Comecei o ano desanimada tranquila. Minha meta eram 52 livros, um por semana, e o que viesse tava bom. Aí entrei num desafio, porque não resisto. Fui muito bem! Só não consegui cumprir dois meses – um que pedia uma leitura de um autor do meu estado e um livro que tivesse ganho de presente. Quanto aos outros em geral, passei minha meta há muito tempo. Foram 98 volumes, incluindo releituras! Separei algumas categorias pra comentar.
Séries completas: Jogos Vorazes, Crepúsculo, Percy Jackson, Academia de Vampiros e Senhor dos Anéis.
Preferidos:
Jogos Vorazes: porque teve uma trama que nunca vi antes, e a leitura da série abriu uma série de portas que nunca pensei serem possíveis. Sério. Um “I volunteer” que disse esse ano mudou tudo.
A Culpa é das Estrelas: John Green escreveu um livro lindo, leve, cativante. Gostei tanto que o reli em menos de 6 meses.
Senhora: eu amei³ esse livro. A protagonista tem uma personalidade incrível! E meu primeiro de José de Alencar, autor clássico brasileiro que merece MUITO ser lido.
Tudo o que é sólido pode derreter: eu já conhecia a série, e não podia deixar o livro pra trás. Sou apaixonada pela trama, e ela fala de muitos outros livros. Foi assim que li José de Alencar, mais um da Clarice Lispector, etc.
Autores: descobri John Green, Carlos Ruiz Zafón e, nessa última semana, Neil Gaiman. Estou apaixonadíssima por todos os três! Melhores descobertas do ano.
Compras: até que foram moderadas. Tive muitos momentos de reflexão, livros emprestados, uso intensivo da biblioteca e trocas.
Minhas perspectivas para 2013 são boas! Tô perdendo o trauma de acompanhar séries e estou esperando alguns lançamentos. Não vou estabelecer nenhuma meta e não tô em nenhum desafio (por enquanto) pra poder planejar minhas leituras de acordo com minhas necessidades.
Feliz 2013 pra todo mundo! Vamos fazer um ano diferente, sair da zona de conforto, MUDAR! E você sabe que tudo depende de você, certo? Então MÃOS À OBRA. (:
Passando aqui nesse fim de Natal pra desejar tudo de ótimo pra vocês! Espero que tenham passado um bom dia com familiares e amigos, e que esse sentimento de amor e fraternidade se estenda por todos os dias do ano! :3
Essa foi a árvore de Natal daqui de casa, e só não está maior porque os livros começaram a cair…
Autor: Carlos Ruiz Zafón.Editora: Suma de Letras."Aqui estão as lembranças de centenas de pessoas, suas vidas, seus sentimentos, suas ilusões, sua ausência, os sonhos que nunca conseguiram realizar, as decepções, os enganos e os amores não correspondidos que envenenaram suas vidas... Tudo está aqui, preso para sempre." – Marina, se referindo ao cemitério.
- A paciência é a mãe da ciência - replicou Marina.- E a madrinha da demência - devolvi.
Este texto poderia se chamar “Post da Vergonha”. Lembra do meu compromisso? Tinha entrado de rehab e não poderia mais comprar.
O resultado foi um pouco desastroso.
Em minha defesa, gostaria de argumentar que eu tinha feito um pedido antes do post, e chegou depois; e os outros que comprei já estavam na minha lista há tempos, e precisava para completar a coleção. Não foram impensadas!
“Através do Espelho” é um livro que tinha muita curiosidade pra ler, desde quando vi um vídeo no qual várias pessoas o elegiam como seu preferido. É legal, mas não me comoveu tanto. Comprei na Estante Virtual por 4 reais e está muito bem conservado!
“Fahrenheit 451” já foi lido e resenhado, e é muito, muito bom. Eu tinha pego emprestado da biblioteca, mas vale muito a pena ter em casa.
