Nome: Meu amor, meu bem, meu querido
Autora: Deb Caletti.
Editora: Novo Conceito
Comprar: Cultura – Saraiva – FNAC.
“Era seu dia de sorte. O que sempre acaba acontecendo é que devemos a nossa sorte ao azar de outra pessoa.”
Ruby está no ensino médio e se define como uma “menina calada”, ou seja, daquelas que não se manifesta na aula – por mais que tenha contribuições relevantes para fazer. Seu dia a dia envolve escola, trabalho e voltar para casa, sendo que em um dos caminhos ela pode passar pela residência de uma das famílias mais ricas da cidade, os Becker. É em uma dessas caminhadas de volta que ela conhece Travis, que lhe apresenta uma nova perspectiva de vida. Enquanto isso, sua mãe sofre com as cicatrizes mal curadas da separação de seu pai, que ainda assim não sai definitivamente de suas vidas.
Julguei o livro pela capa (muito linda!), mas não consegui associá-la à história, e sempre que a vejo sinto como se ainda não tivesse lido o livro. Não conhecia a escrita da Deb, e a sensação foi de que ela quis abordar vários acontecimentos, mas não soube relacioná-los. Ficou algo como: agora a protagonista sofre de amor; agora a família entra em colapso; opa, hora de se enrolar no trabalho! e assim por diante.
De fato, o núcleo que mais me chamou atenção foi o das Rainhas Caçarolas. Algumas senhoras de idade se reúnem com a mãe de Ruby, que é bibliotecária, e formam um Clube do Livro. Dali saiu uma trama MUITO interessante! Foi uma pena quando acabou. Esse assunto ainda levou o livro a ter um guia de leitura no final, justamente para ser abordado por grupos de leitura. Adoraria se essa tendência fosse seguida aqui no Brasil, como já é feito no exterior.
A leitura foi rápida, mas ficou faltando alguma coisa para concluir a história de maneira significante.