terça-feira, 27 de setembro de 2011

Bônus: As Confissões de Laura Lucy.

Sabe aquele livro que mesmo depois de ser comentado na resenha, precisa que algo mais seja dito? Bom, este é o espaço destinado a isto!

   O livro As Confissões de Laura Lucy me deixou impressões gráficas muito fortes. Explico: ao longo da leitura fui visualizando imagens na minha cabeça, e que não saíram de jeito nenhum!
 



 A primeira foi uma personificação do personagem Baruc, um executivo muito bem sucedido que se encanta com Laura. Eu tinha visto o filme Comer, Rezar, Amar havia pouco tempo, e Baruc tomou a forma do Javier Barden. Simples assim. E olha que eu nem conhecia este ator!










   A outra personagem que me lembrou uma atriz foi Celina, uma moça que Laura conhece e ajuda em um momento delicado de sua vida. Depois elas viram amigas! Me remeteu à Zooey Deschanel.



   Celina mora em uma mansão. Laura tem a oportunidade de ir lá, e fica bastante deslumbrada. Eu acabei pegando parte da empolgação e imaginei a tal casa. A melhor imagem que mostra minha visualização é a seguinte:

  Além das imagens, no livro encontramos referências musicais. Uma que me chamou a atenção foi Eternal Flame, da banda The Bangles. Foi um hit dos anos 1989.


   Quem quiser ver a letra, aqui.

 Quem mais leu o livro? Concordam, discordam, acrescentariam...?
   E quem ainda não tem, pode adquirir diretamente com a autora, autografado! Mande um e-mail para Fernanda Saads (nandynha81@hotmail.com) e falem com ela. #fikdik

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

De volta pra estante #37: Até mais, e obrigada pelos peixes!


Muito além, nos confins inexplorados da região mais brega da Borda Ocidental desta galáxia, há um pequeno sol amarelo e esquecido. Girando em torno deste sol, (…) há um planetinha verde-azulado absolutamente insignificante (…). Este planeta tem – ou melhor, tinha – o seguinte problema: a maioria de seus habitantes estava quase sempre infeliz. E então, uma quinta-feira, uma garota, sozinha numa pequena lanchonete, de repente compreendeu o que tinha dado errado todo esse temo e finalmente descobriu como o mundo poderia se tornar um lugar bom e feliz. Infelizmente, porém, antes que ela pudesse telefonar para alguém e contar sua descoberta, aconteceu uma catástrofe terrível e idiota e a ideia perdeu-se para todo o sempre.
   Esta é a história dessa garota.

   Este mesmo prefácio (aqui eu coloquei um trecho, com adaptações) abriu o primeiro livro da série, com a diferença de que aquele não era a história daquela garota, e sim da catástrofe terrível e idiota. Para minha felicidade, Douglas veio contar a história da tal garota, que me fez ficar curiosa no primeiro livro. Este é o quarto da série, então poderão ser citados alguns fatos que, para os mais extremistas, soam como spoilers. Mas eu me segurei bem, hein? ;D

 Nome: Até mais, e obrigada pelos peixes!
Autor: Douglas Adams
Sinopse: Com mais de 15 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo e uma galeria interminável de fãs, a série que traz o inglês Arthur Dent e o extraterrestre Ford Prefect como protagonistas de loucas aventuras espaciais ganha mais um episódio eletrizante. Depois de viajar pelo Universo, ver o aniquilamento da Terra, participar de guerras interestelares e conhecer as mais extraordinárias criaturas, Arthur está de volta ao seu planeta. Tudo parece igual, mas ele descobre que algo muito estranho aconteceu na sua ausência. Curioso com o fato e apaixonado por uma garota tão estranha quanto o que quer que tenha acontecido, ele parte em busca de uma explicação. Com sua peculiar ironia e seu talento aparentemente inesgotável para inventar personagens e histórias hilariantes - embora altamente filosóficas -, Douglas Adams nos presenteia com mais uma genial obra capaz de nos fazer refletir sobre o sentido da vida de uma forma bem diferente da habitual. Intercalando momentos cômicos com imagens e descrições altamente poéticas, Até Mais, e Obrigado Pelos Peixes! é mais uma aventura da "trilogia de cinco livros" que já levou os leitores a conhecerem situações bem improváveis e a viver momentos de reflexão e de pura diversão.
Editora: Sextante.
Comprar: AmericanasSubmarino Cultura