“Marina” já foi lido! É pequeno, e contém aquela magia de Zafón, que te envolve no clima da história e não te larga por um bom tempo. “Um Dia” é minha leitura atual (olha ali o marcador), e graças aos céus veio com a capa do filme. Esse é um dos raríssimos casos em que a capa original perde para a adaptação.
Meu segundo problema com o Submarino veio a partir desse livro; quando recebi, não tinha nada de anormal, até que virei e vi uma deformação:
Entrei em contato (o segredo está em ser persistente) e eles me mandaram outro livro, em perfeitas condições. Ainda não sei o que fazer com esse danificado.
Amor à primeira vista define. “A Parisiense” é um tipo de almanaque, com várias dicas de roupas, acessórios e um guia de restaurantes e hotéis em Paris, entre outros. Tenho um relacionamento com a cidade desde as minhas primeiras aulas de Francês – foi quando decidi que sairia do país. O livro é em cores e imita um Moleskine.
“Despertar” foi o único que comprei por impulso. É uma história sobre sereias, e estava por volta dos 5 reais no Submarino. “Quadribol Através dos Séculos” era o único que faltava na minha coleção, e ainda bem que foi barato: é super fininho!
Esse foi o volume de livros comprados online. Dos 7, 4 já foram lidos, outro está sendo lido e 2 já foram resenhados. É um bom cenário! Isso me deixa bem menos culpada.
Além destes, fui em alguns sebos e comprei 4 livros (3 por R$6 e 1 por R$4). Considerando que dois são de Lya Luft e outro estava em ótimo estado, o negócio foi ótimo! :D
De aniversário, ganhei “A Revolução dos Bichos”, de George Orwell.
Por mais que não tenha mais espaço, fiquei muito feliz com todas as aquisições. Um dos meus projetos de férias é arrumar a estante – novamente.
Esta coluna foi inspirada no Garota Que Lê, que por sua vez se inspirou na Audrey, e que eu vi na Kellen. Aqui será recapitulado o que se passou no blog no mês passado!
Lidos em Novembro:
Resenha de Novembro:
Pensamentos:
Terminei de vez com os livros da saga Crepúsculo aqui no blog. Escrevi mais resenhas, mas não tive tempo de digitar/editá-las! =X
Livro favorito de Novembro:
“Marina”, de Carlos Ruiz Zafón. Fiquei encantada com o livro e o autor me ganhou de vez.
Feitos do mês:
Goodbye, Novembro!
U-A-U. Esse foi num piscar de olhos MESMO. Ainda tem muita coisa acontecendo ao mesmo tempo, e quando vi, já era o fim do mês! Certo dia eu fui anotar uma coisa na minha agenda e notei que ela só vai até 2012. Quer dizer, minha cabeça já está em Janeiro!
Hello, Dezembro!
Bora lá! Fechar o ano com classe! Tem muita coisa pra acontecer ainda – entro de férias só no dia 14 – e não dá pra perder o pique agora (se bem que só tenho sonhado com FÉRIAS).
Começo o mês lendo…
Peguei “Um Amor Pra Recordar”, do Nicholas Sparks. Gostei de A Escolha e aproveitei a boa vibe que tava sentido pra tirar esse da pilha. Já estou na metade, e ele tem menos de 200 páginas com muitos diálogos. Termino hoje!
Aviso: estou no período de fechamento de semestre (terei dois; agora entramos em recesso, depois tem a reposição da greve), e participarei de muitos eventos. Por isso, o blog poderá ficar sem atualizações, mas eu leio os comentários e acompanho o Google Reader sempre que sobra um tempinho. E continuo ativa nas redes sociais. Nos vemos por aí!
Uma das pessoas que pegou o livro na biblioteca empolgou e fez uma arte no capítulo em que spoiler/Bella vira vampira/spoiler. Ficou muito, muito lindo. |
E aos 59 do segundo tempo, não podia deixar passar em branco! Hoje é aniversário da Ana Clara, que tá sumida (que comece a campanha #voltaanaclara!), mas não deixou de ser a colunista de filmes do blog!
