J,
Sou eu. Estou em casa, embora não me sinta em casa. Não sem você.
Acho que o motivo de ter me interessado por este livro foi o título: achei curioso esta diferenças de sentimento para com alguém. A capa também é belíssima – e sim, eu julgo um livro pela capa!
A história não deixou a desejar. Este livro de Elizabeth Scott foi uma experiência melhor do que a anterior – Menina Morta Viva, cuja resenha estou devendo até hoje…
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Nome: Te amo, te odeio, sinto sua falta
Autora: Elizabeth Scott
Sinopse: Já se passaram 75 dias. Amy está cansada do interesse súbito que seus pais tomaram nela. E ela está realmente cansada das pessoas perguntando por Julia. Julia se foi, e ela não quer falar sobre isso. Eles não entenderiam, de qualquer maneira. Eles não entenderiam como é ter sua melhor amiga arrancada de você. Eles não entenderiam como é saber que foi sua culpa. O terapeuta de Amy acha que ajudaria se ela escrevesse um diário. Ao invés disso, Amy começa a escrever cartas para Julia. Mas à medida que escreve as cartas, ela começa a perceber que o passado não foi tao perfeito como ela pensava - e que o presente merece uma chance também.
Editora: Underworld
Amy está saindo da reabilitação; ela foi internada por beber demais, e para aprender a lidar com a morte trágica de sua melhor amiga, Julia. 75 dias atrás ela saiu de uma festa com Julia, que estava bêbada – assim como Amy – e ainda tinha acabado de passar por um choque emocional. Não deu outra: as duas sofreram um acidente de carro, que para Julia, que estava na direção, foi fatal.
A outra conseguiu sair do ocorrido sem muitos danos físicos, mas os danos psicológicos foram muito grandes: ela se sente culpada pela morte da amiga, e pensa até em se matar. Com todos estas tribulações, seus pais resolvem interná-la em Pinewood para que ela se recupere.
A encontramos justamente no dia em que ela recebe alta. Mesmo assim, ela ainda está abalada. Não há mais porque viver, sua melhor amiga não estaria ali para fazê-la rir, ou compreendê-la. Seu terapeuta recomenda que ela comece a escrever um diário, mas ao invés disto ela começa a escrever para a falecida amiga. O livro é assim: intercala com as narrativas de Amy sobre seu dia-a-dia e as cartas que ela escreve à Julia, que é quando ela realmente rasga seu coração, e podemos perceber como isto afetou fortemente sua vida.
Recomendo o livro, é uma boa história, mesmo que tenha lá suas partes de ‘adolescente dramática, mode: on’.
Sobre Menina Morta-Viva: vou relê-lo e aí digo o que achei. A primeira vez foi um pouco… forte. ;D