terça-feira, 26 de junho de 2012

Porque criar monstros.

Escola de Criação de Bookaholics
Diretora: Luciana Mara.
Coordenadora pedagógica: Miriam Pires

   Então, na aula passada, descobrimos como poderíamos criar monstros fazer mais pessoas se aventurarem no mundo da leitura. Mas por que alguém investiria nisso? Até nosso governo se preocupa pouco com a educação…
   Eu poderia passar horas falando como um povo alienado é facilmente manipulável – e por isso novelas são mais valorizadas que livros :D – , que o poder público poderia lançar ações efetivas de incentivo à cultura, baixar impostos, etc, mas não é esse o ponto. Afinal, com as dicas do post passado, qualquer um pode converter o próximo em um leitor mais frequente (a quem chamamos, carinhosamente, de monstros).
   Alguns motivos para fazê-lo são:
  • "pera, que eu ainda não terminei de ler"   Você será responsável pelos novos horizontes da pessoa. Garantirá-lhe possibilidades para viagens a outros mundos, sem gastar muito! Se alguém fez isto por você, por que não passar adiante?
  • É uma pessoa a mais que vai gostar e vai dar livros de presente em ocasiões especiais.
  • Não faltará assunto entre vocês! Dissertar sobre livros é um caminho com muitas possibilidades, mesmo que acabe em discussões acaloradas…
  • Faz compras pela internet? Olha só que maravilha: convença seu monstrinho a comprar com você, e dividam o frete! :D
  • Ir à eventos literários onde você não conhece ninguém é melhor quando se está acompanhado. E, caso não possa ir, o outro pode levar seus livros pra autografar, pegar brindes…

   Te convenci? Agora não tem mais desculpa. Se junte a nós na luta!

domingo, 24 de junho de 2012

Book Blogger Hop #27.

É fato que a cada dia surgem mais e mais blogs de livros no Brasil e tem muito blogueiro bom por aí que não é conhecido. Inspiradas pelo Book Blogger Hop que a Jennifer criou no Crazy For Books, e do qual participamos na versão em inglês do site, nós decidimos montar uma versão brasileira. A ideia é mostrar a diversidade de blogs literários que temos no Brasil—e conhecer um pouquinho mais dos blogueiros também. – Murphy’s Library.

A pergunta dessa semana é:
Se você pudesse “desler” um livro, qual seria? Você o faria porque quer começar do zero e ter a experiência novamente como se fosse a primeira vez? Ou porque foi tão ruim? Eu desleria meus livros preferidos (todos Harry Potter, Orgulho e Preconceito, As Crônicas de Nárnia, etc) para ter a experiência de redescobri-los. Já os ruins eu prefiro manter como lidos mesmo – imagina ter que lê-los novamente? Pura perca de tempo! :D

   E vocês, desleriam os livros que não gostaram?
 
   Hei, a promoção acaba nessa semana! Participe!

quinta-feira, 21 de junho de 2012

De volta pra estante #59: Senhora.

