Hoje J. R. R. Tolkien completaria 121 anos se estivesse vivo! E vi O Hobbit há poucos dias e saí do cinema com a paixão renovada. Nada melhor do que mais uma resenha da série.
Nome: O Senhor dos Aneis – As Duas Torres
Autor: J. R. R. Tolkien.
Editora: Martins Fontes.
Comprar: Submarino – Saraiva – Leitura.
"O elogio que vem daquele que merece o elogio está acima de todas as recompensas."
Os três livros da história são separados em dois cada um, ou seja, são 6 livros ao todo. O primeiro é até a chegada em Valfenda, o segundo, sobre o trecho pelo qual a Sociedade atravessa, ainda unida. O terceiro (começo de As Duas Torres) trata do destino do restante do grupo, que está sob o ataque e logo tem uma baixa.
Eu não esperava que o fim de A Sociedade do Anel teve: a Demanda se separou, criando dois fluxos de história. Frodo e Sam resolvem partir, deixando os outros para trás. O restante é separados novamente: os orcs que os atacaram levam dois hobbits, e os que ficam vão atrás deles – uma vez que os outros estão fora de alcance. Enquanto isso, o Portador do Anel e seu fiel escudeiro partem sozinhos tentando cumprir sua missão.
Mais uma vez, conhecemos outros seres, mas o enredo não se preocupa tanto em explicá-los: agora, o poder do inimigo está se expandindo e é preciso agir. Eu tenho preguiça de filmes de ação por causa das cenas de luta/guerra. Se estiver em casa, pode ter certeza que vou passar pra frente. A vantagem do livro é que o que dura uns 10 minutos no filme se contam em duas páginas, tratando da estratégia de ataque, desempenho dos envolvidos e tudo mais. Amei a parte da batalha, por causa da posição de cada um em relação ao que estava acontecendo, explorando suas habilidades (e Legolas e Gimli competindo!). Talvez esse seja um nicho que eu possa explorar, por mais que não goste de filmes do gênero ação.
No livro 4, Frodo e Sam aceitam a companhia e guia de Gollum até a Montanha da Perdição. Ele é uma criatura traiçoeira, de dupla personalidade (a outra se chama Sméagol) e só ajuda por causa do seu interesse no Um Anel.
Embora não hajam terras de elfos neste volume, contamos com outras cenas belíssimas; as descrições não foram tão enfadonhas (ou eu estava no pique?); e os amigos inesperados são sempre uma ótima surpresa. O final com gancho para o terceiro volume me levou a uma tese sobre trilogias: será que o segundo livro sempre termina deixando o leitor em desespero? (via Jogos Vorazes, Escuridão, etc)
Nunca pensei que fosse ler a série em tão pouco tempo, já que na primeira vez que peguei o livro (era o volume único) li muito e não vi progresso nenhum. Agora as páginas voam! E é dada a largada para o fim da jornada.