   Nos encontramos de novo, Douglas Adams! E não é que você continua o mesmo? No quarto livro da série O Guia do Mochileiro das Galáxias, encontramos novamente várias histórias paralelas a central, críticas sociais e muita ironia. Eu, particularmente, achei finalmente o fio da meada, e gostei do que li.
   Nosso herói, Arthut Dent, está de volta à Terra. Na primeira noite ele é deixado aqui, e tem que voltar pra casa pedindo carona numa noite chuvosa. Muitos são os sacanas, que fazem piada da situação dele, e dá uma certa dó, mas eu ri, sim, da desgraça alheia. Imagine, você oferecer carona, ir parando o carro e, antes que o beneficiado o alcance, você sai cantando pneus?! Bom, nem todo mundo é assim, e Arthur finalmente consegue uma carona.
   Entrando no carro, ele conhece Rusell, que não é muito legal, só legal o suficiente para entender a situação do outro e lhe oferecer alguma ajuda. No banco traseiro do carro há uma jovem desacordada e, segundo o motorista, drogada. Ora, Arthur acabou de chegar no planeta, e não teve contato com uma fêmea de sua espécie há muito tempo. Será esta a causa do fascínio que ela exerceu sobre ele? O fato é que o rapaz ficou encantado com ela, mas estava numa situação não muito propícia de se iniciar um relacionamento. A única informação que ele tinha era o apelido dela – Fenny.
   A chegada em casa foi ótima; depois de pensar que seu planeta tivesse sido destruído, encontrar lugares familiares é, no mínimo, reconfortante. Tudo estava no mesmo lugar, exceto pela poeira e correspondências acumuladas… e uma caixa. Ele não se lembrava dela. Do que aquilo se tratava? Ao abrir, descobre um magnífico aquário, que tem os dizeres: “Até mais, e obrigado…”. O que aquilo significava? Bom, o presente serviu pelo menos para abrigar o peixe-babel que estava em seu ouvido; Dent esperava não precisar dele novamente.
   Depois de procurar em vários hospitais da região, para ver se eles tinham liberado recentemente uma paciente chamada Fenella – ou Fiona, algo assim – , ele não conseguiu localizar a moça, nem descobrir seu verdadeiro nome. Mas coincidências acontecem, e as pessoas se encontram por aí, para a sorte dele. Na minha opinião, era isto que faltava ao livro: um toque feminino. Foi só Fenny entrar na história que o trem entrou nos eixos (há, trocadilho!). Ainda que o sobrenome de Arthur devesse ser Murphy, ele consegue ter lá uma sorte e encaminhar sua vida, com um propósito.
   Agora temos um motivo para ficarmos presos na história: um mistério aparece, e mesmo que ele possa parecer simples à primeira vista, acaba envolvendo muito mais coisas. Mesmo estando na Terra, os eventos de ficcção científica continuarão a acontecer, bem à vista de meros mortais. Bora lá ler o último livro! Douglas seguiu muito bem a linha da última coca-cola do deserto: são sempre as melhores.


sábado, 24 de setembro de 2011

Book Blogger Hop #13.

É fato que a cada dia surgem mais e mais blogs de livros no Brasil e tem muito blogueiro bom por aí que não é conhecido. Inspiradas pelo Book Blogger Hop que a Jennifer criou no Crazy For Books, e do qual participamos na versão em inglês do site, nós decidimos montar uma versão brasileira. A ideia é mostrar a diversidade de blogs literários que temos no Brasil—e conhecer um pouquinho mais dos blogueiros também. – Murphy’s Library.

A pergunta desta semana foi sugerida por mim! Aí vai:

Qual é a reação das pessoas ao perceberem o seu nível de amor pelos livros? Espanto? Admiração? Acham que o dinheiro foi mal gasto?A maioria admira meu amor pela leitura, mas quando eu começo a contar quantos livros eu tenho, quantos eu comprei da última vez, etc, aí a reação varia: alguns acham um tremendo desperdício de dinheiro, falam que não teria coragem, etc. E ao ver o tanto de livros que eu tenho, já houveram alguns casos de olhos arregalados. Eu tenho que lidar dentro de casa mesmo com meu pai me perguntando pra que eu quero tanto livro...



De volta pra estante #36: Estigmas da Luz.

A cabeça da garota novamente rodava com perguntas e a tranquilidade da noite havia sido substituída por uma nova angústia.

