“Desculpem-me pela interrupção, senhoras, mas por acaso não existe uma proibição departamental a respeito de troca de mensagens instantâneas durante o expediente? Sra. Sadler, por favor, traga para mim o formulário azul da nova contratação do departamento de arte. Srta. Mackenzie, preciso falar com você na minha sala imediatamente.”#euconfessoque já fiz isso. Quero dizer, passar mensagens instantâneas durante o trabalho. Ah, qual é, isso é o que me tirava do tédio. E me dava aquela emoção do perigo! Hahaha!
Bom, Kathleen Mackenzie não pode – em tese – fazer isso durante o expediente. Mas como regras são feitas para serem quebradas, Kate e sua best friend Jen se comunicam tanto por MSN (ou qualquer outro programa de mensagens instantâneas que eles usam lá) e por e-mails também. Bom pro leitor, porque isso é que nos informa do que se passa entre elas…
Meg conseguiu me convencer. Finalmente não achei que a história era muito surreal, ou que tudo dava errado de propósito pra protagonista, só pra ter o que contar. O livro todo é um conjunto de e-mails, mensagens instantâneas, bilhetes, recados de telefone… e até receitas. Devo admitir que a autora teve que dar uma forçada na barra para que o livro ficasse só nisso, colocando coisas nos e-mails que pessoas normais não colocariam. Fora essa forçação de barra, eu li o livro inteiro em meio dia… É bem tranquilo, você rapidamente lê os e-mails/passagens do diário de Kate.
Nome: Garoto Encontra Garota (Boy Meets Girl);
Autora: Meg Cabot;
Editora: Record;
Comprar: Saraiva - Submarino - FNAC.
Quem leu “O Garoto da Casa ao Lado” vai perceber muitas correspondências entre as obras. Vou explicar que relações um tem com o outro, mas cuidado para não se perder…
(e viva o Paint!)
Kate e Jen são bff’s, assim como Mel e Nad, do primeiro livro. As meninas de rosa trabalham no RH, e as de roxinho e a Dolly são repórteres. Amy é quase que a chefa delas; é a diretora do RH. As do triângulo são funcionárias do The New York Journal. No losango vemos alguns membros da família Trent: Jason e John, que são irmãos e também aparecem no primeiro livro. No retângulo está a família Hertzog. Arthur e Margareth são os pais, e os demais são os filhos. Já conhecemos Stacy do primeiro livro: ela estava grávida na época. As bolinhas coloridas indicam relacionamentos: John e Mel, que por acaso já têm um filho e ela está grávida de outro; Jason e Stacy; e Stuart e Amy.
Meg continua a escrever no ambiente do NY Journal, mas agora com o foco em outra seção, e com outra trama: Arthur se vê ofendido por uma funcionária muito popular da empresa, porque ela não vai com a cara dele. Ele, então, pede a sua namorada que a demita. Amy usa o fato de que ele é um dos advogados da empresa (assim como Mitchell) e força sua demissão. Kate é a encarregada do serviço. Ida – o nome da funcionária – é de fato demitida, mas ela faz parte de um sindicato, e entra com um processo contra o jornal. Amy e Kate, então, se veem envolvidas com a justiça. Mitchell é o advogado que cuida do caso, uma vez que seu irmão está envolvido pessoalmente, tanto com o namoro com Amy quanto por ter sido o causador da demissão.
Para os leitores d’O Garoto da Casa ao Lado, uma felicidade: Dolly não é tão bitch como antes, e chega a se mostrar simpática. E se Stacy era impossível ao conversar com o cunhado, John… Imagine com seus irmãos problemáticos!
É extremamente engraçado e vale a leitura! A diva Meg não decepciona!
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