Já virou costume eu escrever como foi meu último dia de vida antes do meu aniversário. Nesse ano, resolvi fazer algo diferente: além escrever sobre o ano inteiro, vou publicar o texto.
É amanhã o dia em que me tornarei responsável pelos meus atos frente a lei. Acredito que, quando perguntarem minha idade e eu responder, as pessoas não ficarão espantadas com o fato de eu já estar na faculdade. Não serei mais tão jovem. Quando o relógio mudar de 23h59 para 0h, poderei usar o título de adulta!
Foram 366 dias de muitas mudanças: larguei a escola e uma fase para trás, bem como pessoas que se diziam amigas. A partir daí, tive que tomar decisões definitivas, como o vestibular e em qual faculdade entrar. Fiz minha escolha, e não arrependo nem um pouco.
Aprendi muito! Agora sei resolver um cubo mágico
E amigos… sim, por mais que alguns tenham ficado para trás, tenho a felicidade de ter mantido tantos, e ter feito outros! Aquele que conheci pessoalmente, mas converso (todo dia!) pela internet, o que liga sempre que termina um livro ou tem uma novidade que não dá pra esperar. Aí paro o que estou fazendo e atendo, porque sei que, depois da conversa, o dia vai ficar melhor.
Foi um ano bom, gratificante. Termino o dia com um sentimento de satisfação, e até saudade dos tempos passados; por outro lado, ter o futuro tão próximo deixa uma incrível expectativa no ar, como se tudo fosse possível. E é.
I may not have gone where I intended to go, but I think I have ended up where I intended to be. (Douglas Adams)
“Eu posso não ter ido para onde pretendia ir, mas acho que eu cheguei onde eu pretendia estar.”
Começo meu décimo-nono ano de vida lendo "O Retrato de Dorian Gray", o que é bastante sugestivo. Afinal, até quando durará minha juventude? Não tanto quanto a de Gray.
No próximo post eu posso estar tremendamente séria e taciturna. Ou não.