quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Semana Orgulho e Preconceito – Adaptações cinematográficas.

Versão de 1940, a primeira!    Dirigido por Aldous Huxley (autor de Admirável Mundo Novo), a primeira adaptação teve lugar em Hollywood – que desde então já fazia seus filmes para agradar o mercado, com fórmulas pré-fabricadas; digo isso porque foram alterados pontos críticos no livro, como o comportamento do Mr. Darcy: ele tem sua pose distante e arrogante, mas logo passa para o romântico charmoso. O galã da época, Lawrence Oliver, ficou um pouco almofadinha demais. Outra mudança, que talvez tenha influenciado em todas as outras, foi a ausência de personagens como Mr. e Mrs. Hurst (cunhado e irmã de Blingley), e a irmã de Charlotte, Maria.

   Certas partes do enredo foram destacadas mais que as outras, como a fuga de Lydia e cenas de conversa entre os personagens. Em alguns momentos acabava que acontecimentos inteiros ficaram resumidos na fala de alguém. Mr Darcy très simpa, muito solícito... ._.

   Apesar da infidelidade ao romance (e também à época em que ele se passa: os belos vestidos armados não condizem com a moda do séc. XIX), vale muito a pena pelo valor histórico da obra. Assisti sua versão preto e branco, e senti um ar saudosista ao reparar na tecnologia dos cinemas de então, e a forma quase caricata das interpretações dos atores.

Disponível para compra aqui, aqui ou aqui.

Versão de 1995, da BBC.       A BBC faz um ótimo trabalho com adaptações clássicas, e O&P tem três produzidas pelo canal: de 1967, de 1980 e a de 1995, mais conhecida, que consagrou Colin Firth no coração das espectadoras.

   A equipe leva a palavra “adaptação” a sério: o livro foi reproduzido com fidelidade nos seis episódios. Além disso, os acontecimentos foram contextualizados no cotidiano dos personagens: Charlotte chega para falar com Lizzy enquanto ela está bordando almofadas. Uma não está de prontidão para a outra, e fica mais autêntico, como se fosse real. Além da história, temos mais contato com os hábitos da época.

   O box está à venda no Brasil e conta com muitos making offs, como a da emblemática cena do lago.

   Compre aqui, aqui ou aqui!

Filme de 2005, o queridinho!

   A versão mais recente e queridinha trouxe Keira Knight no papel principal, o que teve muito peso no marketing do filme: o restante do elenco não tinha tanta visibilidade na mídia até então. Joe Wright se propôs a fazer uma adaptação mais fiel possível, cuidando da fotografia, trilha sonora, figurino… O resultado foi incrível! Em duas horas de filme, passaram toda a ideia do romance original.

   Quem era fã de O&P antes e já conhecia a minissérie da BBC tem muitas críticas pro filme, mas é inegável que a cada releitura mais pessoas são atingidas. Nem é possível dizer qual é melhor, pois são propostas diferentes! Cada uma com seus (muitos) méritos.

   Compre aqui, aqui ou nas lojas físicas da Americanas! E, caso encontre, invista no CD da trilha sonora. ♥

 

4º dia!

Acompanhe as postagens do especial!

1º dia: O início.

2º dia: Livros no Brasil.

3º dia: Adaptações literárias.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Semana Orgulho e Preconceito – Adaptações literárias.

   Não foram poucas as vezes em que não gostei de releituras de clássicos; na maior parte do tempo, eu pensava que estavam violando a obra original. Amadureci e passei aceitar a liberdade criativa de cada autor (até porque eu não sou obrigada a ler tudo que está no mercado), e comecei a gostar dessa diversidade. Afinal, pra quem é fã, quando mais, melhor!
   Orgulho e Preconceito já foi base para muitas outras obras. O Goodreads (site semelhante ao Skoob, só que em Inglês) lista 189 obras como sequências, adaptações ou spin-offs. Destaques para:

Autora de Lonely Hearts Club, muito fofo! Prom & Prejudice, Elizabeth Euberg: adaptação do original, colocando os personagens principais como estudantes do Ensino Médio. Lizzie é uma bolsista na elitista Academia Longbourn, e sofre retaliações por causa disso. Seus únicos confortos são Jane, sua colega de quarto, e Charlotte, outra bolsista. Longbourn é para meninas, e Pemberly, para meninos.
   No começo do livro, alguns alunos chegam de um intercâmbio na Inglaterra – entre eles, Charles Bingley, muito amigo de Jane, e Will Darcy, seu inseparável companheiro.
   O plot é bem semelhante ao original, e ao invés do casamento, o ponto alto na vida das moças é o baile, onde desfilam caríssimos vestidos e recebem toda atenção da imprensa.
“É uma verdade universalmente conhecia que uma garota solteira de grande reputação deve estar procurando um parceiro para o baile.” (tradução livre)