Feliz Aniversário, Ana! Que você consiga alcançar todos seus objetivos ao lado que quem você ama!
A amizade nasce no momento em que uma pessoa diz para outra: “O quê? Você também? Pensei que eu fosse o único!”
- C. S. Lewis
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Nome: Amanhecer
Autora: Stephenie Meyer.
Editora: Intrínseca.
Comprar: Submarino – Saraiva – FNAC.
“ - Então, no fim, foi uma combinação de fatores, mas o que realmente resume tudo é… Bella.”
Nome: A Escolha
Autor: Nicholas Sparks.
Editora: Novo Conceito.
Comprar: Submarino – Saraiva – Leitura.
“Não podia negar que a família era importante para ela. É o que acontece quando você é produto de um casamento feliz. Você cresce pensando que o conto de fadas é real e, além disso, que você tem o direito de viver aquela fantasia.”
I may not have gone where I intended to go, but I think I have ended up where I intended to be. (Douglas Adams)
Primeiro sonho bookaholic aqui. Engraçado, os temas são recorrentes…
Antes de dormir eu estava olhando o site da Americanas. Sou tão sem vergonha que faço parte de um grupo no Facebook chamado “Ofertas de Livros”, e alguém postou que lá estava de promoção – e na compra de 3 livros, o frete era grátis. Eu vi um box da Agatha Christie que tô querendo desde lançou, e fui atrás de mais dois livros pra comprar. Tinha colocado “Marina”, do Zafón, no carrinho, e lembrei de duas coisas: a primeira versão do box da Agatha já foi lançado há anos, e continua no mercado com bons preços; e já vi Marina mais barato do que naquela ocasião. (desconsideremos o fato dos zilhões de livros sem ler aqui).
O sonho, então, tinha motivo: eu estava numa livraria, provavelmente na Leitura, com um livro pra comprar e em dúvida entre levar Odisseia (da edição da Abril Coleções) ou deixá-lo pra trás. Esse questionamento me persegue há um bom tempo, de verdade. É o único que não comprei, mesmo estando interessada, porque já tenho uma versão em casa (que é adaptada. Não seria melhor ter o livro original?). Não comprei a Odisseia, mas levei o outro livro e uma máscara de papel desse personagem (minha irmã assiste o anime).
Assim que terminei de pagar, a ficha caiu e eu me perguntei: POR QUE DIABOS eu estou levando essa máscara? E que livro é esse???? Daí acordei.
A sensação que tive foi de que estava em transe. Entrei na livraria, peguei os produtos, comprei e ACORDEI – nos dois sentidos. Tive um momento de revelação: é justamente isso que acontece quando estou no computador. Praticamente todas as minhas compras são feitas pela internet, ainda que eu peça pra entregar na loja, no caso da Saraiva, então é normal eu receber e-mails promocionais. Ao abri-los, passo os olhos em tudo que é ofertado, olho para a parte de livros e pergunto: “Essa promoção vale a pena?”. Muito difícil eu não perder 15 minutos olhando as opções.
Não faço a pergunta que realmente importa: “Eu preciso disso?”. Notei que estava acumulando livros apenas para ter, e a leitura só aconteceria quando desse. Ao abrir o e-mail, entro em um estado de letargia e faço justamente o esperado: carrego o site, vejo as ofertas, tenho palpitações, e começo a colocar produtos no carrinho. Na hora do check-out, analiso o que está lá e o total, e fecho a página (seria uma metáfora augustiana*?). Ao fazer isso, parte de mim se liberta – aquela angústia de não poder gastar, o espaço na estante que já não tenho mais, a espera pela chegada, o tempo que não tenho pra ler.
Sim, eu sonho em ter uma biblioteca em casa, mas uma que tenha muito de mim na construção – minhas impressões nos livros, os sentimentos que me marcaram. Não quero comprar porque “meus netos gostariam de ler isso” (até porque isso depende de planos que não constam na minha lista).