Nome: Estigmas da Luz
Autora: Liana Cupini
Sinopse: “E sucedeu que, quando os filhos dos homens se multiplicaram, naqueles dias nasceram a eles filhas formosas e belas. E os Anjos, os filhos dos Céus, as viram e cobiçaram. E disseram uns aos outros: ‘Venham, escolhamos para nós esposas, dentre as filhas dos homens, e geremos filhos para nós’." Livro de Enoque Aurora é uma garota que apenas deseja ter uma vida normal, depois de ter passado os últimos dois anos internada em uma clínica para o tratamento de uma doença enigmática. Ela acorda de um sonho estranho, e se vê em um lugar diferente, uma ilha misteriosa cercada de desconhecidos. Seu irmão gêmeo, Tomas, que sempre se sentiu um prisioneiro na horrível clinica, vê naquela fuga a salvação, mas a reação da irmã ao descobrir seu plano é a pior possível e isso pode colocar tudo em perigo. Eles conhecerão Sarah, a chefe do Sentinela, que é apenas uma menina. E Gale, dono dos olhos verdes que guiaram a Aurora em seu sonho, e que logo conquista a amizade e confiança da garota. Mas nada naquela comunidade parece ser normal. Tomas terá que provar para a Irmã que o impossível pode acontecer bem diante dos olhos dela, mesmo que ela ainda não consiga roubar as cores como ele. E o que para uns é um dom, para outros é maldição. Segredos, mentiras e pecados por anos escondidos do mundo terão de ser revelados, agora que a luz foi despertada. “Descubra os Segredos Celestiais, descubra um novo mundo”
Editora: Above
Comprar: Site da editora - Saraiva - Siciliano 

   Mais um livro nacional em mãos! E ponto para nós. Estigmas da Luz é um romance com uma história embasada, que nos traz uma mitologia não tão rara no meio literário, mas de uma maneira bem próxima. Somos apresentados à Aurora e Thomas, dois irmãos gêmeos que passaram um bom tempo de suas vidas em uma clínica. Segundo os médicos, eles tinham uma doença rara e misteriosa, e deveriam ficar internados para receberem o tratamento adequado. Desta forma, passaram a morar nos Estados Unidos, bem longe dos pais e isolados do convívio social.
  A primeira cena é de ação; Thomas e mais uns conhecidos organizaram a fuga dele e da irmã daquele lugar, e foram se refugiar em uma ilha, e quando chegam todas a explicações são dadas, uma vez que Lola (apelido de Aurora), na verdade, foi sedada e carregada de lá, e precisa de explicações, que nos são concedidas também. O que ocorre é que os irmãos têm o dom de mudar de cor, como um camaleão. As manchas na pele eram manifestações deste ‘poder’, que estava sendo estudado por Dr. Kuan na clínica.
   Os irmãos foram, aos poucos, sendo afastados de sua família; as visitas eram escassas, e o contato foi se perdendo. Não viam nem o avô, que morava na mesma cidade onde estava a clínica. O garoto notou o distanciamento que estava ocorrendo, até mesmo entre ele e a irmã, e escreveu para os pais, relatando tudo a eles. Aí veio a confirmação de que alguma coisa estava errada: ao enviar a mensagem, um enfermeiro veio lhe dar uma dose mais forte do remédio sedativo; toda sua comunicação com o meio externo, então, estava sendo rastreado pelos funcionários. Quantas das mensagens que ele havia enviado e não chegaram ao seu destino? E quantas das respostas eram falsas?
   Para sua salvação, o enfermeiro fazia parte de um grupo que ia contra os princípios da clínica, e portanto, passou a ajudar Thomas. A partir daí se abriu um mundo novo: a verdade sobre sua origem e sua vida, nunca antes revelada por alguém.
   Na ilha Padma, todas estas coisas foram contadas à Lola, que ouvia tudo com atenção e incredulidade. A verdade era muito difícil de se aceitar. Mas, com tantas coisas acontecendo na sua frente, como ignorá-la?
   A jornada se inicia: uma busca pela própria identidade, os conflitos envolvendo pessoas amadas… Muitas, mas muita reviravoltas mesmo. Nem tudo é o que parece ser.

   Este livro fez parte da maré de leituras empolgantes pela qual eu estava passando. Ação, romance, ficção… Tudo tão bem construído, que quando acabou eu fiquei atrás de marcas nos pulsos, e me lembrando da história sempre que via um dos lugares nela mencionados. É muito bom quando escritores criam novas versões para os fatos que conhecemos e lidamos no dia-a-dia. Melhor ainda quando eles são palpáveis, quer dizer, uma fantasia real.
   Encontrei alguns erris, mas estou com a primeira edição, ou seja, eles devem ter sido corrigidos na segunda. Uma alteração importante foi a capa;


A primeira;
A segunda, mais recente.


   Não sei qual prefiro. As duas têm um Q de mistério, muito envolventes. Eu tenho ambas, porque minha edição é a primeira, mas veio com a jacket da segunda! #luxo
   Estigmas veio contribuir para o rol de boas leituras nacionais, e reforçar o talento que encontramos por aqui. Não percam a oportunidade de lê-lo!


terça-feira, 20 de setembro de 2011

De volta pra estante #35: A Vida, o Universo e Tudo Mais.

– Eu fiquei louco por um tempo – disse Ford – e isso me fez muito bem.
 