Não, não conta da ~saudável~ vida sexual de Lizzie e Darcy. 50 Tons do Sr. Darcy, Emma Thomas. Uma pausa para você notar o trocadilho com o nome da autora, que na verdade é um pseudônimo. O livro mais falado da atualidade e um dos clássicos mais lidos no mundo se fundem nessa paródia, que traz a ironia austeniana e os hábitos sexuais já explorados em 50 Tons de Cinza. Provavelmente não agradará os fãs mais xiitas do romance, uma vez que a maior preocupação da Sra. Bennet passa a ser tirar a virgindade das filhas, Sr. Bennet não tem voz nenhuma e o sexo é colocado sempre que possível. Por outro lado, as críticas feitas à ambas as obras são muito divertidas!
“É uma verdade universalmente reconhecida que um homem solteiro de posse de um belo chicote de equitação deseja um belo par de nádegas nuas para espancar.”

A "bíblia" do chick-lit, baseada em sua precursora! O Diário de Bridget Jones, Helen Fielding. Bridget é solteira, tem por volta de 30 anos, quer abandonar vícios e levar uma vida saudável, de preferência do lado do seu grande amor. Se você não conhece o livro, nem o filme estrelado por Renée Zellweger, Colin Firth e Hugh Grant, com certeza tem alguma conhecida que se encaixa nesse perfil. Este chick-lit resgata alguns elementos de Orgulho e Preconceito: Mark Darcy, o chato de galochas com quem Bridget tem várias brigas antes de engatar um relacionamento; Daniel Cleaver, chefe cara-de-pau e que tem problemas no passado que envolvem Mark; a mãe louca, desesperada para vê-la casada, etc. O enredo é mais independente, mas uma vez que Jane Austen é considerada percursora do chick-lit, nota-se um paralelo entre as obras.

Só gostaria de saber o final. Será que termina com todos bem e vivos? Orgulho e Preconceito e Zumbis, Seth Grahame-Smith. A obra que já conhecemos, marcada por aparições aleatórias de mortos-vivos. Por mais resistência que tive em aceitar a existência desse livro, não dá pra negar que as cenas de combate são muito bem descritas! Afinal, não basta contar como um zumbi abriu o crânio da vítima com as mãos – tem que fazer o leitor sentir repulsa. Leia os primeiros capítulos aqui.
"É uma verdade universalmente aceita que um zumbi, uma vez de posse de um cérebro, necessita de mais cérebros."

   Temos obras para todos os gostos! É possível inclusive convencer pessoas a lerem Jane Austen por meios indiretos – recomendando as adaptações primeiro.
   E pra quem se sente desamparado com o fim do livro, alguns autores se prestam a escrever continuações, como Morte em Pemberley, de P. D. James, a ser publicado pela editora Cia. das Letras em Março.

2º dia!
Acompanhe as postagens do especial!
1º dia: O início.
2º dia: Livros no Brasil.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Semana Orgulho e Preconceito – Livros no Brasil.

  Todos os clássicos estão disponíveis em domínio público – ou seja, podem ser reproduzidos livremente por qualquer pessoa, sem prestar contas ao autor ou editora. Caso você tenha resolvido comprar seu livro, aqui estão listadas as principais versões disponíveis no país.
   É possível encontrar várias edições, para todos os gostos e bolsos. Eu recomendo que optem por uma de qualidade, pra você sempre ter do seu lado e não se preocupar com folhas soltando, capa amassada, etc.

Com o Matthew Macfadyen na capa. #sos “Orgulho e Preconceito – Versão de Luxo”
Editora Landmark
Compare preços!
   Essa edição tem capa dura e é bilíngue. Nas livrarias físicas ele pode chegar a R$40, mas já esteve a R$22 nas Lojas Americanas online. É uma das minhas versões preferidas no mercado (e a capa é um dos motivos).