Por isso me declaro de rehab – e é serio dessa vez. Ele consiste em uma regra principal: NÃO COMPRAR. Ainda não consigo deletar os e-mails sem abri-los, mas já tenho experiência em saber no que consiste a promoção, e quantas vezes ela não vale a pena?
Vai ser difícil, eu sei. Mas tenho motivações, como a tal da estante que não comporta mas ninguém. Espaço tem, mas não fica bonita nem funcional. E tenho objetivos a médio prazo que precisam de investimentos, e estou bastante determinada. Ter comprado apenas dois livros no mês passado me ajuda a pensar que sim, é possível!
Que a força esteja comigo neste fim de ano.
(*augustiana = referente a Augustus Waters, de “A Culpa é das Estrelas”, de John Green)
Nome: A Breve Segunda Vida de Bree Tanner
Autora: Stephenie Meyer.
Editora: Intrínseca.
Comprar: Saraiva – Submarino – FNAC
“Eu vi a postura dele mudar. Ele se abaixou no telhado, uma das mãos agarrada à beirada. Toda aquela estranha simpatia havia desaparecido – era agora um predador. Isso era algo que eu reconhecia, algo com que me sentia confortável. Porque isso eu entendia.
Desliguei meu cérebro. Era hora de caçar. Respirei fundo, inalando o odor do sangue no corpo das pessoas lá embaixo. Não eram os únicos humanos por perto, mas eram os mais próximos. Quem você caça é o tipo de decisão que se deve tomar antes de farejar a presa.”
É fato que a cada dia surgem mais e mais blogs de livros no Brasil e tem muito blogueiro bom por aí que não é conhecido. Inspiradas pelo Book Blogger Hop que a Jennifer criou no Crazy For Books, e do qual participamos na versão em inglês do site, nós decidimos montar uma versão brasileira. A ideia é mostrar a diversidade de blogs literários que temos no Brasil—e conhecer um pouquinho mais dos blogueiros também. – Murphy’s Library.
A pergunta dessa semana é:
O que você não suporta em um livro? Por exemplo, você detesta triângulos amorosos? Ou não consegue lidar e desiste de um livro com péssima revisão?
Não consigo lidar com atitudes imaturas. É o que mais me dá raiva e provoca reações exageradas (como xingar a protagonista, gritar, jogar o livro longe, etc). Os que são enrolativos/descritivos demais também são grandes candidatos a serem abandonados.
Fora o básico, né: quando compro uma obra, confio que a editora publicou uma história decente, verossímil, sem buracos e bem revisado.
O que te tira do sério durante as leituras?
Imagino que esse mês tenha sido um pouco mais normal. Se os próximos mantiverem esse ritmo, não terei do que reclamar.
Recebi alguns marcadores por contribuir no Book Blogger Hop do Murphy’s Library:
Comprei “O Jogo do Anjo” em uma ótima promoção da Ricardo Eletro. Foi uma das únicas compras do mês!
Recebi o kit do livro A Escolha, de Nicholas Sparks; ganhei no sorteio do blog Free to be me, da Cíntia! Diferente do outro que li do autor, esse é protagonizado por adultos, por isso espero que os personagens não tenham atitudes imaturas (e também não quero chorar, será possível?).
Por fim, chegou o kit de livros infantis que solicitei da Fundação Itaú Social. Tenho duas crianças na família, e acho que elas já perceberam que o melhor jeito de passar o tempo comigo é fazendo algo que envolva livros. Fazemos assim: eles leem alguma coisa (ou leio pra/com eles) e depois brincamos de algo que eles queiram.
Os livros dessa coleção estão mais visuais, e chamam mais atenção que os anterior. Títulos: “O ratinho, o morango vermelho maduro e o grande urso esfomeado”, de Don e Audrey Wood; “Lino”, de André Neves; e “Poesia na varanda”, de Sonia Junqueira.
Com os poucos livros recebidos nesse mês, conseguirei me organizar e manter o ritmo de diminuição da pilha. Melhor do que ter muitos livros é ter muitos lidos!