# - Senhora Nome: Senhora
Autor: José de Alencar.
Editora: Moderna.
Comprar: SubmarinoSaraivaFnac
Download: Domínio Público.
"Aurélia tinha em suas relações com o marido, especialmente nos instantes de animação, gestos e atitudes de uma grande expressão dramática. Esses movimentos naturais não eram senão acenos das paixões e sentimentos de sua alma; pareciam artísticos porque revestiam-se de uma suprema elegância."
   Eu queria ler José de Alencar há muito tempo. Depois da indicação de Rafael Gomes em “Tudo o que é sólido pode derreter”, tive uma luz para seguir, e comecei por Senhora.
   Claramente se trata de um clássico da literatura brasileira; ele foi escrito no período do Romantismo, em sua 3ª fase. Por isto é possível encontrar alguns traços do Realismo na obra de Alencar.
Aurélia e Scarlet: duas personagens clássicas incríveis! <3   A história é uma crítica social dos costumes da época em que foi escrita: em sua primeira parte mostra Aurélia, jovem rica e independente que circula pelos salões cercada de esplendor, e arrebatando corações. Sua descrição me lembrou muito uma outra personagem clássica: Scarlet O’hara, de E O Vento Levou: impetuosa, irônica, sedutora, manipuladora… Aurélia entrou pra lista das minhas personagens preferidas!
  Naquele tempo os casamentos eram muitas vezes vistos como negócios: o noivo recebia um dote da noiva, e se casava. A crítica a este costume é tão forte que as quatro partes do romance correspondem às etapas de uma negociação: Preço, Quitação, Posse e Resgate.
   A protagonista se vê então na situação de poder escolher o marido que quiser. Todos os homens da corte se lançam a seus pés; para se entreter (e também desdenhar da sociedade que a desprezou quando pobre), ela atribui a cada um determinado “preço de mercado”, que varia de acordo com os agrados que eles lhe fazem ou não. Tipo uma bolsa de valores de pretendentes!
   Por isto, a surpresa de todos é imensa quando ela escolhe se casar com um homem que mal era visto nos círculos que frequentava, e não era um dos que se lançavam a seus pés; todos dizem que ela é muito para ele. O que não imaginam são os planos de Aurélia, que precisam de Fernando Seixas, e apenas dele, para se realizarem.
   Eu AMEI o livro. O nível de afeição é próximo a Dom Casmurro, na categoria de clássicos brasileiros. A personagem principal é INCRÍVEL, em todos os sentidos. Fernando Seixas é um cara que é difícil de gostar, mas depois que a gente entende passa a simpatizar mais. O texto é afiado, cheio de sutilezas – que poderiam passar despercebidas, se não fosse pelas notas da edição.
   José de Alencar é um gênio, e me ganhou. Próximas leituras: Diva e Lucíola! :D

PS.: Eu não sabia o drama que eram os fins de período, até estar em um. Muitos trabalhos, provas, etc… Por isso o ritmo mais lento por aqui. ._.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

De volta pra estante #58: Carniça.

 

Carniça Nome: Carniça

Autor: Moisés Liporage.

Editora: Escrita Fina.

Comprar: SubmarinoSaraivaCultura.

   “Dizem que depois que você morre é que entende o sentido da vida. Por mim, posso muito bem continuar vivendo a minha vida sem o menor sentido.”

 

  Gilberto dos Anjos tem uma vida comum, até sofrer um acidente e quase perdê-la. A partir disso, fica paranoico com a ideia de morrer antes da hora, e passa a tomar todas as precauções para ter o mínimo de controle sobre sua hora final. Com a herança de seu falecido pai, constroi um refúgio afastado da cidade, com as mais modernas acomodações e equipamentos de segurança. Sempre que ele se sente ameaçado, é pra lá que ele se dirige, até se sentir em segurança novamente.

   Numa dessas ocasiões, ele faz uma parada numa lanchonete à beira da estrada e conhece Estela, que está grávida e precisa de carona. Depois de se debater com o pedido, ele é convencido pela beleza da desconhecida. Juntos, eles partem – com o perigo em seu encalço.

– A verdade é que somos todos carniças e fazemos parte de um mesmo ciclo.

   A história traz várias reflexões sobre a morte. Gil tem certa aficção pelo tema –  tenta desvendar como é morrer, filosofa sobre o que nos espera do outro lado, etc. São feitas várias referências a filmes sobre o assunto (e, apesar de não curtir tanta morbidez, fiquei com vontade de ver alguns!). Ele passa por várias experiências de quase-morte, e aproveita cada oportunidade para confrontar a Ceifadora (ou Dama do Véu. Ou Enlutada. Ou Espirituosa.).

   O livro tem muitas reviravoltas. Não dá pra prever como será o fim em parte alguma! Isto porque os personagens se revelam com os acontecimentos, colocando uma carta de cada vez sobre a mesa.

   Difícil não falar da capa: na foto não dá pra ver, mas o título é de um vermelho forte e brilhante – muito adequado à história!