3 em 1! “Razão e Sensibilidade, Orgulho e Preconceito e Persuasão”
Editora Martin Claret
Compare preços!
   O maior bônus dessa versão é que vem com mais dois ótimos livros da Jane Austen. Um contra é o tamanho da letra. Se não se incomodar, aposte nesse volume! Gosto muito da capa e das orelhas dele, que juntas formam uma imagem da autora.
   A editora também tem a versão pocket e recentemente relançou toda a coleção de livros de Austen, que só receberam elogios – desde o texto até o cuidado gráfico.

 Versão Abril Coleções
“Orgulho e Preconceito”
Como já comentei nesse post, essa edição é muito amor! Capa dura, forrada, ótima diagramação e no final tem material bônus sobre a autora e a obra. Se você tiver muita sorte, pode encontrá-la em bancas de revista ou nas livrarias Leitura (loja física; a virtual já não tem em estoque). Tem na Estante Virtual – filtre os resultados com Editora: Abril e Ano: 2010.




    Nas versões de bolso temos outras opções:
Pockets variados
   A Penguin – Cia das Letras apresenta mais de cem páginas de introdução e prefácio, e acrescentou várias notas para contextualizar a história – o que é incrível: além do enredo, você absorve melhor os costumes da época. Compare preços!
   A L & PM Pocket e a Saraiva se propõem a trazer bons livros à preços acessíveis. Compare aqui o primeiro, e o segundo está disponível aqui.
   Agora não tem porquê não ter o livro! É só escolher.

2º dia!
Acompanhe as postagens do especial!
1º dia: O início.

domingo, 27 de janeiro de 2013

Semana Orgulho e Preconceito – O início.

Que comecem as celebrações!   É uma verdade universalmente conhecida que um livro, no seu bicentenário, merece todas as comemorações possíveis. Quando ele é o seu preferido, não se é possível deixar a data passar em branco!
   Para celebrar, preparei vários posts que retratam uma parte de tudo que foi explorado pela mídia e mercado editorial nesses 200 anos. Para começar, vamos às origens!
  
   Depois de uma temporada com a família de seu irmão, em 1796, Jane Austen escreveu First Impressions – que foi rejeitado pelo editor, a princípio. Isso levou à uma revisão do material: o nome foi alterado, tanto para evitar confusão com os livros que já tinham esse título, quanto para remeter ao sucesso anterior, “Razão e Sensibilidade”.
   Em 27 de janeiro de 1713, a primeira edição de Orgulho e Preconceito, publicada em três volumes de capa dura, chegava nas bancas; as avaliações positivas e bom recebimento pelo público fizeram com que no mesmo ano houve uma segunda tiragem.
   A primeira tradução aconteceu ainda em 1713, para o francês, e em seguida para o alemão, dinamarquês e sueco. No Brasil, teve sua primeira versão publicada pela editora José Olympio em 1940.Jane assinava seus livros com "a Lady"
   Quando a mim, comecei pelo filme – estava passando os canais e ele estava para começar. Como não tinha nada mais pra fazer, parei para ver o que seria o filme mais assistido na minha vida. Logo quando soube que era uma adaptação, corri pra comprar o livro. Me arrependo de ter trocado meu primeiro volume, por seu valor emocional, mas ele já foi devidamente reposto. A resenha, feita há alguns anos, pode ser lida aqui.
   Ao longo da semana trarei mais desse universo tão vasto, e mais conteúdo será postado na página do Facebook do blog (já curtiu?).

sábado, 26 de janeiro de 2013

Book Blogger Hop #36.

Novo-BBH    É fato que a cada dia surgem mais e mais blogs de livros no Brasil e tem muito blogueiro bom por aí que não é conhecido. Inspiradas pelo Book Blogger Hop que a Jennifer criou no Crazy For Books, e do qual participamos na versão em inglês do site, nós decidimos montar uma versão brasileira. A ideia é mostrar a diversidade de blogs literários que temos no Brasil—e conhecer um pouquinho mais dos blogueiros também.

Murphy’s Library.

 

A pergunta dessa semana é:

Qual foi o último livro que te fez virar a noite lendo?
Eu tenho prezado meu sono ultimamente, então mesmo quando um livro está muito bom eu paro de ler pra ir dormir. Um que foi difícil de fazer isso foi Inner Circle, da Kate Brian. A escrita é bem leve e eu curto demais a série! Não conseguia achar um capítulo que terminasse de forma tranquila, então larguei no meio de um qualquer.

   O que você preza mais: uma noite de sono bem dormida ou uma boa leitura?

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

De volta pra estante #83: Deuses Americanos.

