quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Um trauma absurdo.

   Há pouco mais de dois anos, passei a morar em um apartamento. Nem vou entrar no mérito da questão de que foi um choque pra mim – que sempre morei na mesma casa, que tinha quintal, varanda e jardim frontal, etc. Agora tinha que restringir minhas atividades, seguir leis de silêncio… e depender do elevador.

   O prédio é bem tradicional, e os elevadores não são os mais modernos do mundo.

Vista diária   Tá vendo essa janelinha? É o máximo que alguém consegue ver dentro do compartimento sem abrir a porta.

   Ok.

  Nos anos áureos da minha infância/pré-adolescência, eu encontrei um livro na biblioteca e, por não ter nada melhor pra ler, peguei-o. Ele é tão antigo que não achei referências na internet, a não ser essa foto de um vendedor do Mercado Livre:

   Faz muito tempo que li, então me permitam fazer uso da sinopse disponibilizada pelo mesmo vendedor:

Mauro e Leandro, ambos ascensoristas no edifício Império, se desentendem e, um dia, acabam brigando, entrando em luta corporal.  Leandro andava nervoso nos últimos dias, o que foi comentado pelo próprio porteiro do edifício. Acabada a briga, Mauro foi para o terraço do edifício, para o intervalo do lanche. Então, dirigiu-se ao elevador. Quando a porta abriu, Leandro estava lá dentro, caído num canto... morto!" (PETRY, Zahyra de Albuquerque. Um morto no elevador. São Paulo: Pégasos, 1991).

   Poderia ser mais uma leitura vespertina e juvenil, mas alguma coisa  me marcou, porque desde então trago esse trauma comigo: todas manhãs, quando estou saindo pra faculdade (o dia mal amanheceu, tá aquele silêncio sepulcral…), meu coração dá um pulo de ansiedade ao abrir a porta do elevador. Sempre olho com apreensão para o chão; não consigo evitar.

   A ficha só caiu na manhã de ontem, quando mais uma vez passei pelo frio na barriga e me perguntei de onde vinha isso.

 

   Livros: modificando aspectos singulares do seu cotidiano desde o século 15.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Resultado do sorteio “Após a Tempestade”.


   E a vencedora do sorteio do livro “Após a Tempestade” é…
Resultado   Parabéns, Aline! Você tem 48h para responder o email que lhe foi enviado. ;)
   Caso ela não responda, um novo sorteio será realizado.
   Agradeço a participação de todos, e fiquem atentos – em breve eu lançarei outra promoção.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

O mundo é das trilogias! – parte 2.

Um é pouco, dois é bom...

   Continuando a lista de trilogias que preciso terminar de ler, temos:

Divergente

Divergente. #3: Allegiant.

   Senti quase a mesma coisa do final de Em Chamas, quando terminei de ler Insurgente. Só que, com Jogos Vorazes, todos os livros estavam comigo e pude me saciar minha curiosidade. Agora, ainda preciso esperar Allegiant sair nos Estados Unidos!! Provavelmente me juntarei a outros amigos e comprarei em inglês.

 

Destino

Destino. #3: Conquista.

   Quando me lembro dessa série, me vem à cabeça a imagem de ventos que balançam os cabelos e deixam um perfume no ar. A leitura é tão leve e cativante! O final de Travessia teve um pouco de ação, e prevejo isso para o desfecho. O que será dos meus personagens?? ♥

   Mais um que tava previsto para o meio do ano e já foi adiado, deus sabe pra quando.

 

Estilhaça-meEstilhaça-me. #3: (ainda sem nome)

   O fim da série ainda não tem nome e, mesmo tendo passado raiva no segundo volume, preciso saber como termina. Já cheguei até aqui mesmo…

 

Delírio

Delírio. #2: Pandemômio – #3: Requiem.

   Sou apaixonada nesses livros; lembram Destino, só que com mais intensidade! O segundo volume já foi lançado aqui no Brasil, mas estou reservando para quando estiver precisando de uma dose de livro bom (e porque o último não saiu aqui ainda, haha).

 

Por hora, são esses que têm tirado meu sono – e a qualquer momento a lista pode crescer. Já cansei de começar alguma obra, inocentemente, me desesperar porque o final se aproximava e não haviam páginas suficientes, e depois perceber que a continuação sai em outro volume! Isso que é gostar de sofrer…

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

De volta pra estante #98: Travessia.

 

#97 - Travessia

 

Nome: Travessia

Autora: Ally Condie.

Editora: Suma de Letras.

Comprar: SubmarinoSaraivaFNAC.

“Porque no fim nem sempre dá pra escolher com que coisas podemos ficar. Só podemos escolher como as deixamos ir embora.”

 

   Destino entrou em minha vida por conta da capa legal e do marketing feito pela editora na época. Gostei muito, e decidi que essa série não pararia em casa, para que mais pessoas lessem: como consegui o primeiro em uma troca, ele foi embora da mesma maneira. Enviei Travessia com muita dor no coração.