   Quando forem ler, cuidado para não ficarem paranoicos com o assunto… Afinal, para morrer, basta estar vivo! ;D

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Como criar um monstro.

   Sim, você leu certo. Eu gosto de criar monstros…, mas não trasgos, lulas gigantes ou minotauros; meus recém-criados dizem respeito a novos bookaholics. Infelizmente, comigo não ocorre aquilo de “o exemplo arrasta”. Sempre li muito, o que não quer dizer que as pessoas se convertiam ao olhar pra mim.
   Eis que chega a hora do ataque! Algumas ações práticas podem te ajudar a convencer outras pessoas a entrarem no mundo da leitura, e permanecerem nele por um longo tempo.
- Conheça a vítima: ajuda muito saber que tipo de filme a pessoa gosta, e as experiências literárias passadas.
 - Não ameace ou force: não dá pra dizer “leia esse livro ou não falo mais com você”. Tem que ser um processo natural (ou pelo menos, a vítima tem que achar isso!).
Meu nome é Fofura! *-*
  - Comece a fazer sutis indicações: se vocês estiverem vendo um filme baseado num livro, e você já o conhecer, comentários como “o livro é muuuito melhor que o filme” já planta a sementinha bookaholic. Diga isso, mesmo que não tenha lido o livro! Vai me dizer que essa afirmação é errada? Também é legal falar que achou tal livro a cara da pessoa, ou que um personagem se parece muito com ela (mas aqui eu prefiro honestidade, hein?).

 - Parta para o incentivo propriamente dito: dê livros de presente, se proponha a emprestar os seus e leve para eventos literários.
   E apesar do que eu disse no começo… seja um exemplo. Aí é com você: andar sempre com um exemplar, trazer o assunto para conversas, ter uma biblioteca…
   Se você tiver mais alguma dica para criar monstrinhos, diga! Toda informação é benvinda! :D
E o resultado é esse!
PS.: Quem me apresentou esse tipo de ser – os monstrinhos – foi a Lu, nesse post! ^-^

terça-feira, 12 de junho de 2012

Dia dos namorados + Promoção!

   Hoje, 12 de Junho, é temido por alguns e celebrado por outros. Eu estou livre-leve-solta, e lido bem com isto. Por não ter que me preocupar com nada nem ninguém, estou livre para acompanhar os preparativos dos que comemoram a data: amo dar palpites em presentes!
Dia dos Namorados: tem sentido ou é apenas mais uma data comercial?   Durante os meus pitacos, descobri que sim, muitos casais escolhem não celebrar a data por achar que ela é puramente comercial. A gente não pode negar que o comércio faz a festa nesta época, mas a comemoração do Dia dos Namorados tem motivo: é justamente na véspera do dia de Santo Antônio, o casamenteiro. A ocasião já era celebrada no exterior há muitos anos, devido a uma lenda que remota ao século 3; nela, o imperador romano Claudius proíbe a celebração de casamentos para tentar conter o avanço do cristianismo, que estava sobrepondo os costumes pagãos. Apenas um presbítero no império inteiro realizava casamentos: Valentim. Quando descoberto, ele foi preso, torturado e sentenciado à morte. Na véspera de sua execução, dia 14 de fevereiro, ele escreveu uma carta declarando seu amor à filha do carcereiro, na qual estava escrito “seu eterno Valentim” (nos cartões norteamericanos, “valentim” corresponde a namorado).
   A dedicação do religioso em realizar a união dos casais levou a comemoração da data, que no nosso país transferimos, para ficar mais verossímil. (:
   Aproveitando a ocasião, começarei uma promoção! Será sorteado o livro “Em Busca do Príncipe Encantado”, de Bradley Trevor Greive. Na verdade é um livro de imagens, no qual a história é mais ou menos a legenda das mesmas. Muito divertido e inspirador! O sorteio está aberto tanto a solteiras quanto à compromissadas (pra ler quando seu príncipe não estiver muito encantado…).
   Por questões de praticidade, usarei o Rafflecopter, uma ferramenta de sorteio transparente e simples. Para participar, só precisa colocar seu nome e e-mail (que será como entrarei em contato com você, caso ganhe!); no caso, clique em “use your email”. Também dá pra entrar com a conta do Facebook. A regra é ser seguidor público do blog e ter endereço de entrega no Brasil. Comentários nas postagens entre o início e o fim da promoção valerão pontos extras, assim como tweets de divulgação. (:
Um sorteio pelo Rafflecopter!