   Vou confessar que fiquei com ressaca literária no meio do livro. Não conseguia terminar de jeeeito nenhum! Aí, seguindo a meta de não ler mais nenhum livro até terminar os que eu tinha começado, me forcei a lê-lo. Não ia doer nada, certo?
   Agora, se você não leu os dois primeiros livros da série O Guia do Mochileiro das Galáxias, vai encontrara spoilers por aqui. Não diga que eu não avisei!

Nome: A Vida, o Universo e Tudo Mais
Autor: Douglas Adams
Sinopse: Após as loucas aventuras vividas com seus estranhos amigos em "O Guia do Mochileiro das Galáxias" e "O Restaurante no Fim do Universo", Arthur Dent ficou cinco anos abandonado na Terra Pré-Histórica. Mesmo depois de tanto tempo, ele ainda acordava todas as manhãs com um grito de horror por estar preso àquela monótona e assustadora rotina. Talvez Arthur até preferisse continuar isolado em sua caverna escura, úmida e fedorenta a encarar a próxima aventura para a qual seria forçosamente arrastado: salvar o Universo dos temíveis robôs xenófobos do planeta Krikkit.
Este é o terceiro volume da "trilogia de quatro livros" de Douglas Adams, um dos mais cultuados escritores de ficção científica de todos os tempos. Seu humor corrosivo e sua habilidade em criar situações improváveis tornam seus livros indispensáveis para qualquer um que tenha capacidade de debochar de si mesmo.
Usando o planeta Krikkit como paródia da nossa sociedade e das guerras raciais, Adams cria uma história divertida, inteligente e repleta dos mais inusitados significados sobre a vida, o universo e tudo mais.
Editora: Sextante.
Comprar: CulturaSubmarinoAmericanas
Depois de ficarem presos na Terra pré-histórica, Artur Dent e Ford Prefect têm que se adaptar à sua nova situação: nada de tecnologia, ou pessoas interessantes para conversar. Cada um estava perdido para um lado, e para quem estava acostumado a ter até os dentes escovados por máquinas, se virar agora será um desafio e tanto.
   Somos apresentados à uma nova explicação sobre a origem da vida humana no planeta, e ainda no livro anterior (O Restaurante no Fim do Universo) entendemos as diversas personalidades que encontramos por aí. Depois de cinco anos presos no meio do nada, Ford e Arthur se reencontram e conseguem voltar para os dias atuais, devido a um zéfiro no contínuo espaço-temporal. Sim, Douglas Adams teve uma ideia ótima! Isto aí significa que havia uma ruptura no espaço-tempo, que causava instabilidade. No caso, ela  levou um sofá vermelho para onde eles estavam, mas na verdade o sofá estava naquele mesmo lugar, só que uns dois mil anos mais tarde. Ao encostarem no sofá, poderiam avançar no tempo quando a ruptura se fechasse. Há, Sr. Adams, finalmente uma explicação plausível! *clap-clap*
   O sofá os leva para Londres, no ano de mil novescentos e oitenta e poucos, no meio de uma partida de cricket. A partir daí Arthut pensa em como era bom estar em casa. Hmm, até parece que os passeios galáticos tinham terminado!

   Tadinho, este é meu exemplar da coleção que está mais desgastado. Andei tanto tempo com ele por aí, tentando terminá-lo, que ele não resistiu e agora tem cara de livro lido. E eu prefiro meus livros com cara de novos. Enfim, foi bom ter lido ele logo, porque posso passar pro próximo. E assim, faltam dois livros para eu fechar a saga. Já li o #4, e devo fazer a resenha muito em breve, porque só estou autorizada a terminar a leitura quando a lista de resenhas atrasadas saírem do papel! ;D


domingo, 18 de setembro de 2011

Book Blogger Hop #12.

É fato que a cada dia surgem mais e mais blogs de livros no Brasil e tem muito blogueiro bom por aí que não é conhecido. Inspiradas pelo Book Blogger Hop que a Jennifer criou no Crazy For Books, e do qual participamos na versão em inglês do site, nós decidimos montar uma versão brasileira. A ideia é mostrar a diversidade de blogs literários que temos no Brasil—e conhecer um pouquinho mais dos blogueiros também. – Murphy’s Library.

A pergunta desta semana é:


Você tem o costume de comprar livros de sebo ou livros usados no geral?
Sim. Gosto de ir num sebo e ficar horas naquelas mesas cheias de livros usados, procurando algo que valha a pena. Procuro livros desconhecidos de autores consagrados, histórias de gêneros que eu gosto, livros para completar coleções... E sempre que eu tenho que comprar um livro - para a escola, por exemplo -, eu primeiro vou atrás dos usados, que costumam ser mais baratos. Não vou gastar muito em algo que sou obrigada a ler! 

sábado, 17 de setembro de 2011

Knockin' on Miriam’s door #4.

Coluna mensal onde eu mostro o que recebi pelos Correios durante o mês.

