sexta-feira, 13 de maio de 2011

De volta pra estante #21: História de Õe.

Coração mistura amores.

   Fazia tempo que eu não lia um livro infantil. Simplesmente me desliguei, foi um processo natural. Agora tive a oportunidade de voltar a eles, com dois livros que a Editora Dimensão me mandou para fazer resenha! Na segunda, se tudo der certo, eu falo do segundo – epa, olha o trocadilho! xP

   A primeira vista o livro tem muitos jogos com imagens; dá prá notar um quê de África nas ilustrações, por causa dos motivos tribais. A localização exata de onde se passa a história não nos é dada, mas tudo nos remete à África, justamente pelo tipo de desenhos e por ter como protagonista um animal que não é encontrado livremente por aí: um hipopótamo.


Nome: História de Õe

Autor: Luiz Raul Machado.

Ilustradora: Giselle Vargas.

Sinopse: Da verdadeira e imprevisível amizade entre a velha tartaruga e o filhote de hipopótamo, órfão do Tsunami, surge esta história comovente, contada pelo talento reconhecido de Luiz Raul Machado.

Editora: Dimensão.

   A história foi escrita a partir de um recorte de jornal, em que a matéria em questão falava justamente de um caso de ‘adoção exótica’. Com os dados do texto, o autor escreveu o seu romance. Daí já dá pra ver que a ideia para uma obra pode vir de qualquer lugar, até de um recorte dado por um conhecido!

   O começo do livro já é triste: uma grande onda vem e leva um bando de hipopótamos embora, deixando para trás apenas um filhote. Ele dorme/desmaia, e é recolhido pelo “pessoal de duas pernas”, e levado a um local – que também não fica explícito se é um zoológico, reserva ambiental ou o quê. Como ele ainda é pequeno, deixam-no na compania de uma tartaruga macho.

Não, não era minha mãe. Mas, quando nos olhamos, eu vi um sorriso tão carinhoso que imediatamente gostei daquela coisa grande, redonda e cinzenta. Era Mzi. (…) Mzi começou a me chamar de Õe.

   Sendo um livro infantil, ficou muito aproriado a narração ser em primeira pessoa, ainda mais porque quem conta a história é uma criança também. A obra tem implícito o tema adoção, bem como a aceitação, e se bem trabalhado por pessoas capacitadas pode ser uma boa ferramenta de trabalho com o público alvo.

  Já crescida eu pude ter uma visão diferente do mundo de livros infantis, e é engraçado ver como o amadurecimento nos faz ter um entendimento diferente das coisas. Agradeço às minhas aulas de Português por me darem ferramentas para identificar as figuras de linguagem que podem estar em um texto, e que me fazem compreendê-lo melhor!

   Bom fim de semana! :D

2 comentários:

  1. Olá, Mi!
    Este livro parece ser bem gostosinho de ler! As vezes, é bom ser livros infantis, para descansar a mente!
    Bjs, Drica Gomes

    http://dricaandcia.blogspot.com/

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  2. Olá!

    Que livro INCRÍVEL! Achei o máximo, Mi. Livros infantis são os mais maravilhosos do mundo!

    PS: Excelente a promo do Veríssimo, hein?

    Abraços.

    ResponderExcluir

Agradeço o comentário!
Volte sempre! (:

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