   Entendidos? Então boa sorte!
   E bom Dia dos Namorados!
      Pra não dizer que não vou fazer nada, pretendo ler trechos de livros que têm minhas paixões literárias e ver pelo menos um filme! :D

sexta-feira, 8 de junho de 2012

De volta pra estante #57: Just Listen.


"(...) o que realmente torna qualquer história verdadeira é saber que alguém irá ouvi-la. E entendê-la."
Just Listen
Nome: Just Listen – A garota que esconde um segredo
Autora: Sarah Dessen
Editora: Farol.
Comprar: SaraivaSubmarinoFNAC
   O Sr. Greene é arquiteto, e construiu uma casa que tinha várias paredes de vidro, de modo que parte da vida doméstica ficava exposta a quem passasse. Podia-se ver jantares em família, afazeres cotidianos e tudo mais. E assim fica fácil de dizer que aquela era uma casa feliz.
   Não é. Annabel Greene, protagonista e narradora da história, pode até ter interpretado a “garota que tem tudo” em um de seus trabalhos como modelo, mas no começo do verão ela sente que não tem e não é nada: sua família vive um momento de estabilização, depois de terem que lidar com Whitney, filha do meio, e seu distúrbio alimentar; os círculos de amizade, que costumavam ser um lugar de fuga, se fecharam por causa do ocorrido no fim das aulas. O que aconteceu naquela festa ainda abala a garota, e a volta à escola significa parar de fugir das pessoas e dos fatos.
   Quem não se inclui, se exclui: Annabel passou tanto tempo se escondendo das pessoas que não é benvinda em nenhum grupo, o que a leva aos almoços solitários em um dos cantos da escola. Nesses momentos ela costuma fica perto de Owen, garoto introspectivo e que também já tinha sido alvo de fofocas. Mesmo passando o tempo todo com fones de ouvido, ele é atento ao que acontece ao seu redor – e acaba se aproximando de Annabel, quando ela mais precisa de apoio.

   O que me levou a ler esse livro foi o mistério do passado da protagonista e também a forte presença da música na história. Owen tem um programa numa rádio local, e toca músicas para os “iluminados” (pessoas que procuram música em todo lugar, até em uma sequência de pingos de água na pia). As discussões que ele levanta sobre o tema são ótimas! (eu diria ‘interessantes’, mas esta palavra é um marcador de posição, altamente condenado! Se quiser saber mais, leia! Não vai se arrepender.)
   Os personagens vão se revelando e construindo um enredo sensível, que trata sobre vários tipos de relacionamento. É difícil não se apegar a algum personagem! E sentir falta deles quando o livro acaba.
   O livro é classificado como YA (Young Adult, “Jovem Adulto) e, mais a fundo, como Coming Of Age. Recomendo este post no Nem Um Pouco Épico sobre o assunto. Me identifiquei muito com o gênero, e já sei que vou ler mais! Quero o This Lullaby da Sarah Dessen, alguém quer me dar? ((:

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Knockin’ on Miriam’s Door #9.

Coluna mensal onde eu mostro o que recebi pelos Correios durante o mês.

   Maio foi mais agitado que o normal! Fiz algumas compras, ganhei sorteios (MILAGRE!!) e chegaram livros e marcadores de parcerias. Acompanhe:

Faz Parte - Ni! Mon Petit Poison

   Os marcadores da primeira foto ganhei no blog da Ni, em uma post premiado. Estava na hora de ganhar alguma coisa, pois o conheci em uma das promoções sobre Jane Austen e até então nunca tive sorte! Para compensar, ganhei este e um outro sorteio, de comentarista do mês – que ainda não chegou.