Tive contato com o Halloween desde pequena: essa data é importante para a cultura estadunidense, e sempre é retratada em animações e livros; corresponde ao paraíso infantil – sair de casa em casa, fantasiado, pedindo doces!
Minha mãe nunca deixou eu participar… Era coisa do demo. A única vez em que pude
quase celebrar foi quando dois vizinhos vestiram máscaras e bateram na minha porta e 1. eu levei um susto; 2.teria sido melhor se eles tivessem ido à noite. E minha mãe não deu doces nem nada, eles levaram um sermão falando que aquele era um lar cristão, onde não se celebrava essa data.
As duas questões, religião e Halloween, então intimamente ligadas. O termo se origina da contração de “Allhallow-even”, que em escocês quer dizer “véspera de Todos os Santos”, comemorado no dia 1º de Novembro. Existem outras versões, mas todas semelhantes.
Pedir “doces ou travessuras” está relacionado à reforma protestante na Inglaterra. Os católicos estavam impedidos de exercer sua fé e não podiam tomar parte em atividades políticas. Cansado da situação, Guy Fawkes e outros, que faziam parte de um grupo restauracionista católico, planejaram destruir o parlamento, quando o rei e os políticos estivessem reunidos – levando à revolução dos oprimidos. No dia 5 de novembro de 1605 o plano foi descoberto, e Fawkes, executado. Ele era o responsável pelos barris de pólvora.
A partir daí a data foi celebrada pelos protestantes, que iam nas casas católicas atrás de comidas entoando o mote. Era como se estivessem fazendo troça – “Há, seu plano fracassou! Me dê comida ou eu apronto alguma!” – de vendetta (o que explica o título do post).O costume inglês se fundiu à celebração irlandesa (Allhallow-even) nos Estados Unidos, moldando o evento como conhecemos hoje.
Pra mim, todo motivo é válido pra sair da rotina; finalmente conhecerei H. P. Lovecraft, lendo o livro de contos que ganhei, com uma nail art inspirada na data!
Outras coisas pra fazer:
. Assistir ao filme “Abracadabra”. Não consigo expressar o quanto ele marcou minha infância.
. A Ana Clara fez um post contando quais são os 5 piores filmes de terror, na opinião dela. Se joguem ou não.
. Guy Fawkes ganhou uma história em quadrinhos e um filme, chamado V de Vingança!!! ASSISTAM/LEIAM!
. Comprar doces por si mesmo e fazer uma sessão com as sugestões acima.
FELIZ HALLOWEEN!
Autora: Agatha Christie.
Editora: Nova Fronteira.
“Um homem que trabalha em escritório é capaz de afirmar: ‘Eu gostaria de ser explorador, de lutar com dificuldades em terras distantes.’ Mas quando se vê, o que ele gosta mesmo é de ler os livros de ficção que tratam desse assunto, e que no fundo prefere a segurança e a relativa comodidade de uma cadeira de escritório.”
Pode-se dizer que meu vício em leitura ficou acentuado a partir da 5ª série (atual 6º ano), quando mudei de escola e tive acesso à uma grande biblioteca – com a possibilidade de pegar até três livros por vez! Um dia, peguei “Os Crimes ABC”, da Agatha Christie; daí, não foi preciso mais nada para virar fã de romances policiais, especialmente da autora.
Depois que li o que pude e os que comprei, ela ficou um pouco esquecida no meu cantinho de autoras preferidas. Tive a chance de voltar aos romances quando entrei na faculdade e obtive acesso à outra biblioteca. Escolhi Morte nas Nuvens porque ele apareceu em um episódio de Doctor Who (♥).
Na trama, uma morte ocorre dentro de um avião em pleno voo. Aparentemente se trata de uma picada de maribondo, até que encontram uma pequena flecha, que foi embebida em veneno de cobra. Ninguém foi visto com uma zarabatana, nem se aproximaram o suficiente da vítima para feri-la.
