

Autores: descobri John Green, Carlos Ruiz Zafón e, nessa última semana, Neil Gaiman. Estou apaixonadíssima por todos os três! Melhores descobertas do ano.

Compras: até que foram moderadas. Tive muitos momentos de reflexão, livros emprestados, uso intensivo da biblioteca e trocas.

 

 

 

 

 

 

   Minhas perspectivas para 2013 são boas! Tô perdendo o trauma de acompanhar séries e estou esperando alguns lançamentos. Não vou estabelecer nenhuma meta e não tô em nenhum desafio (por enquanto) pra poder planejar minhas leituras de acordo com minhas necessidades.

2013

Feliz 2013 pra todo mundo! Vamos fazer um ano diferente, sair da zona de conforto, MUDAR! E você sabe que tudo depende de você, certo? Então MÃOS À OBRA. (:

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Feliz Natal!

Mrry Xmas!

   Passando aqui nesse fim de Natal pra desejar tudo de ótimo pra vocês! Espero que tenham passado um bom dia com familiares e amigos, e que esse sentimento de amor e fraternidade se estenda por todos os dias do ano! :3

   Essa foi a árvore de Natal daqui de casa, e só não está maior porque os livros começaram a cair…

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

De volta pra estante #80: Marina.

#80 - Marina Nome: Marina
Autor: Carlos Ruiz Zafón.
Editora: Suma de Letras.
Comprar: SubmarinoSaraivaCultura.
"Aqui estão as lembranças de centenas de pessoas, suas vidas, seus sentimentos, suas ilusões, sua ausência, os sonhos que nunca conseguiram realizar, as decepções, os enganos e os amores não correspondidos que envenenaram suas vidas... Tudo está aqui, preso para sempre." – Marina, se referindo ao cemitério.
   Segunda vez que embarco em um livro deste autor, e novamente fui puxada para a Barcelona do séc. XX. Em uma nota que abre a história, Zafón diz que escreve para jovens – escreve o que gostaria de ler nessa idade –, mas espera que os mais velhos também gostem. Achei estranho, porque não sei se a faixa etária mencionada leria e compreenderia o quanto a obra é rica (mas O Pequeno Príncipe é a prova de que isso não tem nada a ver).
   O protagonista, Óscar, tem 15 anos e, seja por causa da época, seja por sua personalidade, tem um comportamento mais recatado, introspectivo e nada a ver com o que vemos por aí hoje. Ele mora em um internato, e sua família é bastante ausente (não descobri se eles estão vivos ou o quê). Em todo caso, vive ao léu: conta apenas com seu amigo JF e com a simpatia de um professor. Por conta disso, tem o hábito de sair dos limites da propriedade e ir explorar a cidade sempre que possível.
   Em um desses passeios ele se depara com uma grande casa – e de lá vem uma música hipnotizadora. Sem se dar conta de seus movimentos, Óscar entra e começa a explorar o local. Depois de “roubar” um relógio e voltar para devolver, ele passa a ser amigo de Gérman e Marina, pai e filha, que ali vivem. Logo quando se conhecem, a garota propõe uma aventura, que começa em um cemitério e envolvem uma dama que de esconde com um véu e um estranho símbolo de uma borboleta negra.
   O fio condutor da história é esse mistério que envolve a mulher, e logo desenterra antigos acontecimentos. Tudo isso vai sendo revelado devido à curiosidade dos meninos. No entanto, o que mais marcou na história foi a amizade deles nestes momentos: é como se, ao ver uma peça teatral, víssemos só os atores e seu envolvimento, ao invés de notar a trama onde estão envolvidos.
- A paciência é a mãe da ciência - replicou Marina.
- E a madrinha da demência - devolvi.
   Em alguns momentos não consegui me impedir de comparar com A Sombra do Vento, primeiro que li do autor – mas descobri o que tanto me encanta: a história é fantasiosa, mas não tem fantasmas. Tudo parecia envolto por uma bruma e, quando terminei de ler, era como se acordasse de um ótimo sonho. Já tô com vontade de voltar.

domingo, 9 de dezembro de 2012

Knockin’ on Miriam’s Door #15.

   Este texto poderia se chamar “Post da Vergonha”. Lembra do meu compromisso? Tinha entrado de rehab e não poderia mais comprar.

   O resultado foi um pouco desastroso.

   Em minha defesa, gostaria de argumentar que eu tinha feito um pedido antes do post, e chegou depois; e os outros que comprei já estavam na minha lista há tempos, e precisava para completar a coleção. Não foram impensadas!Fahrenheit 451 e Através do Espelho

       “Através do Espelho” é um livro que tinha muita curiosidade pra ler, desde quando vi um vídeo no qual várias pessoas o elegiam como seu preferido. É legal, mas não me comoveu tanto. Comprei na Estante Virtual por 4 reais e está muito bem conservado!

   “Fahrenheit 451” já foi lido e resenhado, e é muito, muito bom. Eu tinha pego emprestado da biblioteca, mas vale muito a pena ter em casa.

 

Marina e Um Dia    “Marina” já foi lido! É pequeno, e contém aquela magia de Zafón, que te envolve no clima da história e não te larga por um bom tempo. “Um Dia” é minha leitura atual (olha ali o marcador), e graças aos céus veio com a capa do filme. Esse é um dos raríssimos casos em que a capa original perde para a adaptação.

   Meu segundo problema com o Submarino veio a partir desse livro; quando recebi, não tinha nada de anormal, até que virei e vi uma deformação:

Deformação em Um Dia    Entrei em contato (o segredo está em ser persistente) e eles me mandaram outro livro, em perfeitas condições. Ainda não sei o que fazer com esse danificado.

 

A Parisiense!!!    Amor à primeira vista define. “A Parisiense” é um tipo de almanaque, com várias dicas de roupas, acessórios e um guia de restaurantes e hotéis em Paris, entre outros. Tenho um relacionamento com a cidade desde as minhas primeiras aulas de Francês – foi quando decidi que sairia do país. O livro é em cores e imita um Moleskine.

 

Despertar e Quadribol Através dos Séculos    “Despertar” foi o único que comprei por impulso. É uma história sobre sereias, e estava por volta dos 5 reais no Submarino. “Quadribol Através dos Séculos” era o único que faltava na minha coleção, e ainda bem que foi barato: é super fininho!

 

Pilha de livros    Esse foi o volume de livros comprados online. Dos 7, 4 já foram lidos, outro está sendo lido e 2 já foram resenhados. É um bom cenário! Isso me deixa bem menos culpada.

   Além destes, fui em alguns sebos e comprei 4 livros (3 por R$6 e 1 por R$4). Considerando que dois são de Lya Luft e outro estava em ótimo estado, o negócio foi ótimo! :D

   De aniversário, ganhei “A Revolução dos Bichos”, de George Orwell.

   Por mais que não tenha mais espaço, fiquei muito feliz com todas as aquisições. Um dos meus projetos de férias é arrumar a estante – novamente.

sábado, 1 de dezembro de 2012

O mês que passou… Novembro/2012.

Esta coluna foi inspirada no Garota Que Lê, que por sua vez se inspirou na Audrey, e que eu vi na Kellen. Aqui será recapitulado o que se passou no blog no mês passado!

Lidos em Novembro:

      1. A Escolha, Nicholas Sparks;
      2. Reunião de Família, Lya Luft;
      3. Marina, Carlos Ruiz Zafón;
      4. O Vale do Terror, Sir Arthur Conan Doyle;
      5. Despertar, Amanda Hocking.

 

Resenha de Novembro:

Pensamentos:
   Terminei de vez com os livros da saga Crepúsculo aqui no blog. Escrevi mais resenhas, mas não tive tempo de digitar/editá-las! =X


Livro favorito de Novembro:
   “Marina”, de Carlos Ruiz Zafón. Fiquei encantada com o livro e o autor me ganhou de vez.