   Com algumas semanas de atraso, aí vai o que recebi durante o mês de Agosto, em fotos mesmo (vídeo não deu certo):

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   Comprei! Não resisti à promoção dos livros de Hannah Howell, A Vidente e A Sensitiva. Para pegar frete grátis, coloquei no carrinho um livro de citações de Shakespeare.

knokin on miriams door 011   Os dois de cima vieram através do Selo Brasileiro: um eu comprei na loja, e o outro veio da parceria com Liana Cupini. Resenha do Estigmas em breve!
   O de baixo recebi pela parceria com a Editora Dimensão. A resenha foi ao ar ontem.

knokin on miriams door 003     Estes pequenininhos são de um projeto do Itaú, para incentivar a leitura. Pedi no site e recebi de brinde. A ideia é que a pessoa que recebeu leia, releia e depois passe os livros pra frente. São infantis, e dá pra ler rapidinho. Os títulos: “O Jogo da Parlenda”, de Heloisa Prieto e ilustrações de Spacca; “Bem-te-vi e outras poesias”, Lalau e Laurabeatriz; “Os Três Porquinhos”; e “Lobisomem”. Os melhores são os dois primeiros. Não gostei muito das outrs histórias, pois têm adatações que não condizem com a história original.

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   Por último, um da diva Agatha Christie. Foi uma troca – minha primeira! Combinamos pelo Skoob, mas não foi utilizado o sistema de créditos, ou seja, foi livro x livro. Vai ser um dos próximos a serem lidos, pois não aguento um mistério policial na estante! É o meu gênero favorito! E ainda que este seja com Miss Marple, e não com Hercule Poirot, não dá pra desvalorizar…

   Recebi também um prêmio de sorteio pelo Twitter – o primeiro que eu ganho!
knokin on miriams door 005   Além de viciada em leitura, eu aaaamo esmaltes também. Ganhei a coleção completa de esmaltes flocados da Mohda, além de umas amostras de produtos e uma toalhinha. ^-^

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

De volta pra estante #34: O Nome da Fera.

Quando tu trabalhavas, as crianças sentiam medo de ti. Agora, se têm medo, não sabem do que é. A cidade está uma confusão. Morrendo de medo não se sabe do quê, ou seja, morrendo de medo de nada. Dá pra entender?






Nome: O Nome da Fera
Autor: Celso Gutfreind
Ilustrador: Rubem Filho.
Sinopse: Fantasia, mistério e humor se entrelaçam neste premiado texto de Celso Gutfreind. Em torno de um tema universal – o medo – os contos deste livro revelam o qu criaturas monstruosas têm de mais humando e nos convidam a olhar de forma diferente as feras que habitam nossos sonhos.
Editora: Dimensão.

   Somos apresentados a vários contos, que giram em torno do medo de monstros reais ou initeligíveis, e a reação frente a eles. A maioria dos personagens são crianças, e cada uma com sua personalidade; o monstro pode lhe trazer estranhamento ou virar o amigo que ele não tem.

   Ainda que o medo seja geralmente tratado com tensão, os textos têm boas doses de humor; como são voltados para um público mais jovem, a linguagem é leve e divertida. Tive um reencontro com o lobo mau de Chapeuzinho Vermelho, com os monstros do trem-fantasma e até com o bicho papão! Inclusive, este último merece um comentário a parte.
  
    Imagine que ele existe, mas não debaixo da cama ou dentro do armário. Ele tem sua morada própria em um parque de diversões abandonado. Agora, se prepare para uma surpresa: ele não é mau de verdade. Só faz o serviço dele, que é ajudar os pais a fazer seus filhos obedecerem-nos! Quando uma não quer comer, ele aparece e a criança come tudo, inclusive os legumes, sem pestanejar; vão pra cama mais cedo, fazem as tarefas…  Para entrar em contato com o bicho, pode-se mandar um e-mail ou fazer uma ligação. Tudo que ele faz é usar seus dotes assustadores para o bem da população... O que aconteceria, então, se o bicho-papão se aposentasse? Aí está o conflito. No fim deste conto, entendemos inclusive porque as crianças obedecem menos aos domingos e feriados, e porque é difícil fazer meninos mal-criados pararem de falar impropérios.

   E se um usa suas habilidades naturais para assustar, outro tenta melhorá-las – ou piorá-las – para conseguir impor o respeito gerado por um monstro. É o caso do Bicho-Babão! Coitado, ele vivia se preparando para ser o maior assustador de todos os tempos, mas na hora H, sempre dava algo errado!

Na hora do susto, ele saltava na frente de um outro bicho. Da anta, por exemplo. Mostrava a cara e o corpo. Fazia hu-hu três vezes. Mas desafinava, engasgava, mal era visto. E babava.