O detetive Hercule Poirot estava neste mesmo avião; ele não se envolveria no caso, se não tivessem encontrado a zarabatana justamente embaixo de seu assento. Para provar sua inocência (ainda que ninguém duvide dela), o detetive parte em investigação, junto com a polícia inglesa, para descobrir quem é o assassino.
Uma das coisas que mais gosto de fazer nesses livros é tentar descobrir o criminoso antes do final. Na maioria das vezes acabo duvidando de tanta gente, que no fim eu acertei, de um jeito ou de outro! De tanto chutar, mas enfim.
Os romances de Agatha contam com alguns personagens regulares – Miss Marple e Hercule Poirot, por exemplo. Eu prefiro as histórias com o belga baixinho e bigodudo! Todos que li se passavam em Londres; é um dos lugares que quero ir antes de morrer, e já conheço a sociedade do séc. 18, retratada nos livros de Jane Austen. Nestes livros tenho informações sobre o começo do séc. 20. Pretendo aprender sobre nosso século pessoalmente – e se pra entender o presente é preciso conhecer o passado, estou no caminho certo.
Sendo esta uma das minhas autoras preferidas, já fiz muitas recomendações e tive a felicidade de obter retornos positivos. O personagem é bastante carismático, e a escrita de Agatha, muito envolvente. Não é possível que você não se encontre entre algum de seus 80 livros!
É fato que a cada dia surgem mais e mais blogs de livros no Brasil e tem muito blogueiro bom por aí que não é conhecido. Inspiradas pelo Book Blogger Hop que a Jennifer criou no Crazy For Books, e do qual participamos na versão em inglês do site, nós decidimos montar uma versão brasileira. A ideia é mostrar a diversidade de blogs literários que temos no Brasil—e conhecer um pouquinho mais dos blogueiros também. – Murphy’s Library.
A pergunta dessa semana é:
Quando você pega pra ler um livro que NÃO é do gênero que você geralmente mais lê, qual é o gênero escolhido? Na sua opinião, quais os melhores livros nesse gênero?
Observando minha lista de livros lidos, o que mais aparece é fantasia; acho que o que aparece casualmente pra mim são os YA’s (e alguns chick-lits), e eu sou arrastada para o “mundo real” de algum personagem. De maneira geral, toda história que for contemporânea e sem fantasia me tira da zona de conforto – ou eu estou em um mundo paralelo, ou no passado, com os clássicos.
Não consigo escolher o melhor entre eles. O que mais gosto, entre os YA’s, são: “Anna e o Beijo Francês”, “A Culpa é das Estrelas”, “Sereia” (tem um pouquinho de sobrenatural) e “As Vantagens de Ser Invisível”. Chick-lits: os romances independentes da Sophie Kinsella!
Você lê determinado gênero mais do que outros? E quais são lidos casualmente?
Bora ver o que chegou pra mim em Setembro? :D
Fiz algumas compras no Submarino – e aí que percebi o quanto o blogueiro literário é importante: Julieta eu comprei por causa dessa resenha, e A Batalha do Apocalipse, por causa dessa.
Pra completar a compra, pedi um Harlan Corben. Li só um dele, Desaparecido Para Sempre, e não vejo a hora de voltar pro gênero!
Ganhei um sorteio no Sempre Nerd! É um pocket de H. P. Lovecraft, um conhecido autor de livros de terror. Já me recomendaram muito, e não sabia nem por onde começar… Taí. Quero ver se passo dia 31 entretida com ele!
E, pra finalizar: minha mãe me deu um livro. Fomos na FNAC e falei tanto que consegui trazê-lo! Já li (emprestado), mas gostei tanto que quero ter a coleção comigo pra reler. Minha mãe. Me deu um livro. Um milagre, minha gente. Com o tanto que tenho aqui no plástico… ;P
“Morta de Medo” é pequenininho, e não daria nada nele se um amigo não tivesse recomendado e emprestado. Se acharem por aí, não hesitem!
Vamos ver o que Outubro trará!
Autor: Chino Anes.
Editora: Novo Conceito.
Comprar: Submarino – Saraiva – FNAC.
