Logo a saga começou a fazer muito sucesso, e com ele vieram as críticas. Não, até hoje não vi nenhum dos filmes; os livros só foram lidos nesse ano; e não li Drácula, Anne Rice ou nada de vampiros “de verdade”. Não falava abertamente, mas julgava em segredo os fãs, apenas endossando o coro. Quanto mais falavam que era bom, mais eu resistia – não por ser do contra, mas aquela comoção em massa me fazia questionar se eu leria porque queria ou porque todos esperavam que eu o fizesse.
Cedi este ano, ao entrar na faculdade e ver os livros na biblioteca. Minha intenção era ler, achar ruim e poder argumentar melhor contra. Falhei miseravelmente! Acabei passando para o lado dos que defendem. Pode ter certeza de que quem critica não leu – não dá pra comparar Bram Stoker e Stephenie Meyer. São dois autores que tratam dos mesmos seres, mas de formas diferentes. Não é porque um é mais antigo que se tornou a versão “oficial” (até porque é uma lenda).
Uma das pessoas que pegou o livro na biblioteca empolgou e fez uma arte no capítulo em que spoiler/Bella vira vampira/spoiler. Ficou muito, muito lindo. |
Enfim, valeu a pena: derrubei esse preconceito, me vacinei contra os próximos, aproveitei o romance e as cenas espirituosas. Em todo meu caminho de descrença, encontrei muitos pontos falhos, mas não tiro o mérito de Meyer de mobilizar tantas pessoas em cima de algo que tinha de tudo para não ir pra frente.