segunda-feira, 5 de agosto de 2013

De volta pra estante #97: Cilada.

 

#96 - Cilada 

Nome: Cilada

Autor: Harlan Coben.

Editora: Arqueiro.

Comprar: SubmarinoSaraivaCultura.

“A gente vem ao mundo e sai por aí, colidindo com os outros. E, nessas colisões, às vezes alguém se machuca. É assim que as coisas funcionam.”

   Minha primeira experiência com romances policiais contemporâneos foi com Desaparecido Para Sempre, também de Harlan Coben. Gostei muito, e sabia que outra leitura dele seria acertada. Acabei guardando Cilada para quando precisasse ter certeza de que leria algo bom.

 

   O prólogo nos apresenta Dan, que vai em resgate a uma garota atendida pelo centro de assistência social no qual ele trabalha – ela fez uma ligação na qual pedia por ajuda. Chegando lá, ele encontra a equipe de filmagens do programa de Wendy, que desmascara pedófilos que marcam encontros com adolescentes em salas de bate-papo virtuais. Dan acaba fugindo, alegando inocência.

   Ele é inocentado, por fim, mas é morto na frente da jornalista. Sem conseguir a acusação contra a pessoa que ela tem certeza de ser o assassino, ela vai em busca da verdade – Dan realmente era um pedófilo, como tudo indicava, ou seu instinto estava certo, e ele foi vítima de uma cilada?

   Paralelamente, uma adolescente desaparece sem deixar vestígios e, em certo ponto, os dois casos se cruzam, ainda que em circunstâncias suspeitas.

 

   A melhor definição para Coben é a declarada na orelha do livro - “aclamado na França como ‘o mestre das noites em claro’”. Nada mais verdadeiro! O começo foi morno, mas o suspense é tão bem construído que você se encontra refém da história. Eu fui obrigada a largar o livro para dormir, pois precisava acordar cedo no dia seguinte, mas só o consegui depois de quebrar várias vezes a promessa de só mais um capítulo.

   O autor não enfeita a história, e sabe construir seus cenários sem ser prolixo. Em dois parágrafos, ele conseguiu descrever a cena de um acidente tão horrível que me fez largar o livro por um minuto.

   Foi possível, inclusive, detectar críticas a sociedade estadunidense. Como os personagens são pessoas tão normais quanto seu vizinho, nada mais normal do que eles terem os mesmos problemas…

   Gostei muito (ainda que prefira Desaparecido Para Sempre), e só aumentou meu amor por Coben. Além dos livros avulsos, ele tem um personagem fixo – Myron Bolitar – , mas não gosto deste tipo de narrativa (tive uma experiência com Alex Cross, do James Patterson). Pretendo ler Confie em Mim e Não Conte a Ninguém e, enquanto isso, decido se embarco nas aventuras de Bolitar.

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