Feitos do mês:

  • Mantive a média de ir no teatro uma vez por semana.
  • Completei 18 anos – e até hoje não realizei nada de diferente: nada de comprar álcool ou cigarros, ir presa, tirar carteira de motorista, fazer cartão de crédito… Mas o melhor de tudo é que muitos falaram que eu tinha 14, 15 anos. o_O Então estou jovem ainda!
  • O Clube do Livro do mês foi sobre ACEDE! Um encontro lindo, que contou com alguns brindes enviados pela editora Intrínseca (por isso eu apareço aqui com uma nail art do livro. Fiz pro encontro).CLG - Novembro
  • Também teve evento de Divergente, mas não levei câmera e acabou que não tivemos fotos! ;-;

 

Goodbye, Novembro!
   U-A-U. Esse foi num piscar de olhos MESMO. Ainda tem muita coisa acontecendo ao mesmo tempo, e quando vi, já era o fim do mês! Certo dia eu fui anotar uma coisa na minha agenda e notei que ela só vai até 2012. Quer dizer, minha cabeça já está em Janeiro!

Hello, Dezembro!
   Bora lá! Fechar o ano com classe! Tem muita coisa pra acontecer ainda – entro de férias só no dia 14 – e não dá pra perder o pique agora (se bem que só tenho sonhado com FÉRIAS).


Começo o mês lendo…

   Peguei “Um Amor Pra Recordar”, do Nicholas Sparks. Gostei de A Escolha e aproveitei a boa vibe que tava sentido pra tirar esse da pilha. Já estou na metade, e ele tem menos de 200 páginas com muitos diálogos. Termino hoje!

# - Amor pra recordar    Aviso: estou no período de fechamento de semestre (terei dois; agora entramos em recesso, depois tem a reposição da greve), e participarei de muitos eventos. Por isso, o blog poderá ficar sem atualizações, mas eu leio os comentários e acompanho o Google Reader sempre que sobra um tempinho. E continuo ativa nas redes sociais. Nos vemos por aí!

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Como paguei a língua com Crepúsculo.

Chaveiro Crepúsculo    Tudo começou em 2008, quando um amigo fez uma apresentação do livro na aula de Português. Na época, o primeiro filme estava sendo rodado. Cheguei a ir no evento de lançamento de Lua Nova e, pasmem, ainda tenho alguns dos brindes.
   Logo a saga começou a fazer muito sucesso, e com ele vieram as críticas. Não, até hoje não vi nenhum dos filmes; os livros só foram lidos nesse ano; e não li Drácula, Anne Rice ou nada de vampiros “de verdade”. Não falava abertamente, mas julgava em segredo os fãs, apenas endossando o coro. Quanto mais falavam que era bom, mais eu resistia – não por ser do contra, mas aquela comoção em massa me fazia questionar se eu leria porque queria ou porque todos esperavam que eu o fizesse.
   Cedi este ano, ao entrar na faculdade e ver os livros na biblioteca. Minha intenção era ler, achar ruim e poder argumentar melhor contra. Falhei miseravelmente! Acabei passando para o lado dos que defendem. Pode ter certeza de que quem critica não leu – não dá pra comparar Bram Stoker e Stephenie Meyer. São dois autores que tratam dos mesmos seres, mas de formas diferentes. Não é porque um é mais antigo que se tornou a versão “oficial” (até porque é uma lenda).
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Uma das pessoas que pegou o livro na biblioteca empolgou e fez uma arte no capítulo em que spoiler/Bella vira vampira/spoiler. Ficou muito, muito lindo. 
   Enfim, valeu a pena: derrubei esse preconceito, me vacinei contra os próximos, aproveitei o romance e as cenas espirituosas. Em todo meu caminho de descrença, encontrei muitos pontos falhos, mas não tiro o mérito de Meyer de mobilizar tantas pessoas em cima de algo que tinha de tudo para não ir pra frente.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

HAPPY B-DAY, ANA CLARA!

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   E aos 59 do segundo tempo, não podia deixar passar em branco! Hoje é aniversário da Ana Clara, que tá sumida (que comece a campanha #voltaanaclara!), mas não deixou de ser a colunista de filmes do blog!

   Feliz Aniversário, Ana! Que você consiga alcançar todos seus objetivos ao lado que quem você ama!

 

A amizade nasce no momento em que uma pessoa diz para outra: “O quê? Você também? Pensei que eu fosse o único!”

- C. S. Lewis

De volta pra estante #79: Amanhecer.

   Este é o último livro da série Crepúsculo. Resenhas anteriores: Crepúsculo, Lua Nova e Eclipse. Spin off: A Breve Segunda Vida de Bree Tanner.
 #79 - Amanhecer
Nome: Amanhecer
Autora: Stephenie Meyer.
Editora: Intrínseca.
Comprar: SubmarinoSaraivaFNAC.
“ - Então, no fim, foi uma combinação de fatores, mas o que realmente resume tudo é… Bella.”

   Coisas que pensei durante a leitura:
  1. Boa notícia pra quem é desajeitada e se sente deslocada: você pode ter nascido para ser vampira.
2. E se você é um vampiro, cuidado! Use sempre proteção se sua parceira não for da sua espécie…
   Minha experiência com Eclipse não foi das melhores – teve muito drama dispensável. Como já tinha lido 75% dos livros, não ia deixar de terminar a série – como se eu fosse capaz! Aí peguei Amanhecer, que é grande, e comecei sem expectativas, até por já saber parte do que aconteceria (conhecer muitos fãs = spoilers).

   O livro começa com – finalmente! – o casamento de Bella e Edward. Gostei do ritmo dessa parte, provavelmente porque os coadjuvantes aparecem bastante. Em seguida vem a lua de mel, e o que o casal estava esperando para fazer desde o começo da série. Só tive noção do perigo que a garota passava quando Jacob a alertou no casamento, mas isso não a impediria! E eles consumam a união de forma violenta sim (será que daí veio a inspiração pra 50 Tons de Cinza?).
   Daí vem a reviravolta. Bom, Edward é um vampiro. Ele está… morto. Seria capaz de gerar vida? Nessa mitologia, sim. E a criança, será vampira (e matará a mãe, se alimentando dela) ou humana?

   Porque gostei de  Amanhecer: 1. O livro é dividido em três partes, sendo que uma é narrada por Jacob. Ele merecia mais espaço mesmo, pra variar um pouco. Gritante a diferença de discurso entre ele e Bella. 2. Os momentos de drama são poucos, e rápidos. Tem muita ação. 3. É possível perceber o amadurecimento na escrita da autora. Ela soube dar enfoque no essencial, e criou um clima de suspense muito bom, que até então eu não tinha visto.
   No entanto, ficou muita coisa concentrada ali. Um pouco da trama poderia ter sido mostrada em Eclipse, pra agitar; se me perguntassem, diria para contarem até o fim da parte de Jacob no terceiro volume – o que deixaria um gancho pro último, proporcionando fortes ataques de ansiedade.
   Por fim, respirei de alívio quanto tudo acabou. A Bella tem um ímã para atrair perigos, e se o livro não acabasse alguma coisa ia acontecer (só eu percebi uma sutil possibilidade de continuação?). Posso ver os filmes e comparar sem peso na consciência.
Amanhã: como paguei a língua com Crepúsculo!

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

De volta pra estante #78: A Escolha.

#78 - A escolha Nome: A Escolha
Autor: Nicholas Sparks.
Editora: Novo Conceito.
Comprar: SubmarinoSaraivaLeitura.
“Não podia negar que a família era importante para ela. É o que acontece quando você é produto de um casamento feliz. Você cresce pensando que o conto de fadas é real e, além disso, que você tem o direito de viver aquela fantasia.”