# - Deuses Americanos

 

Nome: Deuses Americanos

Autor: Neil Gaiman.

Editora: Conrad.

Comprar: Submarino

“Você só chega à minha idade se sempre esperar pelo pior.”

 

   Sabe aquele autor que te prende no primeiro parágrafo? Ou aquele livro que, mesmo quando não está perto, não sai da sua cabeça?

   Já tinham me recomendado Deuses Americanos antes; numa conversa com um amigo, ele me lembrou que Neil Gaiman foi o responsável pelo roteiro de um dos melhores episódios de Doctor Who. Depois disso, parei de adiar e abri o livro. O que era pra ser algo superficial, apenas um primeiro contato, virou uma compra de 6 obras do autor.

   O melhor da história é ir revelando-a e se deixar surpreender; por isso, recomendo que passe para o próximo bloco e pule a parte sobre o enredo, a seguir.

 

   Shadow foi preso mas, devido ao seu bom comportamento, conseguiu uma condicional. Iria reencontrar a mulher três anos depois, trabalhar na academia do amigo, recomeçar. Ele acaba sendo liberado alguns dias mais cedo – e daí pra frente é uma sucessão de más notícias. No meio de tudo ele conhece Wednesday, que lhe oferece um emprego que é bom demais pra ser verdade.

— Mudanças estão vindo por aí — disse o búfalo, sem mover os lábios. — Há certas decisões que precisarão ser tomadas. (…) Acredite — disse a voz ribombante. — Se você sobreviver, precisa acreditar.
— Acreditar em quê? — perguntou Shadow. — Em que eu devo acreditar? (…)
— Em tudo — rugiu o homem-búfalo.

   A obra vai além da ficção, questionando a sociedade em suas prioridades, crenças e valores. É engraçado o que o autor coloca em sua advertência: “nem é preciso dizer que todas as personagens, vivas, mortas ou mortas-vivas, utilizadas nesta história, são fictícias ou foram usadas em um contexto fictício. Só os deuses são reais” – porque bem que poderiam ser. Conheço muitas pessoas que prestam culto ao cartão de crédito, à tevê

   O melhor de tudo é o jeito de escrever de Gaiman. Ele descreve muito bem, criando a imagem na sua mente como se estivéssemos vendo um filme. É o que se espera quando autores criam seus próprios lugares e seres.

   Recomendo demais, só deixando uma ressalva: tem algumas cenas fortes! É voltado para o público adulto, mas se você for mais novo e tiver a cabeça aberta… Leia!

domingo, 20 de janeiro de 2013

Book Blogger Hop #34 & #35.

Novo-BBH    É fato que a cada dia surgem mais e mais blogs de livros no Brasil e tem muito blogueiro bom por aí que não é conhecido. Inspiradas pelo Book Blogger Hop que a Jennifer criou no Crazy For Books, e do qual participamos na versão em inglês do site, nós decidimos montar uma versão brasileira. A ideia é mostrar a diversidade de blogs literários que temos no Brasil—e conhecer um pouquinho mais dos blogueiros também.

Murphy’s Library.

As últimas perguntas foram:

Qual a melhor coisa que te aconteceu desde que você começou a blogar?

Passei a acompanhar lançamentos e conheci muitos livros que não teria oportunidade de ler, porque antes do blog eu lia por recomendação de amigos/biblioteca da escola. Eu não teria esse volume de leitura, e minha vida não teria tanta emoção.

 

Qual seu vilão de livro favorito?

Presidente Snow, de Jogos Vorazes. Ele é completamente desprezível, manipulador – e muito inteligente. Uma das melhores frases de personagem é dele: “Me convença” (claro que tem mais sentido e emoção no contexto de “Em Chamas”).

   Eu gostaria de citar Draco Malfoy como vilão, mas ele é mais um antagonista…

   Qual é seu vilão preferido?

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

De volta pra estante #82: Macbeth.

#82 - Macbeth

 

Nome: Hamlet | Rei Lear | Macbeth

Autor: Shakespeare.

Editora: Clássicos Abril Coleções.

Comprar: Leitura (3 em 1) – SubmarinoSaraiva.

 

  Assim como as obras que a antecedem, essa peça é uma tragédia, e eu aprendi que não deveria me apegar a nenhum personagem. Ele estaria morto no final.

   O que mais me choca é que o autor não poupa ninguém. Esse, particularmente, foi um banho de sangue, devido à natureza violenta das mortes; as alucinações de alguns personagens sempre evocavam imagens perturbadoras.