" Bem, isso vale para qualquer livro: se não serve pra instruir, serve ao menos para divertir. O problema é quase sempre o leitor...
(...)
O leitor! É ele quem, às vezes, por deficiência na leitura, confunde diversão com instrução. Leva piadas a sério... Aí é que a coisa desanda..."
Nos meus primeiros anos com acesso à internet, passei um bom tempo em sites de mensagens subliminares e algumas teorias conspiratórias. Passei por situações traumáticas… e o assunto ficou pra trás, mas continuo louca com o tema. Paralelo a ele, tem a questão de sonhos, e existem estudos que falam da inserção de ideias enquanto dormimos. Quem nunca viu aquele curso de inglês “aprenda dormindo”?
Eva é uma psicóloga que estuda sonhos lúcidos – que ocorrem quando sonhamos e temos consciência de nossas ações no mundo onírico; deixamos de ser expectadores para atuar. Depois de dar uma palestra sobre o assunto na Universidade de Viena, ela recebe a visita de dois policiais e descobre que sua irmã se jogou de um prédio, e pior: seu filho, que estava aos cuidados da tia, desapareceu. Eva entra em desespero, e para tentar descobrir o que realmente aconteceu com a irmã, e onde está o filho, ela se junta à Yume, uma empresa de jogos que desenvolve o DreamGame. Imagina, jogar enquanto dorme, num mundo onde tudo é possível? Daí entram os serviços de psicóloga e especialista no assunto. Eva se dedicará, mas com cautela: quanto mais ela conhece a situação em que está, mais perigosa ela lhe parece…
Sabe aquele livro que é ficção, mas traz conteúdo – e sem ser maçante? Em “O sonho de Eva” temos contato com alguns conceitos da psicologia e conhecemos os sonhos lúcidos, em diálogos elucidativos. Também é discutida a massificação de informações, influência da mídia e dos jogos no nosso dia a dia. O mais interessante é que o autor não é formando nessa área – sua formação é em Engenharia Eletrônica e Telecomunicações (com pós-graduação em marketing). Adoro livros que combinam informação e diversão – a quote no começo do post serviu perfeitamente!
E é nacional. Fico feliz pela editora ter apostado no autor, e também por termos mais a caminho. Não é o melhor momento para discussão, mas um ponto não podemos ignorar: a literatura brasileira tem muito material de qualidade. O que falta é confiança – do autor, em provar que merece ser impresso; da editora, em acreditar que vende, sim; e dos leitores, que precisam abrir os olhos para esse mercado. Quando isso acontece, temos um resultado como o do livro de hoje…
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Nome: As listas de casamento de Becky Bloom
Autora: Sophie Kinsella.
Editora: Record.
Eu estava sofrendo com promoções; compro ou não compro? Para ajudar a decidir, reassisti pela milésima vez o filme “Os Delírios de Consumo de Becky Bloom”. A ideia era ver o erros da personagem e aprender com eles, mas fui distraída pelo Hugh Dancy. Como não adiantou muito, achei que era hora de voltar pros livros!
Na minha última resenha da série eu estava totalmente descrente. Todas as vezes ela gastava até não poder mais, e no final se via livre das complicações e num happy ending. Pra minha sorte, o cenário variou.
Becky e Luke estão morando juntos em Nova York, e até têm uma conta conjunta! Pensei que veria muitos conflitos por causa dos gastos dela, mas o que mais tem são risadas de como ela faz pra ele não conseguir ver os extratos… Depois desse tempo juntos, ele resolve pedi-la em casamento em uma ocasião e de maneira muito especial.
– Becky... – começa ele, e há um minúsculo ofegar por todo o adro. – Você quer...
– Sim! Siii-immmm! – Ouço o som jubiloso rasgando o ar antes mesmo de perceber que eu abri a boca. Meu Deus, estou tão cheia de emoção que minha voz nem parece a minha. De fato, parece mais...
Mamãe.
Não acredito.
Enquanto giro, ela aperta a boca com a mão, horrorizada.