   Nicholas Sparks é um autor bastante pop… e eu achava que conhecia muita coisa dele, mas na verdade só li UM livro até hoje – “A Última Música”. Aqui em casa tem “Um Amor pra Recordar” e “Querido John”, mas já ouvi as histórias tantas e tantas vezes que sinto como se já tivesse os lido.
   Já li muitas resenhas também, e não há muito mistério. Resumos podem ser feitos em 5 linhas, porque é usada uma fórmula. A questão é o jeito como ele escreve. São leituras rápidas, e como a Ni disse, confortáveis. “A Escolha” furou a fila e começou a ser lido dois dias depois de ter chegado, o perfeito remédio para minha ressaca (que estão ficando cada vez mais frequentes. Deve ser o fim do ano).

   Já adianto que não morre nenhum cachorro! Era isso que eu pensava ao olhar pro marcador e o lápis, que vieram no kit, mas eles são importantes sim – é assim que Gabby começa a conversar com seu vizinho, Travis. Ela tem uma border collie (raça do cachorrinho do marcador), que aparenta estar prenha. Gabby é nova na cidade, e só pode contar com sua cachorra e seu namorado, por isso a preocupação; ela está certa de que foi o boxer de Travis que fez o serviço, e exige que o dono assuma suas responsabilidades, ajudando-a a encontrar lar para os filhotes.
   Travis leva uma vida confortável. Tem dinheiro, casa, tempo para praticar seus hobbies e está sempre cercado por amigos, que já têm suas famílias formadas. Eles meio que pressionam para ele arrumar uma esposa também, e Travis sente que só falta isso para completar sua vida, mas ainda não encontrou ninguém que pudesse preencher esse posto. Sua rotina é quebrada quando a vizinha LOCA chega gritando, falando que seu cachorro é o culpado pela prenhez da dela, que ele tem que ajudá-la com os filhotes, etc, etc. Ele bem que tentou ser simpático: para dar as boas vindas, deixou uma cesta com queijos e vinhos na porta dela. Ela nem o deixava falar! De onde vinha aquela má impressão que Gabby tinha, e como tirá-la? E por que ele ficou tão impressionado com o temperamento e personalidade da garota?

   Taa-dá! Vocês podem até imaginar o que acontece. É isso mesmo, com enfoque no que traz o título: escolhas. Cada uma é pensada e ponderada, desde o começo da história, e os personagens têm que lidar com as consequências. Uma, em particular, é o centro do livro: o prólogo e a segunda parte tratam disso, e fui contagiada pelo peso da decisão do personagem. Dizem que os livros do Sparks sempre têm finais felizes. Se eu soubesse disso, teria sofrido menos.
   Gostei e recomendo dentro do contexto “livros leves/passatempo”. Não acrescentam nada, mas a leitura tranquila pode ser tudo que você está precisando. O cenário é uma cidade pequena, com lindas paisagens, e as cenas tem um forte elemento familiar. Tudo leva ao conflito central – e aí lembrei de outro filme/livro: spoiler/E se fosse verdade/spoiler. No entanto, não chorei nesse!
   Já tô comprando outros e---opa, eu não tava de rehab? =x

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Meu Réveillon.

goodbye, seventeen.
   Já virou costume eu escrever como foi meu último dia de vida antes do meu  aniversário. Nesse ano, resolvi fazer algo diferente: além escrever sobre o ano inteiro, vou publicar o texto.
   É amanhã o dia em que me tornarei responsável pelos meus atos frente a lei. Acredito que, quando perguntarem minha idade e eu responder, as pessoas não ficarão espantadas com o fato de eu já estar na faculdade. Não serei mais tão jovem. Quando o relógio mudar de 23h59 para 0h, poderei usar o título de adulta!
   Foram 366 dias de muitas mudanças: larguei a escola e uma fase para trás, bem como pessoas que se diziam amigas. A partir daí, tive que tomar decisões definitivas, como o vestibular e em qual faculdade entrar. Fiz minha escolha, e não arrependo nem um pouco.
   Aprendi muito! Agora sei resolver um cubo mágico (ainda uso uma cola, mas tá valendo), cozinhar, usar AutoCAD, Excel, jogar vôlei, etc. Faço parte de um Clube do Livro (coisa que nem imaginava ser possível nessa cidade), organizo e vou em eventos periodicamente. Entrei para uma ONG, e mesmo estando lá por pouco tempo, é notável o quanto cresci pessoalmente.
   E amigos… sim, por mais que alguns tenham ficado para trás, tenho a felicidade de ter mantido tantos, e ter feito outros! Aquele que conheci pessoalmente, mas converso (todo dia!) pela internet, o que liga sempre que termina um livro ou tem uma novidade que não dá pra esperar. Aí paro o que estou fazendo e atendo, porque sei que, depois da conversa, o dia vai ficar melhor.
   Foi um ano bom, gratificante. Termino o dia com um sentimento de satisfação, e até saudade dos tempos passados; por outro lado, ter o futuro tão próximo deixa uma incrível expectativa no ar, como se tudo fosse possível. E é.
I may not have gone where I intended to go, but I think I have ended up where I intended to be. (Douglas Adams)
“Eu posso não ter ido para onde pretendia ir, mas acho que eu cheguei onde eu pretendia estar.”
 
   Começo meu décimo-nono ano de vida lendo "O Retrato de Dorian Gray", o que é bastante sugestivo. Afinal, até quando durará minha juventude? Não tanto quanto a de Gray.

   No próximo post eu posso estar tremendamente séria e taciturna. Ou não.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Sonho bookaholic #2, uma reflexão e um compromisso.

Primeiro sonho bookaholic aqui. Engraçado, os temas são recorrentes…

   Antes de dormir eu estava olhando o site da Americanas. Sou tão sem vergonha que faço parte de um grupo no Facebook chamado “Ofertas de Livros”, e alguém postou que lá estava de promoção – e na compra de 3 livros, o frete era grátis. Eu vi um box da Agatha Christie que tô querendo desde lançou, e fui atrás de mais dois livros pra comprar. Tinha colocado “Marina”, do Zafón, no carrinho, e lembrei de duas coisas: a primeira versão do box da Agatha já foi lançado há anos, e continua no mercado com bons preços; e já vi Marina mais barato do que naquela ocasião. (desconsideremos o fato dos zilhões de livros sem ler aqui).

Acordei tão gata que na hora de bocejar, miei (sqn)    O sonho, então, tinha motivo: eu estava numa livraria, provavelmente na Leitura, com um livro pra comprar e em dúvida entre levar Odisseia (da edição da Abril Coleções) ou deixá-lo pra trás. Esse questionamento me persegue há um bom tempo, de verdade. É o único que não comprei, mesmo estando interessada, porque já tenho uma versão em casa (que é adaptada. Não seria melhor ter o livro original?). Não comprei a Odisseia, mas levei o outro livro e uma máscara de papel desse personagem (minha irmã assiste o anime).

   Assim que terminei de pagar, a ficha caiu e eu me perguntei: POR QUE DIABOS eu estou levando essa máscara? E que livro é esse???? Daí acordei.

 

   A sensação que tive foi de que estava em transe. Entrei na livraria, peguei os produtos, comprei e ACORDEI – nos dois sentidos. Tive um momento de revelação: é justamente isso que acontece quando estou no computador. Praticamente todas as minhas compras são feitas pela internet, ainda que eu peça pra entregar na loja, no caso da Saraiva, então é normal eu receber e-mails promocionais. Ao abri-los, passo os olhos em tudo que é ofertado, olho para a parte de livros e pergunto: “Essa promoção vale a pena?”. Muito difícil eu não perder 15 minutos olhando as opções.

   Não faço a pergunta que realmente importa: “Eu preciso disso?”. Notei que estava acumulando livros apenas para ter, e a leitura só aconteceria quando desse. Ao abrir o e-mail, entro em um estado de letargia e faço justamente o esperado: carrego o site, vejo as ofertas, tenho palpitações, e começo a colocar produtos no carrinho. Na hora do check-out, analiso o que está lá e o total, e fecho a página (seria uma metáfora augustiana*?). Ao fazer isso, parte de mim se liberta – aquela angústia de não poder gastar, o espaço na estante que já não tenho mais, a espera pela chegada, o tempo que não tenho pra ler.