   Sabe aqueles livros de cabeceira que são lidos antes de dormir? Então, este é um que merece ser lido pelos pais, quando os filhos já estão na cama. Os textos podem até não causar medo, mas vão, com certeza, estimular a imaginação da criança!


PS.: Em Outubro, aqui em Goiânia, teremos o 2º Salão do Livro Infantil e Juvenil, e eu vou participar de uma oficina! ^^'  Chama-se "Outras histórias de assombração: desvendando lugares imaginários", e vai ser no Sábado, dia 8, às 14h. Estou na fase de planejar as atividades com uma professora, mas possivelmente algumas histórias deste livro serão trabalhadas lá, de alguma forma.
Quem puder comparecer, venha! Eu também participarei no dia 12, contando histórias. Assim que eu tiver mais informações, eu conto aqui! ;)

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

De volta pra estante #33: Beautiful Creatures - Dezesseis Luas.

O certo e o fácil nunca são a mesma coisa.

Nome: Dezesseis Luas
Autoras: Margaret Stohl e Kami Garcia.
Sinopse: Ethan é um garoto normal de uma pequena cidade do sul dos Estados Unidos e totalmente atormentado por sonhos, ou melhor, pesadelos com uma garota que ele nunca conheceu. Até que ela aparece... Lena Duchannes é uma adolescente que luta para esconder seus poderes e uma maldição que assombra sua família há gerações. Mais que um romance entre eles, há um segredo decisivo que pode vir à tona. Eleito pelo Amazon um dos melhores livros de ficção de 2009. Direitos de tradução vendidos para 24 países. Um filme da série está sendo produzido. "Pacote completo: um cenário assustador, uma maldição fatal, reencarnação, feitiços, bruxaria, vudu e personagens que simplesmente prenderão o leitor até o fim..."
Editora: Galera Record
Comprar: Submarino - Saraiva - Cultura 

   Ethan está enfadado com o lugar onde mora, o Condado de Gatlin. Conhece as mesmas pessoas desde que nasceu, e por ser um lugar pequeno, lá todos sabem da vida de todos - não há segredos na cidade. Ele espera sair dali e ir fazer faculdade em outro lugar, conhecer pessoas e lugares novos. Imagine, viver em um local que não tem uma Starbucks, ou onde os filmes que estão no cinema já estão disponíveis na locadora? 
Não havia surpresas no Condado de Gatlin. Éramos nada mais nada menos do que o epicentro no meio do nada.
   A única coisa que ele tem de diferente em sua vida são seus sonhos; são sempre a mesma coisa, envolvendo ele e uma garota desconhecida. Ele tenta salvá-la, mas acaba falhando, e neste ponto ele acorda. E ao abrir os olhos, sentia um cheiro de limão e alecrim.

   Certo dia, a pacata Gatlin fica agitada: eles receberam uma nova moradora. O fato causa mais agitação porque a menina é sobrinha de um recluso na cidade, que mora em uma mansão tida como assombrada. 
Ethan estranha a situação: por que alguém iria vir morar em Gatllin? Tudo fica mais estranho ainda quando ele conhece a garota, que anda de rabecão pela cidade: Lena Duchannes é a outra personagem de seus sonhos. 

   Vou parar de contar a história por aqui, porque ela é puro mistério. Alguns vão sendo desvendados ao longo da narrativa, outros só no final, e outros foram deixados para o próximo livro. E podemo deduzir algumas coisas. Os personagens são bem construídos, e sendo uma cidade pequena, um vai se entrelaçando com outro. Tem pra todos os gostos: cenas de high school, mansão mal-assombrada, momentos da história americana... Sobre isto, é bom ressaltar o cuidado que as autoras tiveram com detalhes da história: o Condado de Gatlin é fictício, se localiza na Carolina do Sul, e participou da Guerra Civil. Esta batalha foi retratada no livro, e mostra um lado que não estudamos em livros de história: o que de quem estava envolvido e os resquícios no presente.

   Se você está cansado de vampiros, lobisomens, bruxos com varinhas, Dezesseis Luas é uma ótima opção. Foi criada uma nova mitologia, e notamos o quanto ela foi bem estruturada. As autoras pensaram em tudo! E vemos reflexos desta intensa pequisa e dedicação nas páginas. Tem até gráficos! 

 São 488 páginas que me fizeram querer que fossem 976. Deixei de assistir às aulas para ler o final. Esbravejei, enruguei a testa, quase rasguei o livro... E mal aguento esperar para ler o próximo.
Fazia tempo que eu não lia um livro e tinha vontade de sair gritando "MUITO BOM!" por aí!



domingo, 11 de setembro de 2011

Book Blogger Hop #11.

