segunda-feira, 4 de junho de 2012

De volta pra estante #56 : A Última Música.

“A verdade só tem significado quando é difícil de ser admitida.”

AUltimaMusica_capa Nome: A Última Música

Autor: Nicholas Sparks.

Editora: Novo Conceito

Comprar: SaraivaSubmarinoCultura  

   Tenho adiado meu encontro com Nicholas Sparks há muito tempo. Cheguei até a comprar um livro dele, e dei de presente (ainda que pra minha mãe, ou seja, o livro está disponível para eu ler a hora que quiser). De antemão, sabia que o autor escreve best sellers açucarados, o que não é bem meu tipo de livro. Para firmar minha opinião, li A Última Música, com a cabeça aberta.

   Ronnie é uma adolescente que se rebelou depois da separação dos pais: o piano, antes sua paixão, passou a ser objeto de desprezo, por lembrar o pai que saiu de casa, que é pianista;seu estilo se transformou num rocker, com mechas roxas no cabelo e roupas pretas, e o que ela mais faz é brigar com a mãe. (Já tive mechas roxas. <3)(Mas roupas pretas todos os dias não rola.)

   No terceiro verão após a separação dos pais, ela e o irmão são mandados de Nova York para Carolina do Norte, para ficar com Steve, o pai. Ronnie não aceita a ideia de jeito nenhum – o rancor é muito forte –, mas ainda assim é convencida a ir. Sua postura nos primeiros dias é de profundo distanciamento, não aceitando nenhuma das tentativas de seu pai de se aproximar dela e conviver aquelas semanas em paz. Steve é uma figura a parte: ele tem muita paciência com a filha! Chega até a esconder o piano que tem em sua sala de estar para ela não se irritar com ele. 

   Nova York é a cidade do agito. Ronnie estava tão acostumada com o ritmo que vivia por lá que fica inquieta com o lugar onde o pai mora: a casa é modesta, de frente pra praia, e a cidade tem pouquíssimas atrações, dentre elas uma lanchonete no estilo dos anos 1950 e uma loja de discos. Não, a garota não sabe ver as pequenas e belas coisas da vida... Numa das rondas atrás de algo pra fazer fora de casa ela conhece Galadriel (que prefere ser chamada de Blaze), e logo cria uma empatia, por se identificar com o estilo dark da garota. E um incidente a leva a conhecer também Will, que aparenta ser mais um daqueles mauricinhos populares. Será?

   A trama do livro é basicamente sobre relacionamentos: o de pai e filha, bastante fragilizado e em busca de uma reconstrução; o entre irmãos, que mostra mais uma vez ser entre tapas e beijos; entre amigos (amigos?) e entre pessoas que se gostam. O narrador muda o ponto de vista sobre cada personagem durante a história, o que é legal pra gente acompanhar o que se passa com cada um em determinado momento.

   Confesso que achei o final bem de novela, com um drama que nunca imaginei que pudessem acontecer, mas que explica boa parte dos acontecimentos. :D

   Ainda vou descobrir o que Nicholas Sparks faz pra gente chorar tanto num livro dele! “Um Amor pra Recordar” está na estante, só esperando sua vez, bem como Querido John. Mas sou tão manteiga derretida que fico com medo dos mares que podem ser jorrados por aqui!

3 comentários:

  1. é o trauma Mirian! haha

    eu chorei horrores lendo esse livro, muita maldade! =x

    bj

    ResponderExcluir
  2. oi,
    otima resenha
    eu amooooo esse livro
    chorei muitooooo
    http://lostgirlygirl.blogspot.com.br/

    bjos

    ResponderExcluir
  3. gosto muito desse autor e tenho que concordar com o fato de ele sempre nos fazer chorar. aliás, eu choro muito! HIOASHOIAS :x
    o que não acho justo, é que nos filmes baseados nos livros dele, acabam modificando muita coisa na história :/

    ResponderExcluir

Agradeço o comentário!
Volte sempre! (:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
 
Booker Queen! © 2012 | Layout por Chica Blogger| Modificado e hospedado por Miriam Pires| Ícones de redes sociais por Mariana Frioli.