   Sim, eu sonho em ter uma biblioteca em casa, mas uma que tenha muito de mim na construção – minhas impressões nos livros, os sentimentos que me marcaram. Não quero comprar porque “meus netos gostariam de ler isso” (até porque isso depende de planos que não constam na minha lista).

   Por isso me declaro de rehab – e é serio dessa vez. Ele consiste em uma regra principal: NÃO COMPRAR. Ainda não consigo deletar os e-mails sem abri-los, mas já tenho experiência em saber no que consiste a promoção, e quantas vezes ela não vale a pena?

   Vai ser difícil, eu sei. Mas tenho motivações, como a tal da estante que não comporta mas ninguém. Espaço tem, mas não fica bonita nem funcional. E tenho objetivos a médio prazo que precisam de investimentos, e estou bastante determinada. Ter comprado apenas dois livros no mês passado me ajuda a pensar que sim, é possível!

   Que a força esteja comigo neste fim de ano.

(*augustiana = referente a Augustus Waters, de “A Culpa é das Estrelas”, de John Green)

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

De volta pra estante #77: A Breve Segunda Vida de Bree Tanner.

#77 - A breve segunda vida de Bree Tanner Nome: A Breve Segunda Vida de Bree Tanner
Autora: Stephenie Meyer.
Editora: Intrínseca.
Comprar: Saraiva Submarino FNAC
    “Eu vi a postura dele mudar. Ele se abaixou no telhado, uma das mãos agarrada à beirada. Toda aquela estranha simpatia havia desaparecido – era agora um predador. Isso era algo que eu reconhecia, algo com que me sentia confortável. Porque isso eu entendia.
   Desliguei meu cérebro. Era hora de caçar. Respirei fundo, inalando o odor do sangue no corpo das pessoas lá embaixo. Não eram os únicos humanos por perto, mas eram os mais próximos. Quem você caça é o tipo de decisão que se deve tomar antes de farejar a presa.”

   O livro é um spin-off de Eclipse, e eu o li antes de Amanhecer. Esperava algum tipo de relato em terceira pessoa sobre a vida da personagem Bree Tanner, que tem umas  5 falas no terceiro livro da série; ao invés disso, a recém-criada narra sua vida, apresentando a realidade de um vampiro “carnívoro”, que caça as pessoas do modo mais tradicional. Mais ainda, a obra é um romance, e a parte didática – sobre os hábitos e tudo mais – vêm naturalmente.

   Bree foi criada para fazer parte do exército de Victoria. Pode-se dizer que ela teve muita sorte em continuar viva, pois sua constituição física não seria suficiente para uma batalha. Riley, seu criador, se prendeu à esperteza que ela poderia apresentar e, e se isto não acontecesse, ela poderia ser destruída.
   Na concentração de vampiros, é comum um matar o outro, já que os recém-criados estão no auge de sua força e períodos de abstinência torna-os irritadiços. Para dominá-los, Riley tenta controlar o dia em que cada um sai para caça e sustenta a ideia de que eles não podem sair de dia, confinando-os por este período. Vou contar que é mórbido ler como uns arrancam os braços dos outros (recuperando o membro perdido – que também pode ser orelha, pé, perna, etc – é possível “colá-los” de volta, passando veneno e fixando no lugar certo. o-O’). Para evitar confusões, Bree se esconde atrás de Fred, um vampiro com uma habilidade especial – ele consegue criar um campo de repulsão, impedindo as pessoas de se aproximarem e até de vê-lo. A garota acredita que ele lhe tem algum tipo de empatia, já que ela não tenta forçar a amizade e procura uma convivência harmoniosa.
   Além de Fred, Bree se relaciona muito bem com Diego, um vampiro ‘mais velho’ e um dos homens de confiança de Riley. Entre eles rola algo mais que companhia de conveniência. Com ele, ela consegue pensar em mais alguma coisa do que a sede insuportável que é comum aos calouros. Aos poucos eles vão estabelecendo uma relação de confiança e um algo a mais.
   A vida existência poderia até ser boa, se eles não tivessem sido criados com um propósito: lutar por Victoria. O verdadeiro motivo não é conhecido pelos peões, que julgam estar indo pra luta contra vampiros que querem seu território. Bree não poderia imaginar o que aconteceria se ela começasse a desvendar as teias de mentiras…

   Não dá pra explicar o quanto é bom sair da cabeça de Bella; a visão sobre os fatos é bem mais simples e direta. Gosto da mitologia vampiresca da Steph, e neste livro alguns pontos ficaram mais claros: ela defende que vampiros existem, e que não percebemos a existência deles porque são discretos (esta é uma lei!). Os vampiros ensinados sabem que devem caçar a escória, pessoas que ninguém sente falta. O sangue tem gostos diferentes: quem bebe tem um gosto mais amargo, usuários de drogas tem um sabor diferente.
   Fui surpreendida pela história, e acabei triste com o final. O livro é pequeno, mas traz informações interessantíssimas para a saga! Quem gosta deve ler. Só assim pra ter uma visão completa da criação de Stephenie Meyer.

domingo, 4 de novembro de 2012

Book Blogger Hop #32.

É fato que a cada dia surgem mais e mais blogs de livros no Brasil e tem muito blogueiro bom por aí que não é conhecido. Inspiradas pelo Book Blogger Hop que a Jennifer criou no Crazy For Books, e do qual participamos na versão em inglês do site, nós decidimos montar uma versão brasileira. A ideia é mostrar a diversidade de blogs literários que temos no Brasil—e conhecer um pouquinho mais dos blogueiros também. – Murphy’s Library.

 

A pergunta dessa semana é:

O que você não suporta em um livro? Por exemplo, você detesta triângulos amorosos? Ou não consegue lidar e desiste de um livro com péssima revisão?

   Não consigo lidar com atitudes imaturas. É o que mais me dá raiva e provoca reações exageradas (como xingar a protagonista, gritar, jogar o livro longe, etc). Os que são enrolativos/descritivos demais também são grandes candidatos a serem abandonados.

   Fora o básico, né: quando compro uma obra, confio que a editora publicou uma história decente, verossímil, sem buracos e bem revisado.

 

   O que te tira do sério durante as leituras?

sábado, 3 de novembro de 2012

Knockin’ on Miriam’s Door #14.

   Imagino que esse mês tenha sido um pouco mais normal. Se os próximos mantiverem esse ritmo, não terei do que reclamar.

   Recebi alguns marcadores por contribuir no Book Blogger Hop do Murphy’s Library:

Marcadores do Murphy's Library.   Comprei “O Jogo do Anjo” em uma ótima promoção da Ricardo Eletro. Foi uma das únicas compras do mês!

O Jogo do Anjo, de Zafón.    Recebi o kit do livro A Escolha, de Nicholas Sparks; ganhei no sorteio do blog Free to be me, da Cíntia! Diferente do outro que li do autor, esse é protagonizado por adultos, por isso espero que os personagens não tenham atitudes imaturas (e também não quero chorar, será possível?).

Kit de A Escolha   Por fim, chegou o kit de livros infantis que solicitei da Fundação Itaú Social. Tenho duas crianças na família, e acho que elas já perceberam que o melhor jeito de passar o tempo comigo é fazendo algo que envolva livros. Fazemos assim: eles leem alguma coisa (ou leio pra/com eles) e depois brincamos de algo que eles queiram.

   Os livros dessa coleção estão mais visuais, e chamam mais atenção que os anterior. Títulos: “O ratinho, o morango vermelho maduro e o grande urso esfomeado”, de Don e  Audrey Wood; “Lino”, de André Neves; e “Poesia na varanda”, de Sonia Junqueira.

Coleção Itaú de livros infantis

   Com os poucos livros recebidos nesse mês, conseguirei me organizar e manter o ritmo de diminuição da pilha. Melhor do que ter muitos livros é ter muitos lidos!

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O mês que passou… Outubro/2012.

