segunda-feira, 5 de novembro de 2012

De volta pra estante #77: A Breve Segunda Vida de Bree Tanner.

#77 - A breve segunda vida de Bree Tanner Nome: A Breve Segunda Vida de Bree Tanner
Autora: Stephenie Meyer.
Editora: Intrínseca.
Comprar: Saraiva Submarino FNAC
    “Eu vi a postura dele mudar. Ele se abaixou no telhado, uma das mãos agarrada à beirada. Toda aquela estranha simpatia havia desaparecido – era agora um predador. Isso era algo que eu reconhecia, algo com que me sentia confortável. Porque isso eu entendia.
   Desliguei meu cérebro. Era hora de caçar. Respirei fundo, inalando o odor do sangue no corpo das pessoas lá embaixo. Não eram os únicos humanos por perto, mas eram os mais próximos. Quem você caça é o tipo de decisão que se deve tomar antes de farejar a presa.”

   O livro é um spin-off de Eclipse, e eu o li antes de Amanhecer. Esperava algum tipo de relato em terceira pessoa sobre a vida da personagem Bree Tanner, que tem umas  5 falas no terceiro livro da série; ao invés disso, a recém-criada narra sua vida, apresentando a realidade de um vampiro “carnívoro”, que caça as pessoas do modo mais tradicional. Mais ainda, a obra é um romance, e a parte didática – sobre os hábitos e tudo mais – vêm naturalmente.

   Bree foi criada para fazer parte do exército de Victoria. Pode-se dizer que ela teve muita sorte em continuar viva, pois sua constituição física não seria suficiente para uma batalha. Riley, seu criador, se prendeu à esperteza que ela poderia apresentar e, e se isto não acontecesse, ela poderia ser destruída.
   Na concentração de vampiros, é comum um matar o outro, já que os recém-criados estão no auge de sua força e períodos de abstinência torna-os irritadiços. Para dominá-los, Riley tenta controlar o dia em que cada um sai para caça e sustenta a ideia de que eles não podem sair de dia, confinando-os por este período. Vou contar que é mórbido ler como uns arrancam os braços dos outros (recuperando o membro perdido – que também pode ser orelha, pé, perna, etc – é possível “colá-los” de volta, passando veneno e fixando no lugar certo. o-O’). Para evitar confusões, Bree se esconde atrás de Fred, um vampiro com uma habilidade especial – ele consegue criar um campo de repulsão, impedindo as pessoas de se aproximarem e até de vê-lo. A garota acredita que ele lhe tem algum tipo de empatia, já que ela não tenta forçar a amizade e procura uma convivência harmoniosa.
   Além de Fred, Bree se relaciona muito bem com Diego, um vampiro ‘mais velho’ e um dos homens de confiança de Riley. Entre eles rola algo mais que companhia de conveniência. Com ele, ela consegue pensar em mais alguma coisa do que a sede insuportável que é comum aos calouros. Aos poucos eles vão estabelecendo uma relação de confiança e um algo a mais.
   A vida existência poderia até ser boa, se eles não tivessem sido criados com um propósito: lutar por Victoria. O verdadeiro motivo não é conhecido pelos peões, que julgam estar indo pra luta contra vampiros que querem seu território. Bree não poderia imaginar o que aconteceria se ela começasse a desvendar as teias de mentiras…

   Não dá pra explicar o quanto é bom sair da cabeça de Bella; a visão sobre os fatos é bem mais simples e direta. Gosto da mitologia vampiresca da Steph, e neste livro alguns pontos ficaram mais claros: ela defende que vampiros existem, e que não percebemos a existência deles porque são discretos (esta é uma lei!). Os vampiros ensinados sabem que devem caçar a escória, pessoas que ninguém sente falta. O sangue tem gostos diferentes: quem bebe tem um gosto mais amargo, usuários de drogas tem um sabor diferente.
   Fui surpreendida pela história, e acabei triste com o final. O livro é pequeno, mas traz informações interessantíssimas para a saga! Quem gosta deve ler. Só assim pra ter uma visão completa da criação de Stephenie Meyer.

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