 

   O livro todo se baseia no título – realmente é uma travessia, os personagens estão sempre em movimento. A princípio, Cassia está procurando por Ky, que foi deixado em uma aldeia fantasma como isca para que os inimigos da Sociedade atacassem. Quando por fim eles se encontram, o caminho passa a ser para se juntar aos rebeldes.

 

   Falando assim, até parece que a história é sem graça… porém não! Este volume tem a narração dos capítulos alternadas entre Cassia e Ky. Novos personagens são trazidos, e eles têm personalidade, não se contentando em ser figurantes. Também reencontramos alguns que foram deixados para trás, e voltam com segredos a serem desvendados.

   Amei cada página, e não sofri as dores do segundo livro – quando os autores resolvem enrolar a história até chegar no final (hei, Liberta-me, estou olhando para você!). Ally Condie se propôs a escrever uma trilogia, e assim tem sido feito. Da metade pra frente, fiquei em permanente estado de suspense, por mais que tudo parecesse estar bem.

   Conquista, o último livro da série, tinha previsão de lançamento agora em Julho, mas foi adiado e não sei pra quando. :(

sábado, 10 de agosto de 2013

O mundo é das trilogias! – parte 1.

Tem vezes que dá pra pensar o mesmo de certas séries...

   Já sabem que eu não curto ler séries por conta da minha ansiedade – odeio lidar com não-finais.

   Tsc, tsc, como se isso fosse me impedir de ler…

   Parei para analisar o que tem me deixado nervosa, que histórias ainda não foram concluídas… e só tem trilogias! A maioria, de distopia. São tantas que achei melhor dividir o post em duas partes:

 

A Seleção

A Seleção. #3: The One.

   Ainda bem que a Editora Seguinte se compromete a lançar os livros logo… Essa série nem estava na minha lista de leitura, mas ouvi alguns amigos falarem tanto que peguei os dois primeiro volumes emprestados – e em três dias já estava louca atrás do final. É uma distopia que se passa em um conto de fadas! Muito cativante e ótimo de ler.

 

My Land

My Land. #3: Luz.

    Série antiga que não é muito valorizada pela editora. Tô há quase dois anos esperando o final! Lembro de passar noites em claro, lendo e com medo de dormir. Nunca havia tido contato com histórias de suspense/thriller, e fique abalada, haha.

 

Sereia

Sereia. #3: Dark Water.

   Tenho um fraco por sereias! Sou apaixonada por essa saga, em específico, porque é bem escrita (diferente da Watersong, da Amanda Hocking –.–’) e envolvente, além de ser YA. O lançamento estava previsto para o meio do ano, mas já foi adiado pro final… Ai, essas editoras. 

 

   Você também tá na espera por algum desses livros? Te desafio a analisar suas séries interminadas e observar essa estranha coincidência. 

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Promoção: “Após a Tempestade”

Sorteio Após a Tempestadee

   Depois da resenha do Ygor sobre este livro, você não vai perder a oportunidade de ganhá-lo, certo? Então participe da promoção! O resultado sai dia 23/08, tanto aqui quanto no Leitor Maníaco, blog dele.


a Rafflecopter giveaway

   Boa sorte!

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

De volta pra estante #97: Cilada.

 

#96 - Cilada 

Nome: Cilada

Autor: Harlan Coben.

Editora: Arqueiro.

Comprar: SubmarinoSaraivaCultura.

“A gente vem ao mundo e sai por aí, colidindo com os outros. E, nessas colisões, às vezes alguém se machuca. É assim que as coisas funcionam.”

   Minha primeira experiência com romances policiais contemporâneos foi com Desaparecido Para Sempre, também de Harlan Coben. Gostei muito, e sabia que outra leitura dele seria acertada. Acabei guardando Cilada para quando precisasse ter certeza de que leria algo bom.

 

   O prólogo nos apresenta Dan, que vai em resgate a uma garota atendida pelo centro de assistência social no qual ele trabalha – ela fez uma ligação na qual pedia por ajuda. Chegando lá, ele encontra a equipe de filmagens do programa de Wendy, que desmascara pedófilos que marcam encontros com adolescentes em salas de bate-papo virtuais. Dan acaba fugindo, alegando inocência.

   Ele é inocentado, por fim, mas é morto na frente da jornalista. Sem conseguir a acusação contra a pessoa que ela tem certeza de ser o assassino, ela vai em busca da verdade – Dan realmente era um pedófilo, como tudo indicava, ou seu instinto estava certo, e ele foi vítima de uma cilada?

   Paralelamente, uma adolescente desaparece sem deixar vestígios e, em certo ponto, os dois casos se cruzam, ainda que em circunstâncias suspeitas.

 

   A melhor definição para Coben é a declarada na orelha do livro - “aclamado na França como ‘o mestre das noites em claro’”. Nada mais verdadeiro! O começo foi morno, mas o suspense é tão bem construído que você se encontra refém da história. Eu fui obrigada a largar o livro para dormir, pois precisava acordar cedo no dia seguinte, mas só o consegui depois de quebrar várias vezes a promessa de só mais um capítulo.

