sexta-feira, 11 de março de 2011

De Volta pra Estante #17: Coffeehouse Angel.

Always remember that to forgive is to set someone free.
   Eu não curto muito a leitura sobrenatural. No entanto, estava com uma grande curiosidade para ler este livro, e a sinopse não pareceu algo muito surreal, então fui em frente, mesmo com a premissa do assunto “anjos”.
   É bem interessante porque não vemos coisas de outro mundo acontecendo: há uma menina, que leva sua vida normal e enfadonha, e em uma ocasião um anjo passa a fazer parte de sua história. Simples assim, sem purpurina, holofotes ou qualquer outra coisa.

coffeehouse

Nome: Coffeehouse Angel (O anjo da cafeteria)
Autora: Suzanne Selfors.
Editora: Walker & Company
Sinopse: When Katrina spots a homeless guy sleeping in the alley behind her grandmother's coffee shop, she leaves him a cup of coffee, a bag of chocolate-covered coffee beans, and some pastries to tide him over, never expecting this random act of kindness to turn her life upside down. The adorable vagrant, Malcolm, is actually a guardian angel on a break between missions, and now he won't leave until he can reward Katrina's selflessness by fulfilling her deepest desire. Fame and fortune seem like the obvious requests, but after two botched wishes, Malcolm knows Katrina is hiding something from him. But how can she tell him the truth, when her heart's desire has become Malcolm himself?
   Katrina é conhecida na escola como “A Garota do Café”, porque ela ajuda sua avó a manter a cafeteria Mundo Escandinavo da Anna. Mesmo com seu nome remetendo a um furacão, ela é uma pessoa comum, que não deixa as coisas fora do lugar quando passa. Seus pais morreram num acidente de carro quando ela tinha três anos (eu achei isso muito clichê. Acidente de carro? Três anos? Qual é, não pode acontecer isso sempre na vida das pessoas!). Sendo assim, a única família de Katrina era sua avó, que é um pouco teimosa e insiste em não modernizar o café. As duas estão afundando em dívidas e perderam praticamente todos seus clientes para um café que abriu logo ao lado, o Java Heaven.
   Katrina tem dois melhores amigos: Vicent, desde a quarta série, e Elizabeth, desde a sétima. As circunstâncias em que eles se conheceram são bem legais, e a amizade de Kat com eles é bem bonita; Lizz e Vicent não são amigos, só têm Katrina em comum. Ela costuma mantê-los separados, não formando o trio.
   Certo dia, Katrina nota um sem-teto dormindo em um beco próximo ao Café. Ela teme que ele seja perigoso e tudo mais, mas avalia a situação e sente pena; leva, então, um copo de café, uns bolos do dia anterior, e um pacote de amostras grátis de cafés cobertos com chocolate, e deixa ao lado dele. Quem diria que esta boa ação iria mudar sua vida?
   No mesmo dia, mais tarde, ela tem uma surpresa na escola: durante a assembleia de alunos, ele aparece gritando por seu nome. Quando finalmente consegue falar com ela, ele diz que precisa conceder a ela o desejo mais profundo de seu coração, porque Katrina teve para com ele um ato de bondade desprovido de egoísmo. Como a garota poderia aproveitar esta oportunidade? Ela não consegue terminar nada que começa, não tem nenhum talento aparente… Não tem como fazer essa escolha, se ela não sabe o que mais quer. E aí a trama se desenrola.

   A autora não se prendeu muito à mitologia dos anjos. Ele estava lá, como mensageiro, e só tinha um nome porque algumas pessoas por onde ele passou uma vez começaram a chamá-lo assim: Malcom. Seus ‘poderes’ se manifestavam de forma simples: aparecendo e desaparecendo, deixando um odor floral no ar por onde passava, emanando calor e lendo pensamentos. De fato, Katrina só descobre que ele é um anjo quando uma empregada do café ‘diz’ isso pra ela (a mulher fez voto de silêncio, e gesticulou até a menina entender!) e ela começa a notar os sinais.
   Mesmo com as tais partes que parecem acontecer em tantas outras histórias, é possível se surpreender com alguns acontecimentos do livro. As reviravoltas não chegam a ser previsíveis. A leitura corre fácil, e eu fiquei presa nele, ansiando por cada capítulo. Me irritei quando Katrina se mostrava cega em alguns pontos. Meus personagens preferidos foram Elizabeth, Elliot e a Ratcatcher (Caçadora de Ratos; que nome para uma gata, não?). Todos coadjuvantes, mas que ainda sim deixaram muito bem sua marca no livro.

Beijos!


4 comentários:

  1. Ei!
    Já tinham me contato a sinopse do livro, mas eu ainda não tinha lido nenhuma resenha sobre ele.
    Eu até gosto de sobrenatural, mas tão sendo tantos ultimamente que acabam enjoando.

    Eu gostei da história, é um livro que eu leria. Quero saber o que foi que Katrina desejou. Mas só quando esse livro sair no Brasil =P

    Bjins

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  2. Olá,

    Boa noite,
    Passei aqui e conheci este blog, que achei muito fofo!
    Parabéns
    Agora já o sigo.
    Bjs
    Renata
    www.tecergirassois.blogspot.com

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  3. Eu vi esse livro num site de ebooks, e até parei pra ler a sinopse, mas depois passei direto por ele, também não gosto de livros sobrenaturais.
    Até que pela sua resenha ele parece ser legalzinho.

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  4. Ah, eu adoro livros sobrenaturais!
    A vida já é normal demais, pelo menos a literatura pode nos proporcionar momentos 'mágicos' hihihi.
    Talvez por isso eu não me empolguei muito com o livro, não...

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Agradeço o comentário!
Volte sempre! (:

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