O mais legal morre no final.

(Alguém aí lembrou de “O que é imortaaaal não morre no finaaal…”?)

   Sim, queridos companheiros. Pode ver que nos melhores livros encontramos as piores mortes. Não, não se preocupe: você não vai ler spoilers aqui (não explicitamente!). Mas precisava desabafar: por que os personagens que eu mais fico apegada têm que passar desta para pior melhor? Esta já foi a causa de muitas depressões pós-livro, lágrimas e blasfêmias.

      

Minhas reações durante a leitura. Geralmente costuma ser nesta ordem.

   Para começar, our queen J. K. Rowling (Harry Potter). Bom, ela não tem dó mesmo: o protagonista da série é órfão! Passamos os três primeiros livros ilesos; no quarto, aconteceu algo sim, mas não foi tão forte. Agora, O QUINTO? Eu posso assistido o filme e já ter lido, mas se eu pegar o livro novamente, todas as emoções vão voltar. O sexto foi um choque. E o sétimo… Ah, haja lenços de papel! RIP (selecione se quiser ver os nomes): Sirius Black, meu marido¹, Alvo Dumbledore, Dobby, NINFADORA TONKS! D:, Remo Lupin, Collin Creevey, Severo Snape e Bellatriz Lestrange(sim, sou fã).

   Em seguida, a autora da trilogia que está em alta no momento: Suzanne Collins (Jogos Vorazes). Minha indignação para com ela é ainda maior, porque alguns personagens simplesmente NÃO PRECISAVAM morrer. Por causa dessas ausências, o livro ficou miserável (em todos sentidos da palavra). RIP: CINNA! meu marido² (abaixo a monogamia!) e Finnick Odair (pobre Anne…). Sabe o que é ler o nome da criatura ou alguma referência sobre ela e ter um aperto no coração? Então, esta sou eu depois de Jogos Vorazes.

   Por último, Mark Zusak, em A Menina Que Roubava Livros: a Morte é a narradora da história: o que eu poderia esperar disto? Lágrimas até o fim! RIP: Rudy Steiner :(, e o irmãozinho da Liesel.

   Eu sei que as matanças muitas vezes são necessárias para a história. Isto não quer dizer que eu me conformo. E, olha, essas que eu listei são realmente tristes e, exceto por dois citados, os outros poderiam ser sido evitados.
  O pior é quando a morte dá margem para outras possibilidades (meus maridos, por exemplo: dá pra pensar em outros destinos pra eles, não?). Quando isto ocorre, na minha cabeça o que não faltam são finais alternativos!