Esta coluna foi inspirada no Garota Que Lê, que por sua vez se inspirou na Audrey, e que eu vi na Kellen. Aqui será recapitulado o que se passou no blog no mês passado!

Lidos em Outubro:
    1. Divergente, Veronica Roth;
    2. Sereia, Tricia Rayburn;
    3. Rei Lear, Shakespeare;
    4. A Sombra do Vento, Carlos Ruiz Zafón;
    5. (reli A Culpa é das Estrelas. Tá valendo?)


Resenha de Outubro:


Pensamentos:
   “Rei Lear” foi um parto pra ser terminado de ler. Descobri que tragédia não é meu gênero preferido. O que aconteceu: eu não conseguia terminá-lo, começava um, outro… Embalei Divergente e fiquei com depressão pós livro. Apelei e reli ACEDE, que me deu fé, e consegui terminar o drama.
  
Livro favorito de Outubro:


   Sereia! Eu demorei muito tempo pra ler, mas valeu a pena, pois ele não decepcionou!

Feitos do mês:

  •  Fui ao teatro duas vezes: assisti à uma apresentação da Orquestra Filarmônica de Goiânia e à uma peça teatral. Isso porque passei a me ligar mais nas atividades culturais da cidade, e fazer um esforço pra ir. Resultado: duas INCRÍVEIS apresentações com entrada franca!
  •  Comprei apenas DOIS livros. Foram muitas tentações, mas resisti bravamente!
  •  Visitei minha antiga escola; o que me deixa mais saudosa são os professores. Encontrei alguns e fiquei feliz de ver como eles ainda não me esqueceram e estão abertos à conversas, como bons amigos.

Goodbye, Outubro!
   Foi difícil lembrar o que fiz mês passado. Estou tão envolvida em tantas coisas que nem vejo o tempo passar! E acabo não registrando, também. Vou tomar cuidado com isso – não quero deixar a vida passar.

Hello, Novembro!
   O mês mal começou e eu já tô agoniada. Estou organizando o evento de Divergente aqui na cidade, e todos professores resolveram marcar trabalho/prova/seminário, um em cima do outro! Que os dias tenham 30 horas, amém.

Começo o mês lendo…
   “Histórias de Horror: o mito de Cthulhu”, de H. P. Lovecraft. A premissa era ficção científica + escrita do começo do séc.. XX – e poderia ser um pouco enfadonho, mas páginas viram sozinhas!
SAM_3119
      O que vocês aprontaram mês passado?

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Halloween for Vendetta.

   Tive contato com o Halloween desde pequena: essa data é importante para a cultura estadunidense, e sempre é retratada em animações e livros; corresponde ao paraíso infantil – sair de casa em casa, fantasiado, pedindo doces!

Animassaum!    Minha mãe nunca deixou eu participar… Era coisa do demo. A única vez em que pude quase celebrar foi quando dois vizinhos vestiram máscaras e bateram na minha porta e 1. eu levei um susto; 2.teria sido melhor se eles tivessem ido à noite. E minha mãe não deu doces nem nada, eles levaram um sermão falando que aquele era um lar cristão, onde não se celebrava essa data.

   As duas questões, religião e Halloween, então intimamente ligadas. O termo se origina da contração de “Allhallow-even”, que em escocês quer dizer “véspera de Todos os Santos”, comemorado no dia 1º de Novembro. Existem outras versões, mas todas semelhantes.

  Pedir “doces ou travessuras” está relacionado à reforma protestante na Inglaterra. Os católicos estavam impedidos de exercer sua fé e não podiam tomar parte em atividades políticas. Cansado da situação, Guy Fawkes e outros, que faziam parte de um grupo restauracionista católico, planejaram destruir o parlamento, quando o rei e os políticos estivessem reunidos – levando à revolução dos oprimidos. No dia 5 de novembro de 1605 o plano foi descoberto, e Fawkes, executado. Ele era o responsável pelos barris de pólvora.

   A partir daí a data foi celebrada pelos protestantes, que iam nas casas católicas atrás de comidas entoando o mote. Era como se estivessem fazendo troça – “Há, seu plano fracassou! Me dê comida ou eu apronto alguma!” – de vendetta (o que explica o título do post).O costume inglês se fundiu à celebração irlandesa (Allhallow-even) nos Estados Unidos, moldando o evento como conhecemos hoje.

 

   Pra mim, todo motivo é válido pra sair da rotina; finalmente conhecerei H. P. Lovecraft, lendo o livro de contos que ganhei, com uma nail art inspirada na data!

Halloween!

Outras coisas pra fazer:

   . Assistir ao filme “Abracadabra”. Não consigo expressar o quanto ele marcou minha infância.

   . A Ana Clara fez um post contando quais são os 5 piores filmes de terror, na opinião dela. Se joguem ou não.

   . Guy Fawkes ganhou uma história em quadrinhos e um filme, chamado V de Vingança!!! ASSISTAM/LEIAM!

   . Comprar doces por si mesmo e fazer uma sessão com as sugestões acima.

FELIZ HALLOWEEN!

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

De volta pra estante #76: Morte nas Nuvens.

 

# - Morte nas nuvens Nome: Morte nas Nuvens

Autora: Agatha Christie.

Editora: Nova Fronteira.

Comprar: SaraivaFNAC.

“Um homem que trabalha em escritório é capaz de afirmar: ‘Eu gostaria de ser explorador, de lutar com dificuldades em terras distantes.’ Mas quando se vê, o que ele gosta mesmo é de ler os livros de ficção que tratam desse assunto, e que no fundo prefere a segurança e a relativa comodidade de uma cadeira de escritório.”

 

   Pode-se dizer que meu vício em leitura ficou acentuado a partir da 5ª série (atual 6º ano), quando mudei de escola e tive acesso à uma grande biblioteca –  com a possibilidade de pegar até três livros por vez! Um dia, peguei “Os Crimes ABC”, da Agatha Christie; daí, não foi preciso mais nada para virar fã de romances policiais, especialmente da autora.

   Depois que li o que pude e os que comprei, ela ficou um pouco esquecida no meu cantinho de autoras preferidas. Tive a chance de voltar aos romances quando entrei na faculdade e obtive acesso à outra biblioteca. Escolhi Morte nas Nuvens porque ele apareceu em um episódio de Doctor Who (♥).

 

   Na trama, uma morte ocorre dentro de um avião em pleno voo. Aparentemente se trata de uma picada de maribondo, até que encontram uma pequena flecha, que foi embebida em veneno de cobra. Ninguém foi visto com uma zarabatana, nem se aproximaram o suficiente da vítima para feri-la.

   O detetive Hercule Poirot estava neste mesmo avião; ele não se envolveria no caso, se não tivessem encontrado a zarabatana justamente embaixo de seu assento. Para provar sua inocência (ainda que ninguém duvide dela), o detetive parte em investigação, junto com a polícia inglesa, para descobrir quem é o assassino.

 

   Uma das coisas que mais gosto de fazer nesses livros é tentar descobrir o criminoso antes do final. Na maioria das vezes acabo duvidando de tanta gente, que no fim eu acertei, de um jeito ou de outro! De tanto chutar, mas enfim.

   Os romances de Agatha contam com alguns personagens regulares – Miss Marple e Hercule Poirot, por exemplo. Eu prefiro as histórias com o belga baixinho e bigodudo!  Todos que li se passavam em Londres; é um dos lugares que quero ir antes de morrer, e já conheço a sociedade do séc. 18, retratada nos livros de Jane Austen. Nestes livros tenho informações sobre o começo do séc. 20. Pretendo aprender sobre nosso século pessoalmente – e se pra entender o presente é preciso conhecer o passado, estou no caminho certo.

   Sendo esta uma das minhas autoras preferidas, já fiz muitas recomendações e tive a felicidade de obter retornos positivos. O personagem é bastante carismático, e a escrita de Agatha, muito envolvente. Não é possível que você não se encontre entre algum de seus 80 livros!

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Compras na Mini in the Box!

