“Que você sempre apareça quando for mais necessário e menos esperado!”
Autor: J. R. R. Tolkien.
Sinopse: Bilbo Bolseiro é um hobbit que leva uma vida confortável e sem ambições, raramente aventurando-se para além de sua despensa ou sua adega. Mas seu contentamento é perturbado quando Gandalf, o mago, e uma companhia de anões batem em sua porta e levam-no para uma expedição. Eles têm um plano para roubar o tesouro guardado por Smaug, o Magnífico, um grande e perigoso dragão. Bilbo reluta muito em participar da aventura, mas acaba surpreendendo até a si mesmo com sua esperteza e sua habilidade como ladrão!
Editora: Martins Fontes
Antes de ler O Senhor dos Anéis, preferi me familiarizar um pouco com a escrita de Tolkien; como O Hobbit foi escrito para seus filhos, a linguagem é mais simples e, ainda um pouco detalhista, não chega a ser cansativa. O narrador parece estar contando uma história em uma roda, e cria um clima de descontração o livro inteiro – o que me agradou muito.
Bilbo Bolseiro é um hobbit tranquilo, que vive confortavelmente em sua toca. Ele é bastante respeitado na região, por não se meter em confusões; tradicionalmente, os Bolseiros não faziam nada que não fosse esperado. Bilbo, no entanto, tem no sangue uma parte da família Tûk, que vivia se metendo em aventuras: portanto, era de se esperar que ele poderia se interessar por alguma aventura, se a oportunidade surgisse.
Ela vem, a partir de Gandalf, o mago cinzento: ele é uma figura lendária, cujo passado está envolto em histórias fantásticas. Ao passar pela vila dos hobbits, ele encontra Bilbo e propõe-lhe uma aventura – que é prontamente recusada. O Bolseiro não estava preparado para este tipo de oferta! Ao bater a porta na cara do mago, pensou ter se livrado de vez da ‘ameaça’ de ser mandado em uma expedição – o que se mostra bastante equivocado. Vários anões começam a chegar em sua casa, e a hospitalidade é algo da qual ele se orgulha, o que o impede de recusar as visitas. Quando o número de convidados somavam 13, e havia ainda Gandalf. O coitado do hobbit não estava mesmo preparado para receber esta multidão em sua casa.
o objetivo de todos não poderia ser outro: estavam lá para convocar o anfitrião a se juntar a eles em uma aventura: iam tomar de volta o ouro dos anões que estava na posse de Smaug, um grande e malévolo dragão. Tinham Gandalf em alta conta, e como o mago tinha lhes falado a utilidade de ter Bilbo entre eles, lá estavam os anões para tratar dos negócios com ele. Apesar de toda resistência, chegara a hora do lado Tûk entrar em ação, e Bilbo se junta ao grupo e parte.
Tolkien criou um mundo no qual homens convivem com outras criaturas mágicas: elfos, magos, anões, hobbits e outras criaturas se relacionam – harmoniosamente ou não. Por isso que o livro, além de aventura, também é de fantasia. Bom é que a cada capítulo não se sabe no que a expedição vai se meter, ou com o que vão se encontrar!
Se eu já tinha vontade de ler O Senhor dos Anéis antes, agora mais ainda! E ainda tem O Silmarollion, que é um livro de contos sobre as criações de Tolkien – provavelmente ele vai passar na frente da triologia.
Terminei o livro e já fiquei com vontade de relê-lo. Como o filme (\*o*/) só vai ser lançado no fim do ano, acho que dá reencontrar Bilbo e os anões antes!