domingo, 29 de julho de 2012

On The Road

   Olá de novo, pessoas. Quero primeiro agradecer à todo mundo que leu meu primeiro texto aqui, principalmente à quem comentou. Obrigada!
     Hoje eu vou falar do filme Na Estrada, que estreou dia 13 de julho aqui no Brasil. Como todos sabem, o filme é adaptado do livro Pé Na Estrada (On The Road), de Jack Kerouac. Sei que os livros são sempre melhores que o filme. Eu não li o livro, então vou tentar dizer o que achei sem pensar muito no termo adaptação. Mas se você leu o livro, comente, me diga o que achou.


Direção: Walter Salles
Roteiro: Jack Kerouac, Jose RiveraElenco:
Alice Braga (Terry), Amy Adams (Jane), Elisabeth Moss (Galatea Dunkel), Garrett Hedlund (Dean Moriarty), Kaniehtiio Horn (Rita Bettancourt), Kim Bubbs (Laura), Kirsten Dunst (Camille), Kristen Stewart (Mary Lou), Patrick Costello (Chad King), Sam Riley (Sal Paradise), Terrence Howard (Walter), Tom Sturridge (Carlo Marx), Viggo Mortensen (Old Bull Lee)
Produtores: Charles Gillibert, Nathanaël Karmitz, Rebecca Yeldham
País de Origem: Estados Unidos da América
Estreia Mundial: 23 de Maio de 2012

   Se eu tivesse que descrever esse filme usando uma única palavra, seria libertinagem. O protagonista é Sal Paradise, mas eu diria que esta é uma história sobre Dean Moriarty. Um maluco, que não se importa realmente com ninguém além de si mesmo, faz o que quer, quando quer e do jeito que quer. A verdade é que Dean é tudo aquilo que Sal gostaria de ser. Este, por sua vez, é observador e segue Dean aonde vai, cruzando estados em um carro, mantendo-o a custas de gasolina roubada, ou pedindo carona.


   O elenco é muito bom. Gostei muito de todas as interpretações, mas dou destaque à Sam Riley, Tom Sturridge, Garret Hedlund e Kristen Stewart. Todos desenvolveram seus papéis muito bem, passando tudo aquilo que o filme tem a intenção de passar, que, pelo que li, é o mesmo que o livro. São personagens intensos, de certo modo, mas bem diferente dos bons mocinhos e mocinhas da maioria dos filmes. A verdade é que nos passam certa sensação de desapego. Eles vivem apenas, sem se importarem com nada realmente. E você, que acha que a Kristen é uma atriz ruim e sem expressão, assista esse filme, sem se cegar por preconceitos, e mude de opinião.
   O que mais gostei no filme foi a fotografia, belíssima. Isso, misturado ao sentimento de liberdade trazidos pela obra, aumentaram ainda mais a minha vontade de um dia, quem sabe, largar tudo e sair pelo mundo com uma mochila nas costas, conhecendo pessoas, aprendendo, me adaptando, vivendo. Depois de assistir, não tem como pensar na sua rotina e não fazer careta. Não que eu queira exatamente a vida libertina desses personagens, só quero a estrada. Me preocupar apenas com as surpresas do presente e não com os planos do futuro.


   Sim, eu gostei do filme. Mas não é todo mundo que teria paciência. É muito longo e chega a ser cansativo. Sei que não sou a única a pensar assim, porque vi pessoas deixando a sessão antes de acabar. Tenho que dizer que existem outros road movies que talvez sejam mais interessantes para algumas pessoas, um exemplo é Diários de Motocicleta, dirigido também por Walter Salles. O que me leva à algo que não vou deixar de destacar: se você não sabe, o diretor Walter Salles é brasileiro. O brasileiro que, junto com a atuação incrível de Fernanda Montenegro, quase rendeu ao país um Oscar, por Central do Brasil. Alice Braga, também brasileira, interpreta Terry em Na Estrada.
   Não foi fácil falar desse filme, portanto algumas partes talvez não tenham ficado muito claras. Tentei ser sincera sem chatear algum possível fã do livro.


   Imagens tiradas do filmow.

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