   Há alguns anos tivemos contatos com banners que prometiam compras da China com preços super baratos e frete grátis. Eu nunca acreditei… Aí então, nesse ano, conheci o Deal Extreme, uma loja online que tem essa proposta – preços incríveis e frete grátis pro mundo inteiro (a Nanie fez um post sobre ele aqui). Meu problema é que não tenho cartão de crédito, muito menos o internacional, e nem paypal, essas coisas.
MAS… Descobri outra loja, do mesmo estilo, e que permite pagar com boletovomitando arcoiris!
  É a Mini In The Box! O Português deles é bem capenga, do Google Translate mesmo, o que não impede que compreendamos o que está sendo vendido na maioria das vezes.
   TEM DE TUDO. Todas as bugigangas imagináveis é possível encontrar lá. A parte de escritório é bem legal, com canetas e post its criativos. <3
   Me surpreendi de encontrar produtos que vi na revista da AVON na seção de cozinha. Se tudo é Made In China, será que tem diferença?
   Agora, os achados: quem acompanha as redes sociais sabe que as editoras têm kits de divulgação para seus livros. Imagina minha surpresa quando vi itens que acompanhavam livros da Novo Conceito? Caso você tenha achado útil e não tenha ganho as promoções, já achei uns semelhantes:
. Bloco de maçã, do kit “Branca de Neve e o Caçador”;
. Card light, do kit de “Starters” (tem essa opção, com luz amarela);
. Garrafa dobrável, do kit de “O Reino”.
   Tem mais coisa, é só procurar. ;)
   E eu sempre quis encontrar coisas de franquias como Jogos Vorazes (pelo preço e frete grátis… aiai…). Nessa semana recebi um email deles e TINHA COISAS DE HARRY POTTER.
. Varinhas: [1] [2] [3];
. Broches (pins). Alguns estão escrito errado, MAS E DAÍ?!;
. Colar das relíquias da morte.
   E tem um colar com o símbolo de Piratas do Caribe.

   Minha experiência tem sido ótima. Como seus semelhantes, eles enviam as mercadorias por navio, e aí o processo de entrega pode durar até um mês depois de postado. Quando você faz o boleto, tem até 30 dias pra pagar; o processamento do pedido dura cerca de uma semana; não tem taxa de entrega, mas você pode pagar um seguro (que é por volta de R$4) – se o produto for extraviado, eles enviam outro. Eu pago esse valor porque é melhor prevenir, já que o trajeto é grande. Ao postar, eles te fornecem um código de rastreio, que é a mesma coisa que temos aqui para envio pelos Correios.
   A primeira compra que fiz foi simples: um gadget de beleza, (mais uma) lâmpada de leitura, baterias e um fone de ouvido. Somando tudo mais o seguro deu R$20 e qualquer coisa. O fone não chegou ainda, mas tá no prazo (e já tá no Brasil!). Eles dividem o pedido para garantir que chegue no período estipulado.
SAM_3104   Não sei nada sobre taxação da Receita Federal. Eu escapei!
   Uma última coisa: seja racional! Por mais que seja tudo bem em conta, pense bem se você vai usar aquilo e/ou se realmente precisa. Depois de um mês, quando tiverem chegado, as coisas ainda servirão aos seus propósitos? ;)   #broncadeestudandedaáreademeioambiente
   Qualquer dúvida, deixe nos comentários que eu respondo!

domingo, 21 de outubro de 2012

Book Blogger Hop #31.

É fato que a cada dia surgem mais e mais blogs de livros no Brasil e tem muito blogueiro bom por aí que não é conhecido. Inspiradas pelo Book Blogger Hop que a Jennifer criou no Crazy For Books, e do qual participamos na versão em inglês do site, nós decidimos montar uma versão brasileira. A ideia é mostrar a diversidade de blogs literários que temos no Brasil—e conhecer um pouquinho mais dos blogueiros também. – Murphy’s Library.

A pergunta dessa semana é:

Quando você pega pra ler um livro que NÃO é do gênero que você geralmente mais lê, qual é o gênero escolhido? Na sua opinião, quais os melhores livros nesse gênero?

Observando minha lista de livros lidos, o que mais aparece é fantasia; acho que o que aparece casualmente pra mim são os YA’s (e alguns chick-lits), e eu sou arrastada para o “mundo real” de algum personagem. De maneira geral, toda história que for contemporânea e sem fantasia me tira da zona de conforto – ou eu estou em um mundo paralelo, ou no passado, com os clássicos.

Não consigo escolher o melhor entre eles. O que mais gosto, entre os YA’s, são: “Anna e o Beijo Francês”, “A Culpa é das Estrelas”, “Sereia” (tem um pouquinho de sobrenatural) e “As Vantagens de Ser Invisível”. Chick-lits: os romances independentes da Sophie Kinsella!

   Você lê determinado gênero mais do que outros? E quais são lidos casualmente?

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Knockin’ on Miriam’s Door #13.

   Bora ver o que chegou pra mim em Setembro? :D

   Fiz algumas compras no Submarino – e aí que percebi o quanto o blogueiro literário é importante: Julieta eu comprei por causa dessa resenha, e A Batalha do Apocalipse, por causa dessa.

SAM_3095    Pra completar a compra, pedi um Harlan Corben. Li só um dele, Desaparecido Para Sempre, e não vejo a hora de voltar pro gênero!

SAM_3096   Ganhei um sorteio no Sempre Nerd! É um pocket de H. P. Lovecraft, um conhecido autor de livros de terror. Já me recomendaram muito, e não sabia nem por onde começar… Taí. Quero ver se passo dia 31 entretida com ele!

   E, pra finalizar: minha mãe me deu um livro. Fomos na FNAC e falei tanto que consegui trazê-lo! Já li (emprestado), mas gostei tanto que quero ter a coleção comigo pra reler. Minha mãe. Me deu um livro. Um milagre, minha gente. Com o tanto que tenho aqui no plástico… ;P

SAM_3093    A pilha:

SAM_3099   “Morta de Medo” é pequenininho, e não daria nada nele se um amigo não tivesse recomendado e emprestado. Se acharem por aí, não hesitem!

   Vamos ver o que Outubro trará!

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

De volta pra estante #75: O sonho de Eva.

# - O Sonho de Eva Nome: O sonho de Eva

Autor: Chino Anes.

Editora: Novo Conceito.

Comprar: SubmarinoSaraivaFNAC.

" Bem, isso vale para qualquer livro: se não serve pra instruir, serve ao menos para divertir. O problema é quase sempre o leitor...

(...)

O leitor! É ele quem, às vezes, por deficiência na leitura, confunde diversão com instrução. Leva piadas a sério... Aí é que a coisa desanda..."

 

   Nos meus primeiros anos com acesso à internet, passei um bom tempo em sites de mensagens subliminares e algumas teorias conspiratórias. Passei por situações traumáticas… e o assunto ficou pra trás, mas continuo louca com o tema. Paralelo a ele, tem a questão de sonhos, e existem estudos que falam da inserção de ideias enquanto dormimos. Quem nunca viu aquele curso de inglês “aprenda dormindo”?

 

   Eva é uma psicóloga que estuda sonhos lúcidos – que ocorrem quando sonhamos e temos consciência de nossas ações no mundo onírico; deixamos de ser expectadores para atuar. Depois de dar uma palestra sobre o assunto na Universidade de Viena, ela recebe a visita de dois policiais e descobre que sua irmã se jogou de um prédio, e pior: seu filho, que estava aos cuidados da tia, desapareceu. Eva entra em desespero, e para tentar descobrir o que realmente aconteceu com a irmã, e onde está o filho, ela se junta à Yume, uma empresa de jogos que desenvolve o DreamGame. Imagina, jogar enquanto dorme, num mundo onde tudo é possível? Daí entram os serviços de psicóloga e especialista no assunto. Eva se dedicará, mas com cautela: quanto mais ela conhece a situação em que está, mais perigosa ela lhe parece…

 

   Sabe aquele livro que é ficção, mas traz conteúdo – e sem ser maçante? Em “O sonho de Eva” temos contato com alguns conceitos da psicologia e conhecemos os sonhos lúcidos, em diálogos elucidativos. Também é discutida a massificação de informações, influência da mídia e dos jogos no nosso dia a dia. O mais interessante é que o autor não é formando nessa área – sua formação é em Engenharia Eletrônica e Telecomunicações (com pós-graduação em marketing). Adoro livros que combinam informação e diversão – a quote no começo do post serviu perfeitamente!