   O enredo consiste em Macbeth lidar com a profecia de três bruxas, que dizem que ele seria rei. Para tal, ele assume que seu destino é matar o atual monarca e, mesmo quando pensa em mudar de ideia, é pressionado por sua mulher. A sede pelo poder e o medo da perseguição fazem-no ultrapassar cada vez mais os limites da sanidade.

   É muito interessante ver como Macbeth lida com a profecia; claro, na época elas eram levadas a sério, mas ao ter seu destino revelado é como se os meios justificassem os fins, e tudo conspiraria para que ele chegasse até lá – mas como é dito:

Não creia mais em falsas bruxas, que nos enganam com sentidos duplos. Cada palavra é dada ao nosso ouvido, mas traída se agimos com esperança (…)

   Claro que ele só descobre isso no fim de tudo.

   Devo dizer que essa não é minha obra favorita de Shakespeare, mas não deixarei Lady Macbeth pra trás. São várias as referências que lhe são feitas em filmes e outros livros, e ela foi a personagem mais constante (no sentido de que tinha uma personalidade forte, e não se transformou em outra).

   Pretendo encerrar minha carreira nas tragédias shakespearianas lendo Otelo, outro clássico muito citado mas, de acordo com as obras anteriores, eu posso ter certeza de pelo menos uma morte. ._.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Book Blogger Hop #33.

Novo-BBH    É fato que a cada dia surgem mais e mais blogs de livros no Brasil e tem muito blogueiro bom por aí que não é conhecido. Inspiradas pelo Book Blogger Hop que a Jennifer criou no Crazy For Books, e do qual participamos na versão em inglês do site, nós decidimos montar uma versão brasileira. A ideia é mostrar a diversidade de blogs literários que temos no Brasil—e conhecer um pouquinho mais dos blogueiros também.

Murphy’s Library.

 

A pergunta dessa semana é:

Quais foram suas resoluções de ano novo para seu blog ou para escrever?

   Pretendo escrever e deixar os posts agendados. Tenho muita coisa salva nos rascunhos, que ficam perdidas porque não termino/não agendo…

   Quanto às leituras, quero ler, no mínimo, um clássico e um livro em inglês por mês. No quesito compras, só poderei comprar no máximo metade da quantidade de livros físicos lidos no mês anterior.

 

   Quais são suas resoluções pra 2013 que envolvem livros?

sábado, 5 de janeiro de 2013

O mês que passou… Dezembro/2012.

Esta coluna foi inspirada no Garota Que Lê, que por sua vez se inspirou na Audrey, e que eu vi na Kellen. Aqui será recapitulado o que se passou no blog no mês passado!

Lidos em Dezembro:

  1. Um Dia, David Nicholls;
  2. Através do Espelho, Jostein Gaarder;
  3. Julieta, Anne Fortier;
  4. Desventuras em Série #1: Mau Começo, Lemony Snicket;
  5. Um Amor pra Recordar, Nicholas Sparks;
  6. Desventuras em Série #2: A Sala dos Répteis, Lemony Snicket;
  7.   Diário da Princesa #2: A Princesa Sob os Refletores, Meg Cabot;
  8.   Diário da Princesa #3: A Princesa Apaixonada, Meg Cabot;
  9. Diário da Princesa #4: A Princesa à Espera, Meg Cabot;
  10. Diário da Princesa #4,5: O Projeto da Princesa, Meg Cabot;
  11. Diário da Princesa #5: A Princesa de Rosa-Shocking, Meg Cabot;
  12. Diário da Princesa #6: A Princesa em Treinamento, Meg Cabot;
  13. Diário da Princesa #6,5: O Presente da Princesa, Meg Cabot;
  14.   Diário da Princesa #7: A Princesa na Balada, Meg Cabot.

 

Resenha de Dezembro:

 

Pensamentos:

   Meu ritmo de leitura até que estava normal, mas depois de pegar a coleção Diário da Princesa pra ler, ele ficou maluco. Era mais ou menos um livro por dia!

 

Livro favorito de Dezembro:

   Os Desventuras em Série, porque o autor é muito irreverente!