É fato que a cada dia surgem mais e mais blogs de livros no Brasil e tem muito blogueiro bom por aí que não é conhecido. Inspiradas pelo Book Blogger Hop que a Jennifer criou no Crazy For Books, e do qual participamos na versão em inglês do site, nós decidimos montar uma versão brasileira. A ideia é mostrar a diversidade de blogs literários que temos no Brasil—e conhecer um pouquinho mais dos blogueiros também. – Murphy’s Library.

A pergunta desta semana é:

Que livro você quer muito que seja lançado em breve no Brasil?Atualmente estou esperando pelo lançamento de Dezessete Luas, de Kami Garcia e Margaret Stohl. Vai ser lançado em breve pela Galera Record! E acho que consigo ganhar ele de aniversário, pois as datas são próximas. ;)



   Confesso que não ando ligada nos lançamentos pelo mundo afora, e como não estou em condições de comprar livros, procuro não me torturar olhando as estantes do Book Depository/Amazon!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

De volta pra estante #32: O Meu Pé de Laranja Lima.

– Árvore fala por todo canto. Pelas folhas, pelos galhos, pelas raízes. Quer ver? Encoste seu ouvido aqui no meu tronco que você escuta meu coração bater.
   Da série “livros que tenho que ler antes de sair da escola”, ou “livros que me perseguem na biblioteca”. É um clássico, mas nunca lhe dei a devida atenção. Aí, certo dia, estava na casa da minha madrinha, e resolvi pegar o livro emprestado com minha prima (thks, Maria Clara!). É um livro voltado para o público infantil, mas que serve muito bem para os mais crescidos também. Tanto que muitos adultos já me recomendaram ele.

laranja lima

Nome: O Meu Pé de Laranja Lima
Autor: José Mauro de Vasconcelos
Sinopse: O menino Zezé, filho de uma familia paupérrima, cria um mundo de fantasia para se refugiar de uma realidade exterior áspera, conferindo alma a animais e árvores. Assim é que um pé de laranja-lima se torna seu confidente, a quem conta suas travessuras e dissabores.
No hostil mundo adulto ele encontra amparo e afeto em algumas pessoas, sobretudo em Manuel Valadares, o Portuga, uma figura substituta do pai.
A vida, porém, lhe ensina tudo cedo demais. A ingenuidade da infância está de todo perdida, no precoce aprendizado da dor e da saudade.
Editora: Melhoramentos.

   O livro já está na 128ª edição! Como justificar esse número? Talvez o fato de que o livro, mesmo sendo publicado em 1968, não tenha ficado ‘rebuscado’. A linguagem é simples, bem como seus personagens. O máximo que encontramos são alguns apelidos diferentes, mas que caracterizam o contexto do livro.

   Zezé, que conta a história, é uma criança de família bastante humilde: em casa moravam seus pais e seus 4 irmãos: Jandira (Lalá), Glória (também chamada de Godóia), Antônio (Totoca) e Luís, que tinha nome de rei e por isso era chamado de reizinho. Ele é o segundo mais novo, e cuida do caçula. Nesta época da vida, eles inventam histórias de zoológicos no quintal, viagens a cavalo no estilo cowboy de faroeste…

   No começo do livro a família tem que mudar de casa. Na primeira visita que fazem ao lugar que terão que aprender a chamar de lar, cada um sai correndo pelo lugar atrás de uma árvore para chamar de sua. As maiores e mais frondosas são escolhidas pelos mais rápidos… e Zezé terá que aprender a conviver com o mirrado pé de laranja lima que lhe restou.

   E não dizem que cabeça vazia é oficina do diabo? Então, o menino é muito atentado! Vive fazendo lá suas travessuras, mas não por maldade, e sim porque acha divertido. Esta inocência não o salva das surras de seus irmãos mais velhos e seus pais. É muito triste ter que ver ele contando isso como algo normal: ele já sabe que vai aprontar e que isso vai doer depois. Por isto já se apresenta, geralmente à Lalá, que lhe bate. Godóia é mais bondosa, tem dó do menino e o poupa de castigos. Nestes momentos de amargura que ele pode contar com seu amigo fotossintetizante. Vira um confidente e tanto, e companheiro para as aventuras.

   Certo dia o garoto apresenta à família uma novidade: ele aprendeu a ler sozinho. Nem escola ele frequentava, mas por causa deste prodígio, resolvem matriculá-lo num colégio; assim ele se ocupa com alguma coisa, ao invés de ficar só ocioso em casa. A escola apresenta um novo mundo, cheio de personagens e aventuras com os colegas. Um diálogo entre Dona Cecília Paim, a professora de Zezé, e ele, me marcou muito.