   E é nacional. Fico feliz pela editora ter apostado no autor, e também por termos mais a caminho. Não é o melhor momento para discussão, mas um ponto não podemos ignorar: a literatura brasileira tem muito material de qualidade. O que falta é confiança – do autor, em provar que merece ser impresso; da editora, em acreditar que vende, sim; e dos leitores, que precisam abrir os olhos para esse mercado. Quando isso acontece, temos um resultado como o do livro de hoje…

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

De volta pra estante #74: As listas de casamento de Becky Bloom.

# - As listas de casamento de Becky Bloom

Nome: As listas de casamento de Becky Bloom

Autora: Sophie Kinsella.

Editora: Record.

Comprar: SaraivaSubmarinoFNAC.

 

  Eu estava sofrendo com promoções; compro ou não compro? Para ajudar a decidir, reassisti pela milésima vez o filme “Os Delírios de Consumo de Becky Bloom”. A ideia era ver o erros da personagem e aprender com eles, mas fui distraída pelo Hugh Dancy. Como não adiantou muito, achei que era hora de voltar pros livros!

   Na minha última resenha da série eu estava totalmente descrente. Todas as vezes ela gastava até não poder mais, e no final se via livre das complicações e num happy ending. Pra minha sorte, o cenário variou.

 

   Becky e Luke estão morando juntos em Nova York, e até têm uma conta conjunta! Pensei que veria muitos conflitos por causa dos gastos dela, mas o que mais tem são risadas de como ela faz pra ele não conseguir ver os extratos… Depois desse tempo juntos, ele resolve pedi-la em casamento em uma ocasião e de maneira muito especial.

– Becky... – começa ele, e há um minúsculo ofegar por todo o adro. – Você quer...
– Sim! Siii-immmm! – Ouço o som jubiloso rasgando o ar antes mesmo de perceber que eu abri a boca. Meu Deus, estou tão cheia de emoção que minha voz nem parece a minha. De fato, parece mais...
   Mamãe.
   Não acredito.
   Enquanto giro, ela aperta a boca com a mão, horrorizada.
– Desculpe! – sussurra, e uma onda de risos perpassa a multidão.
– Sra. Bloom, eu me sentiria honrado – diz Luke, com os olhos brilhando num sorriso. – Mas acho que a senhora já está comprometida.

      É o paraíso! Escolher entre vestidos de noiva, sapatos, joias, decoração, docinhos e muito mais na imensidão de NY… E o melhor é que tudo será pago pela querida sogra, Elinor! A mãe de Becky também está muito envolvida nos preparativos, mas em uma cerimônia em Oxshott, Inglaterra--

    Opa. As duas festas foram marcadas no mesmo dia! Becky terá que abrir mão ou do glamour ou do lar. E, claro, não será fácil.

 

   Uma das minhas personagens preferidas é a Suzy, pois ela tem acesso aos problemas da amiga e procura colocar um freio – coisa que eu faria, se pudesse. Só que, quanto mais elas tentam sair das loucuras, mais a autora do mal as coisas dão errado.

   De forma geral, esse livro foi melhor que os outros. Becky está mais estável, o dinheiro que será gasto não é o dela e há uma abertura para a interferência de outros personagens, como Michael, amigo de Luke, e algumas clientes da shopaholic.

   A leitura teve ainda outro contexto pra mim: tenho acompanhado pelo Twitter os preparativos do casamento de duas amigas, Kellen e Luciana. Está cada vez mais perto e já identifiquei algumas semelhanças entre a situação delas e a de Becky. Pensem pelo lado bom, meninas: vocês não foram criadas pela Sophie Kinsella – que pelo visto só fica feliz quando vê sua personagem em apuros…

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Lançamento do “Guia do Tributo”.

   O Clube do Livro de Goiânia vai de vento em polpa. Como surgimos por causa do encontro de fãs de Jogos Vorazes, eu não via a hora de reunir todos novamente pelo mesmo motivo – e imaginava que isso só ocorreria no lançamento do filme Em Chamas… Mas a Editora Prumo lançou o livro Jogos Vorazes – O Guia do Tributo, e nossa chance apareceu! Entrei em contato e conseguimos marcar o evento. Foi mais ou menos um mês de preparação, até o dia 22 de Setembro.
   Começamos apresentando o livro, que é imprescindível para quem é fã – todo colorido, impresso em material de boa qualidade, com fotos do filme… ♥ Não encontrei nenhum material na internet sobre a autora, infelizmente. Em seguida, falamos sobre os tributos da 74ª e 75ª edição de Jogos Vorazes, com fotos dos atores já confirmados no elenco. Finnick LINDO Odair e--
   Passamos pra discussão sobre Em Chamas, com fotos no set. A roupa de treinamento já é praticamente certa, já viram? E, claro, babamos falamos um pouco sobre o Finnick. ;P
   Por fim, as brincadeiras! Como da outra vez tivemos cosplayers, abrimos as atividades com um concurso. A Carol, de Katniss, foi bastante convincente no papel, fez até sangue pros ferimentos! Tivemos uma Annie Cresta que de início estava bastante tímida, mas fez sua apresentação e foi uma loucura! As participantes (não tivemos nenhum Gale ou Peeta. #chora) encenaram uma cena e eu até participei como figurante. Não fui à caráter por ter que mediar, mas fiz uma nail art! Encomendei uma camiseta de JV, mas até hoje não tá pronta... =S
Cosplayers
Da esquerda pra direita: Mariana. Era pra ser Rue, mas... vemos que a ideia não foi muito clara. (btw: ela é minha irmã. /q); a Carol(ine), de Katniss; Anna Paula, de Annie; e Maria Clara - minha prima, vivo falando dela aqui e talz - de Katniss também. Essa foto é espontânea, acredite.

   Em seguida, tivemos o “Jogo dos Erros”: era preciso, a partir de uma imagem do filme, falar a diferença entre ele e o livro. Por fim, o quiz, que não pode faltar! Era o “Verdadeiro ou Falso”, por causa do 3º livro; as respostas tinham que ser nesse estilo. Quase que as perguntas acabam! ;P
   No encerramento, comentamos de outras duas distopias que estão fazendo sucesso no Brasil e no exterior: Divergente, de Veronica Roth, e Legend, de Marie Lu – as vendas começam hoje!
   O único problema que tivemos foi em relação aos brindes: eles foram enviados por Sedex uma semana antes, mas esbarrou na greve dos Correios e não chegou a tempo. A Livraria Leitura nos cedeu um Guia do Tributo e Divergente para sorteio, além de brindes.
  Por fim, o pacote enviando anteriormente tinha extraviado; a Prumo foi bastante atenciosa e enviou novamente, e já começamos a entregar aos que foram.
Todos juntos, once again!
Somos lindos, mesmo olhando pra câmeras diferentes.

   Agradeço a Ana Clara, que se disponibilizou a me acompanhar nessa empreitada; a Milena, que não me deixou desistir de correr atrás; a Livraria Leitura, na pessoa da Leide, sempre bastante aberta a conversa; e a Editora Prumo, que trouxe um livro incrível para os fãs e nos proporcionou essa ótima tarde!

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

O mês que passou… Setembro/2012.

Esta coluna foi inspirada no Garota Que Lê, que por sua vez se inspirou na Audrey, e que eu vi na Kellen. Aqui será recapitulado o que se passou no blog no mês passado!

