Papai disse que está rezando por um milagre. (...) Tenho certeza de que se alguém pode fazer milagres, esse alguém é a Mulher Sábia das Montanhas. Agora só falta descobrir onde ela se encontra e como chegar até ela.
Começar a ler o livro foi uma experiência diferente das demais; havia um clima criado para dar um sentido de travessia, a partir da capa, com a borboleta monarca prestes a voar – ainda que a da imagem esteja com um alfinete enfiado, ou seja, é uma borboleta morta. As cores da capa ficaram lindas e conversaram entre si,... ah, é uma capa de livro que agora está entre uma das minhas preferidas!
Nome: A jornada - A história de quatro irmãs e uma viagem inacreditável
Autora: Erin E. Moulton
Sinopse: Assim que a mãe dá a luz a sua quarta menina, as irmãs Rittle enfrentam uma aventura cheia de mistérios, incertezas e riscos - uma Senhora misteriosa,uma floresta cheia de segredos, bandidos e um rio pronto a levá-las ao desconhecido. Mas o amor entre as meninas é mais forte do que qualquer susto e, juntas, elas descobrem o valor da esperança, da amizade e que milagres existem, sim, e estão mais perto do que imaginamos.
Editora: Novo Conceito.
O cenário da história é os Estados Unidos, um uma cidade montanhosa e tradicional, onde se esculpem caretas em abóboras na época do Halloween. Maple, a personagem que narra a história, é a segunda filha de quatro, sendo que a caçula ainda está na barriga da mãe. As meninas Dawn e Beetle, agem como irmãos costumam fazer: brigam, mas no fundo – bem no fundo – se amam. Entre Dawn e Maple há um leve atrito, talvez pela proximidade de idade: Maple tem por volta dos 9 anos, e Dawn, 11. Uma quer subordinar a outra, que não aceita.
Em uma ocasião próxima ao Halloween, em uma noite em que as meninas se ocupam em acender abóboras e fazer bolos, a mãe entra em trabalho de parto, e a bebê Lily Anne nasce prematuramente. As mais velhas escutam uma conversa de que o mais novo membro da família corre sério risco de vida, e entram em pânico – também, né, a avó delas, ao invés de esclarecer melhor a situação, prefere dizer que “tudo vai ficar bem”...
Maple não agüenta a idéia de que sua irmã pode não sentir o fresco ar da montanha, e não ter sua abóbora exposta junto com as outras, como ocorre todo ano. Nisto, ela se lembra de uma canção que sua mãe vinha lhe ensinando, verso por verso. A letra é sobre uma antiga lenda local, na qual uma entidade desce à Terra para conceder milagres aos homens. Em busca disto, Marple parte, tendo em vista a cura de sua irmã caçula. Sua idéia era ir sozinha, mas acaba indo com Dawn, que descobre os seus planos e não a abandona – ainda que relutante.
No próprio título é possível descobrir que o que importa não é o destino, e sim a trajetória (a jornada!). Quando se tem um objetivo difícil de se alcançar, a caminhada até ele costuma trazer muito mais aprendizado, e se torna mais importante e , como li nesta semana: o que é difícil de se conquistar, também é mais difícil de se perder.
Li o livro em uma manhã – isto porque tive aula! Assim como comentei no começo, a experiência de lê-lo foi única. Este ar da montanha, onde as pessoas precisam recolher lenha e se aquecem juntas, sem a presença de uma televisão, e cozinham em família... Isto, logo de cara, trouxe uma atmosfera muito agradável à leitura, além de ser muito envolvente. As caracterizações são leves e suficientes para nos situarmos na história, sem ficar chato ou descritivo.
Tenho um fraco por borboletas: simplesmente AMO; o tempo todo elas estavam presentes, seja nas capas de capítulo, seja na própria história.
Leia! Leia! Leia!
Em uma ocasião próxima ao Halloween, em uma noite em que as meninas se ocupam em acender abóboras e fazer bolos, a mãe entra em trabalho de parto, e a bebê Lily Anne nasce prematuramente. As mais velhas escutam uma conversa de que o mais novo membro da família corre sério risco de vida, e entram em pânico – também, né, a avó delas, ao invés de esclarecer melhor a situação, prefere dizer que “tudo vai ficar bem”...
Maple não agüenta a idéia de que sua irmã pode não sentir o fresco ar da montanha, e não ter sua abóbora exposta junto com as outras, como ocorre todo ano. Nisto, ela se lembra de uma canção que sua mãe vinha lhe ensinando, verso por verso. A letra é sobre uma antiga lenda local, na qual uma entidade desce à Terra para conceder milagres aos homens. Em busca disto, Marple parte, tendo em vista a cura de sua irmã caçula. Sua idéia era ir sozinha, mas acaba indo com Dawn, que descobre os seus planos e não a abandona – ainda que relutante.
No próprio título é possível descobrir que o que importa não é o destino, e sim a trajetória (a jornada!). Quando se tem um objetivo difícil de se alcançar, a caminhada até ele costuma trazer muito mais aprendizado, e se torna mais importante e , como li nesta semana: o que é difícil de se conquistar, também é mais difícil de se perder.
Li o livro em uma manhã – isto porque tive aula! Assim como comentei no começo, a experiência de lê-lo foi única. Este ar da montanha, onde as pessoas precisam recolher lenha e se aquecem juntas, sem a presença de uma televisão, e cozinham em família... Isto, logo de cara, trouxe uma atmosfera muito agradável à leitura, além de ser muito envolvente. As caracterizações são leves e suficientes para nos situarmos na história, sem ficar chato ou descritivo.
Tenho um fraco por borboletas: simplesmente AMO; o tempo todo elas estavam presentes, seja nas capas de capítulo, seja na própria história.
Leia! Leia! Leia!