“ - Eu sempre falo demais quando converso com você… Este é um dos problemas.
- Não se preocupe… Eu não entendo nada mesmo – eu disse desvirtuadamente.
- Estou contando com isso.”
Autora: Stephenie Meyer.
Sinopse:Quando Isabella Swan se muda para a melancólica cidade de Forks e conhece o misterioso e atraente Edward Cullen, sua vida dá uma guinada emocionante e apavorante. Com corpo de atleta, olhos dourados, vez hipnótica e dons sobrenaturais, Edward é ao mesmo tempo irresistível e impenetrável. Até então, ele tem conseguido ocultar sua verdadeira identidade, mas Belle está decidida a descobrir seu segredo sombrio.
Editora: Intrínseca
Eu sempre me orgulhei de afirmar que não apoio nenhum tipo de preconceito. Às vezes ocorria de virar a cara quando falavam de Crepúsculo, mas nunca disse que não o leria – há testemunhas disto! Só queria que a febre baixasse um pouco, que eu pudesse ler sem nenhum tipo de influências, seja da mídia ou dos amigos. Acreditam que até hoje nunca vi nenhum dos filmes?
Eu já tinha lido um pouco o livro; notei que a escrita era bem fluída, cheia de diálogos. É o tipo de obra que você diz que vai ler só um pouquinho, e quando vê já avançou um monte…
Se você já conhece a história, pode ir um pouco mais pra baixo, quando eu falo mais das minhas impressões.
Bella é uma garota de 17 anos que se muda para Forks, cidade onde mora seu pai, para desimpedir sua mãe de ficar com o novo marido. A garota só faz isto para ver a mãe feliz, uma vez que a cidade é o oposto do que ela aprecia: nublada, com chuva constante, fria, e pequena. Todos sabem da vida de todos. Além disso, seu relacionamento com o pai não é dos melhores.
Na escola, ela tenta se enturmar, e conhecendo um pouco melhor seus colegas, nota que um grupo costuma se sentar mais afastado no refeitório: os Cullen, irmãos adotivos, se excluem e/ou são excluídos do meio dos demais. Sua beleza é notória, todos parecem perfeitos demais para serem reais.
Para sorte – ou azar de Bella – , um deles senta-se ao seu lado na aula de Biologia. A reação do outro é longe de ser normal; ele se porta de maneira agressiva, e a garota logo pensa que ele a odeia (seja lá porque motivo). Ela o flagra tentando mudar de classe, sem sucesso. Sua primeira impressão não é das melhores…
Eis que em um dia de neve um colega derrapa o carro no estacionamento, e por pouco não acerta Bella – de maneira inexplicável, Edward, que parecia ter-lhe tanto desprezo, salva-a de maneira inexplicável. Em busca de respostas, ela passa a inquiri-lo, e pouco a pouco vão construindo um relacionamento cheio de altos e baixos. E gradativamente, ela percebe o que ele realmente é. Como isto a afetará, só lendo para descobrir… ;)
Conforme fui avançando, abandonei o tom de escárnio que assumi no começo – já cheia de pré-concepções que vi por aí: vampiros que brilham? Não tomam sangue humano? Blablabla. Logo os risos deixaram de ser depreciativos, e passaram a ser de apreciação. A autora criou sua espécie de vampiro diferente (embora nem tanto – me lembrei bastante do filme Entrevista com Vampiro, que foi inspirado no livro homônimo de Anne Rice, durante a leitura).
Achei a história um pouco enrolada em algumas partes. Lenta. Mas logo vinha alguma coisa pra dar uma sacudida! õ/
Gostei da história e apesar de o gancho para os outros livros não ser dos melhores (a Victoria poderia não ser uma grande ameaça, era só a autora querer…), vou continuar a ler a série. Os diálogos são engraçados! Confira alguns trechos:
“- Rá! Você está branca feito um fantasma… Não, está branca feito eu!”
“- Parecia que você estava almoçando a Bella, e viemos ver se podíamos dividir – anunciou Alice.”
Não poderia deixar de comentar o filme: não, eu ainda não vi, mas já vi trailer e pôsters. Sinceramente? Robert Pattinson e Kristen Stewart não fazem meu tipo de Edward e Bella. Na minha cabeça as feições são bastante diferentes. Por outro lado, Taylor Lautner como Jacob encaixa bem (poderia ser mais alto e encorpado, mas deixa pra lá…) . Agora vou terminar de ler a série para pensar em ver o filme. Porque já gostei do livro, e ver a obra deturpada na tevê não ia ser muito interessante…