– Desculpe! – sussurra, e uma onda de risos perpassa a multidão.
– Sra. Bloom, eu me sentiria honrado – diz Luke, com os olhos brilhando num sorriso. – Mas acho que a senhora já está comprometida.
É o paraíso! Escolher entre vestidos de noiva, sapatos, joias, decoração, docinhos e muito mais na imensidão de NY… E o melhor é que tudo será pago pela querida sogra, Elinor! A mãe de Becky também está muito envolvida nos preparativos, mas em uma cerimônia em Oxshott, Inglaterra--
Opa. As duas festas foram marcadas no mesmo dia! Becky terá que abrir mão ou do glamour ou do lar. E, claro, não será fácil.
Uma das minhas personagens preferidas é a Suzy, pois ela tem acesso aos problemas da amiga e procura colocar um freio – coisa que eu faria, se pudesse. Só que, quanto mais elas tentam sair das loucuras, mais a autora do mal as coisas dão errado.
De forma geral, esse livro foi melhor que os outros. Becky está mais estável, o dinheiro que será gasto não é o dela e há uma abertura para a interferência de outros personagens, como Michael, amigo de Luke, e algumas clientes da shopaholic.
A leitura teve ainda outro contexto pra mim: tenho acompanhado pelo Twitter os preparativos do casamento de duas amigas, Kellen e Luciana. Está cada vez mais perto e já identifiquei algumas semelhanças entre a situação delas e a de Becky. Pensem pelo lado bom, meninas: vocês não foram criadas pela Sophie Kinsella – que pelo visto só fica feliz quando vê sua personagem em apuros…
Da esquerda pra direita: Mariana. Era pra ser Rue, mas... vemos que a ideia não foi muito clara. (btw: ela é minha irmã. /q); a Carol(ine), de Katniss; Anna Paula, de Annie; e Maria Clara - minha prima, vivo falando dela aqui e talz - de Katniss também. Essa foto é espontânea, acredite. |
Somos lindos, |
Esta coluna foi inspirada no Garota Que Lê, que por sua vez se inspirou na Audrey, e que eu vi na Kellen. Aqui será recapitulado o que se passou no blog no mês passado!
Lidos em Setembro:
Resenha de Setembro:
Pensamentos:
O começo do mês foi agitado; devorei terminei de ler Vampire Academy, peguei alguns na biblioteca do Instituto e diminui a pilha. Foram muitas resenhas também! Gostei do ritmo, mas acho que não o repetirei tão cedo… =/
Livro favorito de Setembro:
Fica entre “O Sonho de Eva”, “A Abadia de Northanger” e “Lonely Hearts Club”. E Vampire Academy eu já recomendei muito aqui, e sim, virou uma das minhas séries preferidas.
Feitos do mês:
Goodbye, Setembro!
Mas já? O mês passou super rápido, e deixou muitas coisas boas, conseguindo superar Agosto com folga. Foi incrível! Agora sim, estamos na reta final pro fim do ano, e tem tanta coisa acontecendo que poderia parar o tempo bem aqui; me sinto bem (com problemas e realizações aparecendo equilibradamente).
Hello, Outubro!
Minhas perspectivas para o mês: work hard. Muito trabalho pesado, por causa da ONG, atividades extracurriculares e claro, faculdade. No que diz respeito a livros, pretendo ler As Crônicas dos Kane, agora que o último volume foi lançado no Brasil (ainda escrevei um post explicando como lido com séries!).
E tem Halloween no fim do mês! Tô pensando em fazer uma semana especial para ele, lendo contos de Edgar Allan Poe e assistindo filmes de suspense leve. ;P
Começo o mês lendo…
“Rei Lear”, de Shakespeare; a princípio, meu motivo era diminuir a pilha. Combinou de hoje eu começar um curso de teatro, e pelo livro ser escrito de forma dramática, poderei ter outra perspectiva. Faz parte da Coleção Clássicos Abril, num volume que inclui Hamlet e Macbeth.
Como foi o mês de vocês? *-*