   Os itens da segunda foto vieram em um pacotão! Foram muitos marcadores, livretos e outros brindes lindos que ganhei no blog da Andynha, num sorteio no começo do mês. õ/

Várias fontes.

   O livro “Carniça” eu recebi pela parceira com a Editora Escrita Fina – e é minha atual leitura. “Antes do 174” veio no pacote mandado pela Andinha, e pelo que li fala sobre aquele crime que aconteceu em um ônibus, há alguns anos atrás. “Noite na Taverna/Macário” consegui trocar no Livra Livro!!! É um dos meus livros preferidos (Álvares de Azevedo = AMOR), e veio em ótimas condições.

Anna Chiara    A Anna Chiara, autora parceira do blog, mandou estes marcadores autografados para promoções!

Comprinhas!    Sai do jejum de comprar livros! Gregor foi pro Clube do Livro de Maio; O Curioso Livro dos Geeks eu queria há tempos, e por acaso o encontrei na loja virtual no site do Walmart, com desconto! O mesmo com Mestre Cuca Larousse – o Submarino colocou o livro por um preço indecente & frete grátis. Ou levava, ou me arrependia pelo resto da vida. u_u’Pilha do mês.    Livros empilhados. O Mestre Cuca é uma bíblia da cozinha! hahaha’

   Ainda chegou aqui os brindes enviados pela Galera Record para o Clube do Livro (cadernetas, marcadores e um livro para sorteio), mas não bati foto.

   Espero que Junho não me desaponte! É sempre uma alegria receber cartinhas e tudo mais. Quem quiser meu endereço para entrar em contato, é só falar! ;D

segunda-feira, 4 de junho de 2012

De volta pra estante #56 : A Última Música.

“A verdade só tem significado quando é difícil de ser admitida.”

AUltimaMusica_capa Nome: A Última Música

Autor: Nicholas Sparks.

Editora: Novo Conceito

Comprar: SaraivaSubmarinoCultura  

   Tenho adiado meu encontro com Nicholas Sparks há muito tempo. Cheguei até a comprar um livro dele, e dei de presente (ainda que pra minha mãe, ou seja, o livro está disponível para eu ler a hora que quiser). De antemão, sabia que o autor escreve best sellers açucarados, o que não é bem meu tipo de livro. Para firmar minha opinião, li A Última Música, com a cabeça aberta.

   Ronnie é uma adolescente que se rebelou depois da separação dos pais: o piano, antes sua paixão, passou a ser objeto de desprezo, por lembrar o pai que saiu de casa, que é pianista;seu estilo se transformou num rocker, com mechas roxas no cabelo e roupas pretas, e o que ela mais faz é brigar com a mãe. (Já tive mechas roxas. <3)(Mas roupas pretas todos os dias não rola.)

   No terceiro verão após a separação dos pais, ela e o irmão são mandados de Nova York para Carolina do Norte, para ficar com Steve, o pai. Ronnie não aceita a ideia de jeito nenhum – o rancor é muito forte –, mas ainda assim é convencida a ir. Sua postura nos primeiros dias é de profundo distanciamento, não aceitando nenhuma das tentativas de seu pai de se aproximar dela e conviver aquelas semanas em paz. Steve é uma figura a parte: ele tem muita paciência com a filha! Chega até a esconder o piano que tem em sua sala de estar para ela não se irritar com ele. 

   Nova York é a cidade do agito. Ronnie estava tão acostumada com o ritmo que vivia por lá que fica inquieta com o lugar onde o pai mora: a casa é modesta, de frente pra praia, e a cidade tem pouquíssimas atrações, dentre elas uma lanchonete no estilo dos anos 1950 e uma loja de discos. Não, a garota não sabe ver as pequenas e belas coisas da vida... Numa das rondas atrás de algo pra fazer fora de casa ela conhece Galadriel (que prefere ser chamada de Blaze), e logo cria uma empatia, por se identificar com o estilo dark da garota. E um incidente a leva a conhecer também Will, que aparenta ser mais um daqueles mauricinhos populares. Será?

