segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

De volta pra estante #3: Os Delírios de Consumo de Becky Bloom.

Nome: Os Delírios de Consumo de Becky Bloom (Confessions of a Shopaholic).
Autora: Sophie Kinsella.
Editora: Record.
Comprar: Submarino - Saraiva - FNAC
"É um sonho transformado em realidade. Óculos escuros NK Malone. Mal consigo acreditar. E três pares! Nunca mais vou precisar comprar óculos escuros. As pessoas vão me chamar de 'A Garota dos Óculos Escuros NK Malone'. (E aqueles Armani, que comprei no ano passado, já estão ultrapassados agora. Totalmente fora de moda.) Ah, trata-se de um ótimo investimento."

   Becky simplesmente é uma shopaholic, ou seja, uma viciada em compras. A pessoa é realmente doente; eu fiquei com tanta raiva, que deu vontade de entrar na história e dar uns tapas na cara dela, bater a cabeça no chão, e chamá-la para a realidade...

   Ela começa a história com dívidas, e já tem convivido com elas a um bom tempo. Até criou um sistema pra não se preocupar muito, ou se deixar abalar, que consiste em: 1- “Se eu não ver, não existe.” Isso se aplica às cartas de cobrança que ela recebe dos bancos e lojas. Ela esconde-as na gaveta de sua escrivaninha e nunca mais encosta nelas. 2-“Eu não existo.” Isso é mais para os telefonemas que ela recebe de tais instituições; ela nunca poderá atender, porque está doente, ou está com a tia doente no hospital, ou seja lá o que for. Mesmo assim, ela não desiste/resiste. As vitrines gritam mais forte do que a culpa.

   Nós, leitores, entramos em sua vida neste momento de endividamento contínuo. Becky, então, vai narrando sua vida, a partir de seu ponto de vista. Ela procura se livrar das dívidas, afinal, não é confortável ter sempre alguém no seu pé te cobrando. E é esta luta interna e com o mundo, para pagar as contas e finalmente ser uma profissional bem sucedida, como todos acham que ela é, que nos é mostrado no livro.

   Como em todo chick-lit que se preze, tem a moça que a protagonista não gosta, o cara bonitão, melhor amiga e a família, tudo no contexto agitado de Londres  –  do qual eu faria parte, se pudesse
 –  regado a café e brownies. Um ponto legal no livro são os textos em finlandês, que são enviados de vez em quando à Becky. Se você ler em finlandês, ótimo, se não… procure alguém que possa fazer isso pra você! Eles são apenas um recurso humorístico utilizado pela autora, não chegamos a perder alguma coisa significativa com ele.

   Achei o filme melhor (e ele é um dos meus preferidos!). Eles mudaram a característica de alguns personagens, mas a essência é a mesma.


Um comentário:

  1. Já li toda a saga da Becky, e sou apaixonada por ela. O último q saiu foi Mini Becky Bloom, vamos ver o q mais vem por aí. Ela é louca, é atrapalhada, mas faz meu coração, rs. Ah, e não gostei do filme, tá certo q a Becky é doida, mas não tão retardada assim, como a retrataram no filme. Pra mim, mudaram totalmente a essência dos personagens, sim. Colocaram um Luke sem graça, uma Becky ridícula... O filme foi mto superficial, em comparação com os livros.

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