   Uma das brincadeiras preferidas da garotada é o “morcego”, que consiste em pegar carona em um carro em movimento: você pula nele e vai, geralmente por curtas distâncias. O que vale é a adrenalina, o risco que há nisso. Esta é a porta de entrada para outro personagem incrível do livro, o português Manuel Valadares; ele é o dono do carro mais bonito da rua, e ninguém se atreve a chegar perto dele, com medo da represália.

   O livro é, em uma palavra, sensível, em tudo. O protagonista está com cinco anos! Imagine a visão de mundo desta criança! Mesmo com pouco tempo de vida, ele já tem lá seus calos e apresenta uma maturidade precoce.
Achei lindo, e valeu a pena cada página.

domingo, 4 de setembro de 2011

Book Blogger Hop #10.

É fato que a cada dia surgem mais e mais blogs de livros no Brasil e tem muito blogueiro bom por aí que não é conhecido. Inspiradas pelo Book Blogger Hop que a Jennifer criou no Crazy For Books, e do qual participamos naversão em inglês do site, nós decidimos montar uma versão brasileira. A ideia é mostrar a diversidade de blogs literários que temos no Brasil—e conhecer um pouquinho mais dos blogueiros também. – Murphy’s Library.

A pergunta desta semana é: (não tem spoilers, não se preocupem!)



Se você pudesse mudar o final de um livro ou de uma série, qual seria e por quê?Mudaria o fim de "A menina que não sabia ler". No decorrer do desfecho minha boca foi abrindo, abrindo, e quanto terminou, só conseguia perguntar: John Harding, O QUE VOCÊ FEZ? Pura doidera.
Eu também pensei num final diferente para "A menina que roubava livros", e preferi ele. Agora tenho que relê-lo para relembrar qual era esta tal versão que eu pensei! xD

   Citei estes porque foram os primeiros que me apareceram quando olhei a estante. No entanto, não tenho o costume de querer finais diferentes, afinal, cada história varia de acordo com a cabeça do escritor. Ele é só um, e se o fim das histórias fossem mudar por causa dos leitores, quantas versões não haveriam por aí? ;)

sábado, 3 de setembro de 2011

Resultado da promoção "Arraiá de Blogs!"


   E aí galerë! Demoramos um pouco para postar o resultado porque os sorteados não seguiam as regras, e tivemos que refazer o sorteio. As vencedoras, então, foram:

Parabéns Monique!
Parabéns Jéssica!
Parabéns Bárbara!
Parabéns Ludmilla!

Entraremos em contato! 

Obrigada a todos que participaram da promoção! ^-^'


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O mês que passou...: Agosto/11.

Esta coluna foi inspirada no blog Garota Que Lê, que por sua vez se inspirou no blog da Audrey, e que eu vi no blog da Kellen. ;D Aqui será recapitulado o que se passou no blog durante este mês!

Lidos em Agosto:
Os 13 Porquês, Jay Asher
 Dezesseis Luas - Kami Garcia e Margaret Stohl
Até mais, e obrigado pelos peixes!, Douglas Adams
Poderosa 5, Sérgio Klein
Estigmas da Luz, Liana Cupini
O Poeta e o Cavaleiro, de Pedro Bandeira
Eu sou o galo, de Elysanna Louzada
Vítima de uma Armadilha, Thomas Brezina
O Nome da Fera, Celso Gutfreind

Resenhas de Agosto:
Poderosa 5;

Pensamentos: 
Resenhas de livros do mês retrasado, hmm. Parece que isto vai acontecer em Setembro também!
Até que li um número considerável de livros, mas o que me anima mais é saber que muitos foram leituras de qualidade!

Livro favorito de Agosto:
DEZESSEIS LUAS! *--* Sém dúvidas. Foi um dos melhores livros que li ultimamente. Outros muito bons foram Poderosa 5, Estigmas da Luz (incrível!) e Os 13 Porquês.

Também rolou no blog:
Lançamento de uma nova coluna, a Bônus!, com o livro do amigo Mauricio Gomyde.

Goodbye Agosto!
Vai com Deus e não volte mais!
Foi um mês nota 2 de 5; se tivesse passado mais rápido eu teria gostado mais;  foi tão arrastado, que o dia 31 levou duas semanas pra passar!

Hello, Setembro!
Bons eventos me aguardam - e não, não é nada relacionado à Bienal do Livro no Rio de Janeiro /chora. Tenho bons livros me esperando, e o ventinho de hoje, o início do mês, está me dando ânimo para começá-lo bem. O melhor é que Setembro já é antes de Outubro - e este sim, vai ser O mês! *3*

Começo o mês lendo…
... ainda não decidi! Ou eu espero um livro de um Book Tour chegar, ou vou diminuir a pilha dos meus livros recém chegados, com A Vidente, de Hanna Howell.


   Se tudo der certo, vou gravar um vídeo e posto no sábado, mostrando o que recebi durante o mês.

   XoXo.
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