   O autor não enfeita a história, e sabe construir seus cenários sem ser prolixo. Em dois parágrafos, ele conseguiu descrever a cena de um acidente tão horrível que me fez largar o livro por um minuto.

   Foi possível, inclusive, detectar críticas a sociedade estadunidense. Como os personagens são pessoas tão normais quanto seu vizinho, nada mais normal do que eles terem os mesmos problemas…

   Gostei muito (ainda que prefira Desaparecido Para Sempre), e só aumentou meu amor por Coben. Além dos livros avulsos, ele tem um personagem fixo – Myron Bolitar – , mas não gosto deste tipo de narrativa (tive uma experiência com Alex Cross, do James Patterson). Pretendo ler Confie em Mim e Não Conte a Ninguém e, enquanto isso, decido se embarco nas aventuras de Bolitar.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

O mês que passou… Julho/2013.

Esta coluna foi inspirada no Garota Que Lê, que por sua vez se inspirou na Audrey, e que eu vi na Kellen. Aqui será recapitulado o que se passou no blog no mês passado!

Lidos em Julho:

  1. Entre o agora e o nunca, J.A. Redmerski;
  2. Coisas Frágeis 2, Neil Gaiman;
  3. Amanhã você vai entender, Rebecca Stead;
  4. Travessia, Ally Condie;
  5. Cilada, Harlan Coben;
  6. Quem poderia ser a uma hora dessas, Lemony Snicket;
  7. Manual para Sonhadores, Nathalie Trutmann;
  8. Encanto, Tricia Hayburn;
  9. O Ritual Musgrave e outras aventuras, Sir Arthur Conan Doyle;
  10. Stardust - O Mistério da Estrela, Neil Gaiman;
  11. A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista, Jennifer E. Smith;
  12. As Virgens Suicidas, Jeffrey Eugenides;
  13. A Irmã de Becky Bloom, Sophie Kinsella.

 

Resenha de Julho:

   Foi um mês muito produtivo! Me faz pensar que a vida tá ao contrário: antigamente, eu escrevia e lia nesse ritmo, e descansava do blog nas férias… Por outro lado, consegui escrever muito além do que postei, então conseguirei me organizar para manter as postagens regulares.

 

Livro favorito de Julho:

“Entre o agora e o nunca” foi o que deixou marcas mais profundas, então fico com ele. Porém, vários outros foram muito bons! Fico feliz por ter quantidade e qualidade.

 

Feitos do mês:

- Já no primeiro fim de semana, pude passar uma noite ótima no bate-papo com o Eduardo Spohr! A maior parte das perguntas foi sobre o trabalho no Jovem Nerd, mas ele é tão carismático e bacana que não me incomodei por isso. Peguei autógrafo no meu A Batalha do Apocalipse e aproveitei pra bater uma foto, claro:

O assunto da semana: os braços do Spohr. - Viajei pra São Paulo, para participar de uma conferência nacional de membros da organização que faço parte. O verdadeiro feito foi pegar 1 ônibus, 2 trens e 1 metrô, sozinha e com mala, para chegar na rodoviária e vir pra casa. A-d-o-r-e-i, mesmo não podendo turistar pela cidade. Tenho planos de voltar lá ainda nesse semestre.

- Fui intérprete de dois professores estadunidenses, que foram visitar a faculdade. Nunca tinha assumido tanta responsabilidade, e algumas vezes eu fiquei sozinha para traduzir. Isso só aumentou minha certeza de que preciso fazer um intercâmbio! :D

- Consegui voltar à velha forma e ler um livro em um dia. Um da série Becky Bloom, por exemplo… mas isso só aconteceu porque eu não conseguiria dormir sem terminar, então adentrava a madrugada imersa na leitura.

 

Goodbye, Julho!
   Não se váááá… ♫ Nunca pensei que me apaixonaria tanto pelas férias! Aproveitei tanto o curto tempo de descanso que me foi concedido… Por outro lado, já não sabia o que mais inventar pra fazer. Só posso esperar que mais meses produtivos de descanso venham até mim.

 

Hello, Agosto!

   Mês do desgosto, mas por causa das coisas que fiz nas férias: estou em crise financeira. Espero conseguir um estágio… Vai ser uma readaptação à rotina, encaixando estudos e trabalho voluntário. Tenho um pressentimento de que ele será mais longo de outros meses…

   Pra compensar, vou viajar hoje e espero me desligar ao máximo de tudo. Tenho dois dias em Pirenópolis para me reabastecer pro segundo semestre!

 

Começo o mês lendo…

   Comecei “A Livraria do Mr. Penumbra” no sábado passado, mas a leitura não flui! Então voltei para “O Teorema Katherine”, e tô revezando.

# - O Teorema Katherine# - A Livraria 24 horas do Mr Penumbra

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