segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

De volta pra estante #7: Marley & Eu.

Se pensarmos que somos jovens, então talvez o sejamos, não importa o que diga o passar dos anos.
   Uma vez estava conversando com um amigo, e ele me contou que, uma vez, ao sair do cinema, encontrou um outro grupo de pessoas que também estava saindo, só que de outra sessão. A maioria vinha com cara de choro. Intrigado, ele perguntou que filme que eles estavam vendo, e alguém respondeu: “Marley & Eu”. Aí eu entendi, disse ele. E agora, eu também entendo profundamente.

marley
Nome: Marley & Eu: A vida e o amor ao lado do pior cão do mundo
Autor: John Grogan.
Editora: Ediouro
Sinopse: John e Jenny eram jovens, apaixonados e estavam começando a sua vida juntos, sem grandes preocupações, até ao momento em que levaram para casa Marley, "um bola de pêlo amarelo em forma de cachorro", que, rapidamente, se transformou num labrador enorme e encorpado de 43 quilos.

Era um cão como não havia outro nas redondezas: arrombava portas, esgadanhava paredes, babava nas visitas, comia roupa do varal alheio e abocanhava tudo a que pudesse. De nada lhe valeram os tranqüilizantes receitados pelo veterinário, nem a "escola de boas maneiras", de onde, aliás, foi expulso. Mas, acima de tudo, Marley tinha um coração puro e a sua lealdade era incondicional. Imperdível.
  Eu estava com certo preconceito com o livro, uma vez que todos diziam ser emocionante e tudo mais. Pra mim, isso seria sinônimo de ser piegas. Errei feio.

   John e Jenny Grogan resolvem adotar um filhote de cachorro para ver se conseguem cuidar bem dele. Caso sejam bem sucedidos, esta seria a prova de fogo para terem filhos. Jenny parte para os classificados, e depois de um estudo prévio sobre raças e criadouros, escolhem um filhote de labrador, que viria de um lar que não mexia especificamente com crias de animais (no livro todos os motivos são explicados, tim tim por tim tim). O casal vai ao encontro de seu filhote, e é recebido pela dona deles e pela mamãe, uma labradora linda, educada e amigável. Ao encontrarem os filhotes, um em específico parte para cima deles, brincando, puxando pulseiras de relógios e lambendo as caras. Após fazer um teste, que aprendeu em sua infância, é este o filhote escolhido, até mesmo por um preço mais baixo. John e Jenny, na saída, encontram o pai do bebê: um labrador grande, desengonçado, com comportamento ativo. Mal sabiam eles que Marley – nome escolhido por causa do cantor Bob Marley) herdaria justamente o comportamento do pai.
   O livro é uma história de amor. O tempo todo é sobre a relação do cachorro com as pessoas, e ao mesmo tempo narrando como a vida dos donos dele ia sendo afetada. Para o leitor também tinha importantes dicas sobre como escolher filhotes, os cuidados necessários e tudo mais. Como os Grogan eram pais de primeira viagem, eles tiveram que aprender tudo, e isto nos é passado.
   A sensibilidade da história é imensa. John narra; é uma história verídica, o que talvez passe mais emoção. Não são contadas só as aventuras de Marley. O objetivo desta obra não é transformar o cachorro em um herói, um cão exemplo, nem mesmo divertir o leitor com histórias inventadas sobre um hilariante cão. Ao se tornar real, nos deparamos com uma história que contém todos os elementos: suspense, aventura, drama, comédia… afinal, a vida é feita de momentos, tanto bons quanto ruins.

   Muitos gostam de histórias fantásticas, e se imaginam no lugar dos personagens, vivendo em um mundo paralelo. E quando o texto é verdadeiro? Acredito que sejamos transportados mais facilmente para a Flórida, na casa dos Grogan. É um lugar comum. Quantos já não tiveram animais de estimação, quanto mais cachorros? Ver o que vivemos transposto em palavras, mesmo que com outros personagens, faz com que o leitor sinta uma identificação genuína, e por vezes única, com o texto. As nossas experiências vão nos dar uma interpretação e um sentido diferente das demais, de modo que não haja livros iguais! Cada história lida é única.
   Pode ser tanto Kiara & Eu, Meggie&Eu, quanto Duque&Eu. Este livro é um dos poucos best-sellers que eu olhei e disse: “Esse mereceu tanto sucesso”.
Tch-au-au! Cachorro

3 comentários:

  1. Nunca li!
    Não quero ficar triste, meu cachorro morreu recentemente! =/

    Bjocas
    Ni

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  2. Ai, eu amo o livro, amo o filme, amo toda a história, menos o fim! haha
    Eu entendo o fim, mas não aceito, é muito triste pensar nisso, principalmente quem tem animais de estimação. Mas a leitura super vale a pena.
    Paguei mico assistindo ao filme no cinema, saí toda vermelha! haha
    Beijos

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  3. Seu blog é um encanto.
    Estou te seguindo.

    Ana Paula
    http://diario-da-leitura.blogspot.com

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Agradeço o comentário!
Volte sempre! (:

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