 

Feitos do mês:

  •   Mais um encontro do Clube do Livro que foi lindo! O escolhido foi “As Vantagens de Ser Invisível”, e não falamos só da obra, mas de como ela nos afetou e nosso posicionamento frente aos outros – as desvantagens de ser invisível. Incrível. <3
  • Logo depois do Clube, fui ver a última e melhor peça de teatro do ano: montagem de Anjo Negro, de Nelson Gonçalves. Eu já li o livro, e daí vê-lo encenado…
  • Reorganizei minha estante e cataloguei todos os livros em uma planilha! Terminei o ano super satisfeita.

Goodbye, Dezembro!
   O fim de mais um ciclo! Por mais que eu defenda a tese de que não deveríamos depender de “segunda feira chegar” pra começar algo novo, não dá pra negar que a virada do ano traz energia pra novas resoluções! Todos se unem na mesma data, e ganhamos coragem para começar novos projetos.

 

Hello, Janeiro!
   E aí temos que colocar os tais projetos em prática: olhar academia, preparatório para TOEFL, novos cursos, reformulações… Espero terminar o mês com resultados positivos!

 

Começo o mês lendo…

   Terminei o ano lendo dois livros ao mesmo tempo: Querido John, de Nicholas Sparks é o último do autor aqui em casa, e quero terminar logo; e Deuses Americanos, do Neil Gaiman, que tem algum tipo de magia: comecei a ler só pra conhecer o estilo do autor e não consegui sair da história! Ela é bem extensa… Ontem comprei Remember Me?, da Sophie Kinsella, e li algumas páginas no caminho pra casa.

# - Querido John# - Deuses Americanos  # - Remember Me

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

De volta pra estante #81: O Senhor dos Aneis – As Duas Torres.

   Hoje J. R. R. Tolkien completaria 121 anos se estivesse vivo! E vi O Hobbit há poucos dias e saí do cinema com a paixão renovada. Nada melhor do que mais uma resenha da série.

#81 - As Duas Torres 

Nome: O Senhor dos Aneis – As Duas Torres

Autor: J. R. R. Tolkien.

Editora: Martins Fontes.

Comprar: SubmarinoSaraivaLeitura.

"O elogio que vem daquele que merece o elogio está acima de todas as recompensas."

 

Os três livros da história são separados em dois cada um, ou seja, são 6 livros ao todo. O primeiro é até a chegada em Valfenda, o segundo, sobre o trecho pelo qual a Sociedade atravessa, ainda unida. O terceiro (começo de As Duas Torres) trata do destino do restante do grupo, que está sob o ataque e logo tem uma baixa.

   Eu não esperava que o fim de A Sociedade do Anel teve: a Demanda se separou, criando dois fluxos de história. Frodo e Sam resolvem partir, deixando os outros para trás. O restante é separados novamente: os orcs que os atacaram levam dois hobbits, e os que ficam vão atrás deles – uma vez que os outros estão fora de alcance. Enquanto isso, o Portador do Anel e seu fiel escudeiro partem sozinhos tentando cumprir sua missão.

   Mais uma vez, conhecemos outros seres, mas o enredo não se preocupa tanto em explicá-los: agora, o poder do inimigo está se expandindo e é preciso agir. Eu tenho preguiça de filmes de ação por causa das cenas de luta/guerra. Se estiver em casa, pode ter certeza que vou passar pra frente. A vantagem do livro é que o que dura uns 10 minutos no filme se contam em duas páginas, tratando da estratégia de ataque, desempenho dos envolvidos e tudo mais. Amei a parte da batalha, por causa da posição de cada um em relação ao que estava acontecendo, explorando suas habilidades (e Legolas e Gimli competindo!). Talvez esse seja um nicho que eu possa explorar, por mais que não goste de filmes do gênero ação.

   No livro 4, Frodo e Sam aceitam a companhia e guia de Gollum até a Montanha da Perdição. Ele é uma criatura traiçoeira, de dupla personalidade (a outra se chama Sméagol) e só ajuda por causa do seu interesse no Um Anel.

   Embora não hajam terras de elfos neste volume, contamos com outras cenas belíssimas; as descrições não foram tão enfadonhas (ou eu estava no pique?); e os amigos inesperados são sempre uma ótima surpresa. O final com gancho para o terceiro volume me levou a uma tese sobre trilogias: será que o segundo livro sempre termina deixando o leitor em desespero? (via Jogos Vorazes, Escuridão, etc)

   Nunca pensei que fosse ler a série em tão pouco tempo, já que na primeira vez que peguei o livro (era o volume único) li muito e não vi progresso nenhum. Agora as páginas voam! E é dada a largada para o fim da  jornada.

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