Lidos em Setembro:

  1. Lonely Hearts Club, Elizabeth Euberg;
  2. Espelhos partidos, Sonia Salerno Forjaz;
  3. Academia de Vampiros #3 - Tocada pelas sombras, Richelle Mead;
  4. Academia de Vampiros #4 - Promessa de Sangue, Richelle Mead;
  5. Academia de Vampiros #5 - Laços do Espírito, Richelle Mead;
  6. Vampire Academy #6 - Last Sacrifice, Richelle Mead;
  7. A Abadia de Northanger, Jane Austen;
  8. As Listas de Casamento de Becky Bloom, Sophie Kinsella;
  9. O Grande Gatsby, F. Scott Fitzgerald;
  10. Persépolis, Marjane Satrapi;
  11. Uma estranha simetria, Audrey Niffenegger;
  12. O Sonho de Eva, Chico Anes.

 

Resenha de Setembro:

Pensamentos:

   O começo do mês foi agitado;  devorei terminei de ler Vampire Academy, peguei alguns na biblioteca do Instituto e diminui a pilha. Foram muitas resenhas também! Gostei do ritmo, mas acho que não o repetirei tão cedo… =/

 

Livro favorito de Setembro:

Fica entre “O Sonho de Eva”, “A Abadia de Northanger” e “Lonely Hearts Club”. E Vampire Academy eu já recomendei muito aqui, e sim, virou uma das minhas séries preferidas.

 

Feitos do mês:

  • Organizei, junto com a Ana Clara (e a Milena, não poderia deixar batido!) o evento de lançamento do Guia do Tributo – tô devendo post, sai em breve!
  • Entrei para a AIESEC, uma ONG gerida exclusivamente por estudantes e que está presente em 110 países. É uma grande oportunidade de crescimento pessoal, além de estar colaborando para um mundo melhor. ;)
  • Não comprei nada no Submarino, mesmo com a promoção de aniversário. Eu esperei o ano inteiro por ela, e no fim das contas foi uma decepção! Ano passado tava beeeem melhor.

 

Goodbye, Setembro!

   Mas já? O mês passou super rápido, e deixou muitas coisas boas, conseguindo superar Agosto com folga. Foi incrível! Agora sim, estamos na reta final pro fim do ano, e tem tanta coisa acontecendo que poderia parar o tempo bem aqui; me sinto bem (com problemas e realizações aparecendo equilibradamente).

 

Hello, Outubro!

   Minhas perspectivas para o mês: work hard. Muito trabalho pesado, por causa da ONG, atividades extracurriculares e claro, faculdade. No que diz respeito a livros, pretendo ler As Crônicas dos Kane, agora que o último volume foi lançado no Brasil (ainda escrevei um post explicando como lido com séries!).

   E tem Halloween no fim do mês! Tô pensando em fazer uma semana especial para ele, lendo contos de Edgar Allan Poe e assistindo filmes de suspense leve. ;P

 

Começo o mês lendo…

   “Rei Lear”, de Shakespeare; a princípio, meu motivo era diminuir a pilha. Combinou de hoje eu começar um curso de teatro, e pelo livro ser escrito de forma dramática, poderei ter outra perspectiva. Faz parte da Coleção Clássicos Abril, num volume que inclui Hamlet e Macbeth.Rei Lear

   Como foi o mês de vocês? *-*

domingo, 30 de setembro de 2012

Book Blogger Hop #30.

É fato que a cada dia surgem mais e mais blogs de livros no Brasil e tem muito blogueiro bom por aí que não é conhecido. Inspiradas pelo Book Blogger Hop que a Jennifer criou no Crazy For Books, e do qual participamos na versão em inglês do site, nós decidimos montar uma versão brasileira. A ideia é mostrar a diversidade de blogs literários que temos no Brasil—e conhecer um pouquinho mais dos blogueiros também. – Murphy’s Library.

A pergunta dessa semana é:
Você tem uma meta de leitura estabelecida? Se sim, qual é a meta e o período para alcançá-la?
Para 2012 eu planejei ler 52 livros, um por semana. Acabei ultrapassando a meta há algum tempo, e desde então faço anotações mentais, por exemplo: ler tal livro depois do atual, ler tal série no mês que vem – geralmente visando diminuir minha pilha de leitura. Atualmente os planos são os seguintes: ler Rei Lear, o livro do Clube do Livro (ainda não definido) e mês que vem ler a série As Crônicas dos Kane, de Rick Riordan.

   Como está sua meta de leitura?

sábado, 29 de setembro de 2012

Update #4!

   Coluna rápida só pra avisar as novidades do blog:

. Viram que mudei o header? Estou extremamente satisfeita, ainda mais por eu ter feito! ;) Logo logo eu disponibilizo os novos banners.

. O blog agora tem página no Facebook! É onde postarei quotes de livros em montagens, além de divulgar os posts.

novo conceito

. E tantantan… fazemos parte da família de blogs parceiros da Editora Novo Conceito! Ela é responsável por trazer grande sucessos para o Brasil, como os livros do Nicholas Sparks e de Cecilia Ahern. Já fiz resenha de alguns livros da editora, aqui.

   Bom fim de semana!

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

De volta pra estante #73: O Cão dos Baskervilles.

 

O Cão dos Baskervilles Nome: O Cão dos Baskervilles – uma aventura de Sherlock Holmes

Autor: Arthur Conan Doyle.

Editora: Nova Fronteira.

Comprar: SubmarinoSaraivaCultura.

“Quanto mais outré e grotesco é um incidente, mais cuidado merece a sua análise; e é exatamete aquele ponto que parece complicar um caso que, ao receber a reflexão e o tratamento científico adequados, vem mais provavelmente elucidá-lo.”

   Eu já conhecia as histórias de Sherlock Holmes: tenho Um Estudo em Vermelho e um outro livro de casos diversos. Neste ano procurei conhecer mais histórias do detetive, em parte por causa do filme, e também por causa da minissérie da BBC -  que é ÓTIMA, por sinal.

 

   A história se passa no séc. 19, e é narrada por Watson, amigo de Sherlock. Eu não gosto quando um segundo personagem é o narrador, mas este recurso permite reviravoltas interessantes e ainda traz ação. Lembro que quando as histórias de Hercule Poirot, o detetive belga criado po Agatha Christie, são contadas pelo capitão Hasthings o texto ficava com umas lacunas, pois nem sempre os amigos estavam juntos. Já Doyle faz Watson se envolver na investigação, ainda que os maiores detalhes só venham a tona por meio de Holmes.

   Ainda que tenha sido escrito há tanto tempo o livro não é cansativo; não há termos rebuscados, e as adaptações que o leitor tem que fazer dizem respeito somente ao cenário, que não nos é comum.

 

   O caso dos Baskervilles interessa bastante à Sherlock, quando apresentado por Dr. Mortimer, o médico da família: Charles Baskerville é encontrado morto no pântano próximo a sua casa, sem indícios aparentes da causa. De acordo com as investigações, ele morreu de infarto, por ler levado um grande susto e ter corrido mais do que seu coração aguentaria.

   O doutor procura auxílio porque acredita que a morte se deu por causa de uma lenda: um dos antigos Baskerville teria possuído o corpo de um enorme cachorro, tendo em mente ações diabólicas. Uma circunstância da morte que não foi divulgada foi a marca de enormes pegadas junto ao corpo – vistas pelo próprio Mortimer. Sherlock é contratado para desvendar a lenda, e garantir que o herdeiro, Henry Baskerville, possa habitar a casa que lhe pertence em segurança.

 

   Este não é um livro no qual podemos desvendar o mistério sozinhos: os detalhes vão sendo revelados aos poucos, e  a resposta completa só é conhecida quando Holmes a divulga. Isto, claro, não nos impede de criar suposições.

   O detetive tem traços irônicos que são imperdíveis! Adoro sua personalidade.

   Que tal aproveitar que o personagem de Doyle está tão em cima, com filmes e minisséries inspiradas, e conhecê-lo em sua forma original? Pretendo ler os outros romances o mais rápido possível!

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