   A trama do livro é basicamente sobre relacionamentos: o de pai e filha, bastante fragilizado e em busca de uma reconstrução; o entre irmãos, que mostra mais uma vez ser entre tapas e beijos; entre amigos (amigos?) e entre pessoas que se gostam. O narrador muda o ponto de vista sobre cada personagem durante a história, o que é legal pra gente acompanhar o que se passa com cada um em determinado momento.

   Confesso que achei o final bem de novela, com um drama que nunca imaginei que pudessem acontecer, mas que explica boa parte dos acontecimentos. :D

   Ainda vou descobrir o que Nicholas Sparks faz pra gente chorar tanto num livro dele! “Um Amor pra Recordar” está na estante, só esperando sua vez, bem como Querido John. Mas sou tão manteiga derretida que fico com medo dos mares que podem ser jorrados por aqui!

sábado, 2 de junho de 2012

O mês que passou… Maio/2012

Esta coluna foi inspirada no blog Garota Que Lê, que por sua vez se inspirou no blog daAudrey, e que eu vi no blog da Kellen. ;D Aqui será recapitulado o que se passou no blog durante este mês!

Lidos em Maio:

  1. Percy Jackson e os Olimpianos #4: A Batalha do Labirinto, Rick Riordan;
  2. Percy Jackson e os Olimpianos #5: O Último Olimpiano, Rick Riordan;
  3. Lucíola, José de Alencar;
  4. Gregor, O Guerreiro da Superfície, Suzanne Collins;
  5. Inventário de Segredos, Socorro Acioli;
  6. Os Herois do Olimpo #1: O Heroi Perdido, Rick Riordan.

Resenha de Maio:

Bela Maldade, Rebecca James;

Fala Sério, Filha!, Thalita Rebouças;

Praticamente Inofensiva, Douglas Adams.

Pensamentos:

Acho que minha média de leitura é essa mesmo. Neste mês eu não foquei tanto nos livros (li, como sempre, mas só pelo costume. Nada de afobações…).


Livro favorito de Maio:

Não empolguei com nenhum em especial (o que é muito estranho!), mas digo que foi O Último Olimpiano, de Rick Riordan. O final da série foi ótimo!


Feitos do mês:

- Assisti 4 temporadas de Doctor Who. Eu não estava acompanhando série nenhuma, mas bateu a curiosidade para conhecer essa, e quando vi, já estava viciada! É um grande feito, tendo em vista que as vi em 2 semanas – conciliando escola, vida social e vida virtual. Quem me acompanha no Twitter deve ter notado alguns surtos ao longo do mês. xP

- Fiz nail arts com o tema The Avengers. <3

Tudo feito com esmalte e pincel! 
Goodbye, Maio!

Passou rápido! Sinto que poderia ter feito mais coisas durante o mês, mas enfim, tenho mais chances nos próximos dias.


Hello, Junho!

JÁ É JUNHO! Ok, não é só Maio que tá passando rápido. É o ano como um todo!

Eu amo esse mês por causa das festas juninas. Todo fim de semana vou em uma! Comidinhas, quadrilha, bingo… Sou dessas.

E tem alguns eventos legais pra ir (lançamento de Fazendo Meu Filme 4, O Filho de Netuno e a reunião do Clube do Livro). Tô animada!


Começo o mês lendo…
Pra não perder o costume, estou lendo dois de uma vez:

Carniça Just Listen

   O primeiro é da parceria com a editora Escrita Fina! E Just Listen finalmente está sendo lido, depois de meses passando vontade.

   Como foi o mês de vocês?

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
 
Booker Queen! © 2012 | Layout por Chica Blogger| Modificado e hospedado por Miriam Pires| Ícones de redes sociais por Mariana Frioli.